A esquerda que fica em silêncio não representa ninguém

Vamos lembrar que a esquerda brasileira é bem plural e divergente.

Por Stephanie Ribeiro, do HuffPost Brasil

Porém, esse texto é para uma parcela dessa esquerda, composta por pessoas que gozam de alguns privilégios de classe e raça.

Aquele pessoal que teve acesso aos estudos e que hoje se diz “confuso” e em silêncio perante a ascensão dos discursos de extrema direita.

Eu poderia dizer que vejo toda uma população indo contra o governo do PT, ou fazer um texto falacioso usando a frase tão comum pós-manifestações verdes e amarelas:“não existem só brancos de classe média nas manifestações”.

Porém, eu não faço parte dessa esquerda afoita e ignorante sobre a realidade nacional. Eu venho da realidade, mesmo, que é, em sua maioria, composta por pessoas pobres e negras, que teve algum tipo de ascensão nos últimos anos: que usa ônibus e metrô para se locomover, que estudou em escolas públicas e é fruto de uma mãe solteira que ganha menos de dois salários mínimos.

Esse texto, portanto, é para a esquerda que realmente acredita que é muito fácil, por exemplo, para pessoas que residem na periferia de São Paulo ir protestar na Paulista, quando, na verdade, esse contingente passa diariamente de 4 a 6 horas na ida e volta do trabalho para casa.

Eu não acredito que essas pessoas possam se dar ao luxo de pagar R$ 3,80 para ir até a Paulista gritar “Fora PT!”, e mais R$ 3,80 para voltar sem nada nas mãos. Não é só uma questão de pegar um metrô e ir. São diferentes modais, um percurso desfavorável e horas perdidas para quem já se vê sem tempo para o descanso.

Por isso, eu quero pedir: parem!

Parem com essas atitudes quase infantis e sempre constantes de uma esquerda que pós-manifestações da direita brasileira, se mostra preocupada com a ausência de pobres, ou que lembra que eles existem e fazem inúmeras matérias sobre isso.

Apenas pare e pense: nos outros dias, qual seu interesse nessas pessoas?

Eu vejo uma sucessão de textos, artigos e informações sobre essas pessoas sendo divulgado, sendo que quase nunca os veículos de imprensa em questão dão espaços a elas. E me soa estranha a preocupação repentina e também a constatação óbvia de que a população com esse perfil são as que mais sofrem.

A esquerda brasileira que vocês representam se mostra totalmente distante do que é a realidade do verdadeiro “povão” no Brasil, e acredita que farão algum tipo de revolução sem dialogar com essas pessoas, já que reafirmam o local deles como objeto de estudos e não portadores de opinião pública. Novamente viram objeto de teses e devaneios da esquerda afastada da realidade.

É muito fácil se colocar como a “esquerda pensante e política que faria diferente”. Inclusive se distanciando das ações que o governo tomou nos últimos anos e sem ter a mínima noção de raça, classe e gênero. E foco aqui mais em raça e classe, pois até mulheres brancas que se dizem feministas e fazem parte dessa esquerda dizem: “não sei o que pensar e fazer.” Notem que nesse “não sei” existe uma carga enorme de privilégio e de falta de conhecimento sobre como funciona a máquina brasileira.

Estamos falando de um País que teve quase 400 anos de escravidão, ou seja, um País que cresceu em cima da exploração indígena e negra, que rendeu recursos que atualmente ainda mantém a realidade de alguns poucos no poder. Um poder que não foi quebrado nos governos petistas, pois foi construído há séculos e não anos. Não podemos ser ingênuos perante a isso.

A esquerda que fica fazendo “memes evidentes” sobre a pequena classe média se esqueceu que, por trás disso, está a constatação de que ainda não superamos o Brasil de séculos atrás. Está o fato que ainda não superamos as capitanias hereditárias, os “homens bons” do Brasil colônia e muito menos a corrupção, que é estrutural e não uma questão de caráter de alguns.

O quadro político nacional não reflete a pluralidade do Brasil e ele não muda mesmo que pequenos partidos tenham as mesmas condições que os grandes. Eu sinto que entre a direita e a esquerda que tem espaço, representatividade e voz, as diferenças são muito tênues. E não há um esforço da própria esquerda para mudar isso.

E ninguém realmente dialoga com o “povão”

Ninguém dialoga com o povo porque a maioria dessas pessoas que representam quadros políticos no País, não saíram do chamado “povo”. Elas são pessoas que gozaram de privilégios ao longo da sua vida. Independente da escolherem a esquerda ou a direita.

A questão é que o Partido dos Trabalhadores possibilitou algumas mudanças na estrutura social nacional, algo que não víamos há anos. Uma série de programas sociais e assistências que viabilizou um salto social.

Um exemplo disso: em quatro gerações da minha família (desde o meu bisavô escravo, meu avô pintor de paredes, minha mãe auxiliar hospitalar), só eu consegui me entrar e me formar em uma faculdade, mesmo que particular, com cinco anos intactos e com notas acima da média.

São esses pequenos impactos individuais que não são entendidos pela esquerda “tradicional”, pela direita, e nem por quem faz parte de ambas. Minha família se mostra totalmente contra o governo do PT, mesmo que nesses dez anos tenhamos sido gratificados com melhorias vísiveis na nossa geladeira, currículo e salários.

Mas estamos perdidos no que pensar: a mídia se mostra tendenciosa e, em contrapartida, a “suposta esquerda” se mostra em cima do muro, completamente perdida e sem tomar nenhum posicionamento.

O que eu sei é que o PT, para implementar o Bolsa Família, o Prouni, as Cotas, o Fies, e outros programas fez um pacto com o “diabo”, esse “ser” que na política tem nomes e recursos, mas não aparece. Com esse pacto o partido garantiu a ascensão, mesmo que mínima de alguns, e a melhoria na vida de muitos outros. Afinal, é realmente em números que vemos a diferença do governo PT no Brasil e não em achismos. A mudança que uma PEC das domésticas ou um Bolsa Família sendo direcionado para mulheres faz é impressionante.

Não é à toa que outros países estudam determinados fenômenos e políticas implementadas nesses últimos anos no Brasil. Só quando nos deparamos com matérias que mostram que o Bolsa Família garantiu a liberdade e empoderamento de mulheres das classes mais baixas e regiões mais afastados do dito “centro político” é que entendemos o poder de medidas desse tipo e como seu impacto está relacionado a três fatores: raça, classe e gênero.

E isso incomoda.

Incomoda desde os letrados de esquerda que nunca imaginaram que esse avanço viria de um partido que tem um operário sem ensino superior como símbolo, até a direita que não aceita ou valoriza as mudanças que o governo PT promoveu.

E talvez seja ingenuidade minha acreditar que tanto a direita, quanto a esquerda, querem dialogar. Afinal o que vemos é uma repetição desse padrão excludente político até em “pequenos poderes” como o centro acadêmico universitário, por exemplo.

Ninguém no Brasil quer dar para a mulher, o negro, e para o pobre o lugar que é de destaque dele por direito para falar e representar a si mesmo.

É inimaginável, até mesmo para mim, refletir sobre o que se passa na cabeça de quem sempre fez do pobre, do negro e do nordestino seu objeto de estudo. É difícil entender que esses “personagens” se vêem mais no ex-presidente torneiro mecânico, do que no intelectual que detêm todos os dados sobre o que é ser “pobre, negro e nordestino” e assina colunas em grandes jornais.

Esse é o fracasso da esquerda nacional e o motivo pelo qual ela se mostra extremamente estagnada, parada e sem ações efetivas perante a ascensão mesmo que pequena de alguns grupos marginalizados. E, do outro lado, está o discurso massivo de uma bancada evangélica que vem ganhando espaço e força.

A crítica ao governo é sempre pertinente e necessária

Em todo pacto com o diabo você será cobrado e o PT está sendo. Nunca houve garantia de que acabaríamos com um “final feliz”. Acredito realmente que é complicado buscar soluções e fazer política em um País que superou o terror da escravidão há pouco mais de 100 anos, que viveu uma ditadura muito recente e que ambas tragédias sociais e democráticas são mais romantizadas e pinceladas do que realmente debatidas.

Falta contextualização para a direita da dancinha de domingo, mas falta muito mais para a esquerda. Afinal, existe um erro enorme na forma como a nossa histórianão é contada. Não conseguimos ter um real panorama sobre onde o País está atualmente, porque não chegamos nem a entender o passado.

Ninguém sabe ainda lidar com esses impactos negativos na história recente do Brasil. Não foram só questões sobre direitos políticos. A escravidão e a ditadura tiveram muita influência na forma como se faz e pensa educação, distribuição territorial, saúde pública, economia, direitos e deveres por aqui.

O Brasil não suportaria um golpe, não porque é triste tirar o governo atual do poder. E sim porque ainda não superamos outros marcos na nossa história. E esse é o ponto chave do debate. Não existe justificativa plausível para a esquerda nacional que se silencia ou assume um discurso: “fora presidência, congresso e senado”.

O que vivemos é uma tragédia na esquerda nacional. A partir do momento que entendemos que a ascensão desse discurso fascista e de tomada de poder de qualquer forma, muitas vezes é cogitado como “bem-vindo” pela esquerda que diz: “precisamos de uma revolução e renovação”. Não existe nada de positivo e otimista nas ruas tomadas por pessoas que vão ao lado de quem pede intervenção militar, se diz contra cotas, direitos trabalhistas para domésticas e repressão de homossexuais.

Quem anda do lado de extremistas já tomou um posicionamento

Mas quem se mantém sem dizer nada, também já tomou uma posição. A esquerda que “se pudesse iria para as ruas com essas pessoas”, usa o discurso de que “nem todos são fascistas”.

Para eles, não basta os apontamentos de que são uma maioria branca e com rendimento acima de cinco salários mínimos que vai para as ruas. Eles usam faixas com discursos machistas, anti democráticos, elitistas e que clamam por alguns nomes que são claramente corruptos.

Então, o que é preciso?

A esquerda que por questões individuais assume o lado de quem entende essas pessoas, está tomando uma posição e inclusive dizendo com quem ela vai dialogar.

Alguns se impressionaram com o fato de mais de 3 milhões de pessoas irem para as ruas, mas esquecem que só a periferia de São Paulo tem um número muito maior de pessoas. No País, se fala em mais de 11 milhões morando em favelas.

A minha pergunta é: quando nós vamos dialogar com essas pessoas? As querealmente são afetadas por qualquer governo? As pessoas que a esquerda ainda olha de cima para baixo? As pessoas que a gente ainda questiona quando querem ter espaço e lugar de fala?

As pessoas que a partir do momento em que pisaram em espaços dominados pela elite se viram desamparadas e sem apoio? As que continuam ganhando os piores salários e ocupando as profissões com maior insalubridade? Essas que parecem mais a babá do a mãe?

Porque sim, existe uma parte da esquerda que teve babá, empregada, diarista e que continua tendo. E, mesmo assim, se julga superior à direita e próxima à nós, que viemos de uma outra realidade, contextos, classe e temos outra cor, inclusive.

Não vamos para frente enquanto esquerda se não fizermos a autocrítica

Estamos vendo até a parte de uma esquerda brasileira possibilitar o apoio, mesmo que silencioso, da democracia sendo colocada em cheque, sem entender que se isso acontecer a corda arrebentará para o lado mais fraco. E esse lado tem tem cor, gênero e território facilmente identificável.

Nossa existência só serve para dados estátisticos e textos bonitos nas redes sociais, afinal a esquerda privilegiada nunca comprou realmente nossas brigas e necessidades.

Enquanto uma parte da classe média se mostra totalmente indignada com o governo e uma outra parte da esquerda que em nenhum momento foi despreviligiada pelo governo Lula/Dilma, afinal não foram eles que acordaram um dia e viram o exército invadindo suas casas, ou seus direitos serem negociados com a Igreja, partidos de extrema direta, e qualquer um menos nós mulheres negras que somos as que realmente mais morrem nos abortos clandestinos.

Nós negros vimos os números do genocídio negro aumentando, a possibilidade de uma mulher negra morrer aumentar duas vezes mais e mesmo assim negros apoiam e não SE MANTÉM EM SILÊNCIO perante as atrocidades que a direita vem fazendo na política nacional. Isso é evidente quando grupos assinam cartas de apoio a Dilma da época das eleições, e novamente no começo desse mês.

Negros que poderiam se abster se colocam na linha de frente, e inclusive deveriamos ter a chance de poder fazer essa escolha, estamos falando e comprando uma briga que no final sempre vai evidenciar aquela máxima: que entre a esquerda e a direita, continuamos negros. Paralelo a isso pessoas brancas até mesmo de partidos que se julgam melhores do que tudo que já foi feito, conseguem ver fatores positivos.

“Aécio foi vaiado”. E dai?

“Por outro lado, as revoluções proletárias, como as do século XIX, se criticam constantemente a si próprias, interrompem continuamente seu curso, voltam ao que parece resolvido para recomeçá-lo outra vez, escarnecem com impiedosa consciência as dificiências, fraquezas e misérias de seus primeiros esforços, parecem derrubar seu adversário apenas para que este possa retirar da terra novas forças e erguer-se novamente, agigantando. Diante delas, recuam constantemente ante a magnitude infinita de seus próprios objetivos, até que se cria uma siatação que torna impossível qualquer retrocesso.”

O 18 Brumario de Luis Bonaparte, por Karl Marx.

As vaias que vão para um e que não vão para outros que representam, inclusive, a extrema direita, é que me fazem temer mais.

O que está em jogo é uma disputa de narrativas de um partido que se vendeu para o “diabo” para garantir as chamadas “pequenas revoluções” na vida de alguns. Que fez com que o pedreiro, a empregada, e seus filhos possam realizar o sonho de querer fazer uma faculdade, possam ter um computador, uma televisão e talvez até uma geladeira. As mudanças ficaram da porta para dentro, e isso é nítido.

A gente ainda morre, a gente ainda sofre e ainda somos os mais afetados por qualquer “crise”. E mesmo assim, ninguém vai para rua por esses motivos. O que foi feito nos últimos anos, é pouco. Mas fez a diferença. E é essa a revolução pequena que vem incomodando desde quem vai para as ruas fazer sua manifestação verde e amarela, até quem ainda não sabe qual lugar ocupar na disputa política.

O que está em jogo é o protagonismo de uma luta que antes vinha sendo feita por pessoas que não a representavam, e que hoje essas pessoas podem dizer: “Eu falo por mim. E talvez isso não seja positivo e dê medo”.

Medo esse que também está em uma parcela da esquerda brasileira. E fica evidente quando é só a esquerda branca de classe média média/alta que se mostra sem ação nesse momento; que não consegue ponderar as diferenças de mais de 10 anos no governo do PT.

É só essa esquerda que ocupa universidades com seus discursos que ainda não representam nada, nem a si mesmo, pois não é capaz de quebrar laços ou interferir nas decisões tomadas no próprio grupo familiar. É a esquerda que não consegue superar os muros do espaço universitário de fato no quesito político. É a esquerda que se diz falar por todos, mas, na verdade, fala por si.

Não é a esquerda caviar, é a esquerda nostálgica, presa no que era ser de esquerdaa 40, 50 anos atrás, retomando sempre o jeito de se vestir, a barba, as músicas, mas não o conceito político e a análise de conjuntura.

“A ressurreição dos mortos nessas revoluções tinha, portanto, a finalidade de glorificar as novas lutas e não a de parodiar as passadas; de engrandecer na imaginação a tarefa a cumprir, e não de fungir de sua solução na realidade. De encontrar novamente o espírito da revolução e não de fazer o seu espectro caminhar outra vez.”
O 18 Brumario de Luis Bonaparte, por Karl Marx.

Estamos presos nos livros e a intelectuais de outros países, nas revoluções de outros contextos, numa luta que hoje não seria mais possível. É a esquerda que quer pegar em armas mas não sabe o que isso significa. É a esquerda que pensa numa grande revolução, mas desconsidera que agora a filha da empregada estuda na mesma sala de aula que ela. É a esquerda que desconsidera pensar fora do eixo rio-são paulo.

É a esquerda que “simboliza” e romantiza a pobreza. É a esquerda que nunca pegou ônibus e ficou mais de três horas dentro do transporte público tentando chegar em casa. É a esquerda que não sabe o que é abrir a geladeira e não ver comida. É a esquerda que não sentou no pé dos avós e escutou como era a vida do bisavó, tataravó escravo. É a esquerda que diz que vai “salvar” a periferia, mas nunca falou com alguém da periferia sem fazer dessa pessoa um símbolo.

É a esquerda que, inclusive, vive de fazer das minorias um símbolo enquanto, na verdade, a maioria dos eleitos pelo seu partido que julga fazer a diferença, não foge do padrão homem branco e de classe média média/alta.

É a esquerda que sempre teve acessos e continua tendo, e que sabe que se tudo piorar ela pode “fugir” com facilidade. É risonho que a mesma esquerda que quer a democratização dos meios de comunicação, se sente amedrontada quando as minorias usam redes sociais para dizer o que pensam.

É a esquerda que não acredita nem no que diz. Mas que sonha em entrar na história de alguma forma e não sabe como, então a possibilidade de um golpe não seria tão ruim, não é mesmo? É a esquerda que falhou.

E que continua falhando quando diz: “não sei o que falar sobre isso”. Quando ela poderia e deveria estar falando, pois o lugar que ela ocupa ainda não é ocupado por nós negros, nós de origem realmente pobre, nós que não temos nenhum dos pais com diploma universitário, e que sabemos o que é ser a base da pirâmide.

Que diz que faria diferente, mas não faria. Pois não saberia. Apenas fica repetindo as mesmas falhas quando venera símbolos sem contextualização histórica e análise crítica, achando que se copiarmos o que já foi feito se garante os mesmos resultados.

É a esquerda que tem coragem de dizer diante de tudo o que está havendo que “não vê problema”, afinal “está tudo tranquilo e favorável” para si. Isso não é uma quebra. Esse texto é só a resposta para quem disse: “é tempo da esquerda se renovar no país”.

As pequenas revoluções, muitas vezes individuais, tem impactos coletivos e não podem ser ignoradas por vocês. Vivemos sim mudanças que não foram na base do heroísmo, terror e guerra civil. Vivemos sim a época da revolução. E precisamos ainda de abertura para que o diálogo aconteça e isso está com vocês.

Essa renovação que tanto querem, está acontecendo ainda muito individualmente. Ela é nossa e precisa se alastrar e ser coletiva. É hora da esquerda ser realmente plural erepresentativa.

A minha revolução é o primeiro diploma universitário da família sendo o meu. Talvez você não entenda. Porém não deixe que isso pare.

“A revolução social do século XIX não pode tirar sua poesia do passado, e sim do futuro. Não pode iniciar sua tarefa enquanto não se despojar de toda veneração supersticiosa do passado.”
O 18 Brumario de Luis Bonaparte, por Karl Marx.

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