54 anos depois, mais de mil líderes religiosos desfilaram em Washington na Marcha de Martin Luther King

Em 28 de agosto de 1963, Martin Luther King proferiu o famoso discurso “I have a dream” (“Eu tenho um sonho”), perante cerca de 250 mil pessoas.

Durante o desfile de segunda-feira, os participantes recordaram, junto ao imponente monumento a Luther King, que a justiça pela qual lutou este reverendo está longe de se ter concretizado e alertaram para a gravidade do momento atual.

“Por que estamos aqui? Estamos aqui para que o país saiba que não toleramos o racismo. Estamos aqui para que o país saiba que não toleramos o fanatismo”, disse um dos oradores, sob fortes aplausos.

Com este mote, religiosos de todos os EUA e várias confissões uniram-se na “Marcha dos Mil Ministros pela Justiça”, promovida pela organização não-governamental de direitos civis National Action Network (Rede de Ação Nacional).

O seu presidente, o influente reverendo Al Sharpton, tinha dito antes da marcha que a violência racista, em 12 de agosto, em Charlottesville, no Estado da Virgínia, tinha dado “um novo significado” este ano ao aniversário da “Marcha sobre Washington” de Luther King.

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