Envie seu texto para o Portal
sexta-feira, janeiro 22, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

    Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

    Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

    Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mulheres pretas acadêmicas

    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

    Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

    ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Reprodução/Facebook

      O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

      Bianca Santana - Foto: João Benz

      “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

      Arquivo Pessoal

      O Sol de Cada Um

      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

      Imagem: Arquivo Pessoal

      “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

      Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

      Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

      Pixabay

      Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

        Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

        Divulgação

        Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

        Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

        Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

        Arte por Raquel Batista

        O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

        Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

        Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

          Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

          Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

          Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Mulheres pretas acadêmicas

          Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

          Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

          Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

          Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

          Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

          Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

          Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

          Divulgação

          2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

          A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

          ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Reprodução/Facebook

            O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

            Bianca Santana - Foto: João Benz

            “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

            Arquivo Pessoal

            O Sol de Cada Um

            Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

            Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

            Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

            “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

            Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

            Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

            Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

            O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

            Imagem: Arquivo Pessoal

            “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

            Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

            Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

            Pixabay

            Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

              ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

              O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

              Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

              O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

              ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

              Divulgação

              Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              Arte por Raquel Batista

              O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

              Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

              Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              “Há um mercado da morte. Há uma tolerância absoluta da sociedade com essa violência institucional”

              A socióloga Vilma Reis, em conversa com a jornalista Claudia Correia, conta a história da Organização das Mulheres Negras no Brasil, critica a violência policial, o genocídio da juventude negra e aponta estratégias de ação para o controle social das políticas públicas

              31/08/2020
              em Mulher Negra, Violência Racial e Policial
              Tempo de leitura: 10 min.

              Fonte: Caderno de Notícias, por Claudia Patrícia Correia
              Vilma Reis (Foto: Lúcio Távora/Ag. A)

              Vilma Reis (Foto: Lúcio Távora/Ag. A)

              Entrevista exclusiva ao Caderno de Notícias (CN) com Vilma Reis, socióloga, filha do Terreiro do Cobre, ativista do Movimento de Mulheres Negras do Brasil, mestra em Ciências Sociais, doutoranda em Estudos Africanos, defensora de Direitos Humanos e co-fundadora da Mahin Organização de Mulheres Negras. É pesquisadora associada ao ICEAFRO – Instituto Ceafro, foi ouvidora geral da Defensoria Pública da Bahia (2015 a 2019) e presidenta do Conselho Nacional de Ouvidorias Externas das Defensorias Públicas no Brasil (2018 a 2019).

              Em conversa com a jornalista Claudia Correia, Vilma critica a violência institucional e a ação da polícia que atinge de forma mais cruel a juventude negra. Defende a organização das comunidades para o exercício do controle sobre as políticas públicas e aponta alternativas de ação para o combate à pandemia da Covid-19 a partir dos movimentos sociais. Confira! [Áudio disponível no final]

              Caderno de Notícias – Você tem se destacado nacionalmente no Movimento de Mulheres Negras, como se deu esse processo de engajamento político nessa militância pelo “Bem Viver” articulando as lutas de classe, gênero e raça?

              ArtigosRelacionados

              Arquivo Pessoal

              Governo do Rio sanciona Lei Ágatha, que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes

              15/01/2021
              Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/Redes Sociais DHBF

              Oito corpos são encontrados em Belford Roxo, Baixada Fluminense

              15/01/2021
              Mãe de Emily Victoria Silva dos Santos, 4, fala durante protesto após morte da menina em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense - Nicola Pamplona/Folhapress

              Por que matam os nossos pássaros negros?

              13/01/2021

              Vilma Reis – Eu comecei com 15 anos no movimento social, desde o Colégio Presciliano Silva, desde a minha escola lá. Eu nasci em Marechal Rondom, cresci em Nazaré das Farinhas, no Recôncavo. Quando eu vim para Salvador definitivamente, já que eu vinha todo ano, ajudar meu pai em barraca de festa de largo, quando eu voltei para Salvador com 13 anos fui estudar na Vila de Menores, em Paripe, no Colégio Edson Tenório. Desde lá que eu me envolvo com o teatro comunitário, com as lutas para organizar horta, formação de plateias, nesta escola fantástica que era a Vila de Menores em Paripe. Eu era semi-interna, passava o dia todo na escola e só voltava para minha casa no final da tarde. Eu tive uma escola muito bacana, uma escola pública onde eu tive os primeiros contatos com a língua estrangeira, com o inglês, o francês. Essa escola mudou muita coisa em minha vida, através da SUBA nós fomos para a inauguração dos museus, o que se fala como tão sofisticado, formação de plateia, através da SUBA que era a empresa pública do governo do estado, nós íamos em todos os espaços de cultura fazer formação de plateia, imagine, em 1983.

              Então quando eu cheguei em 85/86 no Colégio Presciliano Silva, já na 6ª, 7ª, 8ª série, que era assim o nome, eu já cheguei envolvida com o movimento em defesa da escola pública. Eu já cheguei assim mesmo e de lá para cá, nesses 35 anos, agora eu tenho 50 anos, o que eu fiz foi participar da luta política na minha cidade, no meu estado e no meu país. Então é claro eu sinto que essa articulação das lutas de raça, gênero e classe elas estão intercruzadas na nossa vida, e nós nos colocamos contra o desenvolvimentismo, um discurso em torno do desenvolvimento, do progresso, deixando a população negra e particularmente as mulheres negras para trás. Nós somos contrárias. Eu sou uma ativista do Movimento de Mulheres Negras, sou da Mahim, Organização de Mulheres Negras e nós que construímos a Marcha de Mulheres Negras que culminou nesse movimento fantástico, em 2015, em Brasília e que dá seus desdobramentos nesse momento em todo o Brasil, nós afirmamos o Bem Viver como uma proposta nossa, da visão que nós temos de que a natureza precisa ser respeitada, que os recursos naturais não são inesgotáveis e que precisamos ter outra relação com a sociedade e a economia.

              Seus discursos nos espaços de debate público sempre são bem ilustrados por uma literatura robusta. Você se considera uma “intelectual orgânica”? Como concilia carreira acadêmica com a militância política?

              Eu me considero sim uma intelectual orgânica. Eu penso que os nossos títulos de graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado e todos os títulos que nós temos, toda a nossa produção intelectual acadêmica, ela deve estar à disposição da libertação de nosso povo. Foi assim que a gente aprendeu com Lélia Gonzalez, com Amílcar Cabral, com Luísa Bairros e com todas as nossas irmãs que construíram a luta, Beatriz Nascimento, Abdias Nascimento, Carolina Maria de Jesus e toda essa geração que está de pé aqui nesse momento, como Edson Cardoso, Sueli Carneiro, todas essas mulheres. Makota Valdina nos ensinou, ela nos disse que nós somos instrumento, somos continuidades, essa lição que nós aprendemos também com Luísa Bairros. A minha carreira acadêmica está completamente em consonância com a minha militância política. Eu sou uma mulher de práxis, de pesquisa-ação. O sentido que eu dou para minha produção acadêmica, meu trabalho de graduação que é “A operação Beiru: falam as mães dos que tombaram”, a minha dissertação de mestrado que é “Atocaiados pelo Estado: As Políticas de Segurança Pública implementadas nos bairros populares de Salvador e suas representações de 1991 a 2001”, portanto eu pesquisei uma década. Essa é uma década que custaram, muitas, milhares de vida na Bahia e eu pesquisei os bairros populares de Salvador, a dor das mães negras e essa tragédia que é a matança de jovens negros. Eu acompanho e estou junto com outras companheiras como Ana Flauzina, Ana Paula Maravalho, e tantas outras mulheres negras, nós criamos um campo de pensamento no Brasil que é como abordar essa questão da violência, da letalidade, mas, ao mesmo tempo como a gente fortalecer uma agenda de direitos humanos e de direito à vida para a população negra. Então o meu trabalho de graduação defendido em 2001, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, a minha dissertação de mestrado defendida em 2005, na mesma instituição, e nesse momento através do Pós Afro, eu desenvolvo e finalizo minha tese de Doutorado, são todas no mesmo campo. No ano passado eu produzi com as companheiras da USP o “Interfaces do genocídio no Brasil”, um livro importante sobre gênero, raça e classe nessa questão do confronto do Estado, do braço armado do Estado, que compromete a vida do povo negro. Eu penso que esse nosso discurso público só faz sentido se realmente for no espaço de construção coletiva e para nós fortalecermos uma agenda para inclusive mudar a atitude inclusive do Sistema de Justiça.

              “HÁ UM SILÊNCIO SOBRE A AÇÃO VIOLENTA E COVARDE DO ESTADO CONTRA O POVO NEGRO.”

              Como você vê o debate sobre a violência policial e o combate ao Racismo na Bahia?

              Eu considero que tem um grande silêncio sobre essa questão. Há um silêncio sobre toda essa violência que percorre o Nordeste brasileiro, há um silêncio sobre a ação violenta e covarde do Estado contra o povo negro e particularmente quando você vê que os cemitérios de Salvador, a maioria das pessoas enterradas nos cemitérios populares, de Paripe, Plataforma, Periperi, Quinta dos Lázaros, e se você vai a Simões Filho, a maioria das pessoas nasceram depois de 1990. Isso é uma tragédia. A gente está falando de milhares de pessoas, e o impacto para essas mães que muitas vezes se tornam mortas-vivas. Há um mercado da morte. Há uma tolerância absoluta da sociedade com essa violência institucional. O que nós que somos defensoras dos direitos humanos estamos buscando fazer é exatamente desconstruir essa naturalidade, enfrentar essa naturalização que se alimenta da desumanização da juventude negra, da população negra em geral, do desrespeito e aniquilamento à voz e à posição das mulheres negras. Então essas questões que nos custam muito caras e que tem a ver com a banalização da vida negra, tem a ver com a manutenção de regras que são neocoloniais, que é de acordo com esses privilégios seculares de manutenção da branquitude sem questionar privilégios, como bem nos disse Milton Santos e que a gente tem levantado em todos os nossos trabalhos. Eu sou uma pesquisadora que estou quase há 30 anos em campo, eu entrei na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas em 1995, na graduação, e eu já vinha de uma longa experiência de trabalho dentro do movimento de mulheres, desde 1990, quando criamos o Coletivo de Mulheres Negras da Bahia. Tenho uma posição que foi formada no movimento de mulheres negras, de não aceitar essa naturalização que desumaniza mulheres negras, homens negros, anula a existência dos homens negros e aniquila a esperança da juventude, da adolescência e da infância negra. Sem falar no aniquilamento de idosos negros, o desrespeito às mulheres negras idosas e tudo mais. Nós precisamos fazer enfrentamento político.

              As mulheres continuam sub-representadas nos Poderes Públicos, particularmente as negras. Como você avalia o processo de escolha da candidatura à Prefeitura de Salvador pelo Partido dos Trabalhadores?

              Em relação a esse processo das pré candidaturas, e todo o processo que nós lideramos em Salvador desde o dia 2 de julho de 2019, com o movimento Agora é Ela por uma cidade de direitos é importante a gente dizer que sim as mulheres, e todas as mulheres continuam violentamente sub representadas nos poderes públicos no Brasil, Mas, a situação das mulheres negras é dramática. Nós precisamos colocar isso sobre a mesa. Nós decidimos incidir na questão política de Salvador depois de 470 anos de ocupação colonial do poder. Nós tomamos os tabuleiros das mãos dos players da política. A gente está fazendo esse debate particularmente com o campo dos homens brancos mais velhos, de classe média que governam com mão de ferro os partidos de esquerda na Bahia e no Brasil. Essa vitória momentânea que nós tivemos com esse projeto e essa consulta que a companheira Benedita da Silva fez ao TSE é muito importante. Nós temos uma representação de 2,1% de mulheres negras nos espaços de poder e nós temos também uma baixíssima representação de todas as mulheres no congresso nacional brasileiro, por exemplo. Mas, nós acreditamos que a movimentação política que nasceu em Salvador ela definitivamente mudou o Brasil, mudou as eleições de 2020 e nós acreditamos numa mudança muito mais profunda, nós estamos plantando essas possibilidades de mudança agora e nós ainda vamos colher muitas respostas importantes de mudança para frente. Essas são questões fundamentais para nós.

              Que estratégias você considera importante para ampliar a presença das mulheres negras na Câmara Municipal de Salvador nas próximas eleições?

              É importante a gente dizer que é importante termos recursos para investir nas campanhas, termos o cuidado de ponto de vista da comunicação eleitoral, do que se faz com as campanhas das mulheres negras. É muito necessário e urgente que as candidaturas das mulheres negras não sejam tipo simbólicas, para experimentar. A gente precisa acreditar que são projetos viáveis, viabilizar esses projetos, fortalecer esses projetos, apoiar amplamente a iniciativa das mulheres negras. A posição do Fórum Marielles é definitiva nessa questão aí, nessa posição política que colocamos sobre a mesa, que estamos conduzindo uma revolução nesse momento. O Fórum Marielles que nasceu aqui em Salvador, um ano depois do brutal e covarde assassinato da nossa irmã Marielle Franco, nós precisamos botar essa questão de pé mesmo. É preciso ter mídia training, é preciso ter o cuidado editorial do material, garantir ter tempo de TV e de rádio, todos os espaços e todos os direitos que tem a candidatura de um homem branco. É preciso que a gente canalize para as candidaturas das mulheres negras. É assim que a gente vai mudar essa cultura política e garantir efetivamente a alternância nos espaços de poder. Sem essas mudanças estruturais a gente não provoca mudança necessária no desenho do poder na nossa cidade, no nosso estado, no nosso país.

              “NÃO É POSSÍVEL A GENTE AGUENTAR OS DESDOBRAMENTOS DA PEC 95 NAS NOSSAS VIDAS, COM O CONGELAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM SAÚDE, EDUCAÇÃO, POLÍTICAS SOCIAIS.”

              A partir de sua participação no Comitê Comunitário Virtual de Monitoramento das Ações de Enfrentamento da Covid-19 nos Bairros Populares de Salvador como você avalia as ações dos governos municipal e estadual no combate à pandemia?

              O Comitê para a gente é uma experiência política de organização comunitária muito importante porque é daqui que a gente está construindo a proposta de fazer a formação continuada de Educação em Saúde e também fortalecer as representações comunitárias, as lideranças, fazendo emergir uma juventude nos bairros de Salvador. Nós já estamos em 60 bairros de Salvador, em diferentes regiões, estamos em Cajazeiras, Águas Claras, Paripe, Alto do Cabrito, Calafate, região da San Martim, Liberdade, Engenho Velho da Federação, Calabar, São Marcos, Canabrava, Nordeste de Amaralina e tantas outras regiões. É importante a gente dizer uma coisa: a sensação que nós temos é que esse espaço de organização comunitária tem feito com que a gente retome a organização política nos bairros para garantir que tenha controle social da gestão pública municipal e sobre a gestão pública estadual. A garantia e a efetividade da DEAM Digital é um exemplo. Nós pautamos a questão do vale alimentação para os estudantes da rede estadual. No início o governo tinha profunda resistência e foi graças ao trabalho incansável do comitê junto com a Defensoria Pública, fazendo incidência política que nós garantimos. Nós temos muita fé e realmente uma posição política de fortalecer essa posição que é da sociedade. Antes da pandemia da Covid-19 vergonhosamente Salvador tinha uma cobertura de 37% da saúde básica, um município que é uma metrópole, que tem a gestão plena da saúde. Isso é uma coisa vergonhosa. Graças a essa ação política, organizada, coordenada, que a gente está garantindo, e provocando alguns constrangimentos tanto no governo municipal como no estadual. O abandono da situação de Ilha de Maré e das outras ilhas que compõem Salvador, quer dizer todas as medidas que estão sendo tomadas é graças a nossa ação de controle social. Tenho muita esperança que a gente pós-pandemia continue essa organização porque não é possível a gente aguentar os desdobramentos da PEC 95 acontecendo realmente em nossas vidas, com o congelamento dos investimentos em saúde, educação e políticas sociais. A resposta para nós passa exatamente por essa organização, controle social e vigilância política e democrática para a efetivação das políticas públicas para que a única política que chegue em nossa vida não seja absurdamente o braço armado e covarde do Estado, para destruir vidas e aniquilar esperanças. Nós não aceitamos o sabotamento da esperança de nosso povo. E a forma que a gente tem para responder é essa.

              Entrevista concedida a Claudia Correia em 25/08/2020

              Caderno de Notícias · Entrevista com Vilma Reis
              Tags: #BlackLivesMatter#memoriatemcor#vidasnegrasimportamgenocídio da população negraVilma Reis
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Silvio Almeida: “Quem quer civilizar o Brasil não pode temer o poder. Temos de nos livrar dessa alma de senhor de escravo”

              Próxima Postagem

              Nota em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das meninas e mulheres e em repúdio à Portaria Nº 2282 do Ministério da Saúde

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Arquivo Pessoal
              Violência Racial e Policial

              Governo do Rio sanciona Lei Ágatha, que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes

              15/01/2021
              Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/Redes Sociais DHBF
              Violência Racial e Policial

              Oito corpos são encontrados em Belford Roxo, Baixada Fluminense

              15/01/2021
              Mãe de Emily Victoria Silva dos Santos, 4, fala durante protesto após morte da menina em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense - Nicola Pamplona/Folhapress
              Artigos e Reflexões

              Por que matam os nossos pássaros negros?

              13/01/2021
              Foto: Reprodução/Twitter
              Violência contra Mulher

              Fotógrafo faz desabafo em vídeo após ter porta arrombada e casa invadida pela PM

              12/01/2021
              Policiais atiram em Jacob Blake (Reprodução)
              Violência Racial e Policial

              Promotoria não denunciará policial que atirou contra homem negro em Wisconsin

              06/01/2021
              Parem de nos matar (Portal Geledés)
              Violência Racial e Policial

              Criança é morta por bala perdida na virada do ano no Rio Comprido

              04/01/2021
              Próxima Postagem
              Foto: Mídia Ninja

              Nota em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das meninas e mulheres e em repúdio à Portaria Nº 2282 do Ministério da Saúde

              Últimas Postagens

              Divulgação / Unisc Jornalista

              Pesquisa revela que Bolsonaro executou uma “estratégia institucional de propagação do coronavírus”

              22/01/2021

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              Após 25 dias, o que se sabe sobre o desaparecimento de 3 meninos no Rio de Janeiro

              O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

              Radicalismo inaceitável

              Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

              Artigos mais vistos (7dias)

              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              13/01/2021
              DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

              Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

              20/01/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              Diego Reis, CEO do Banco Afro | Divulgação/Imagem retirada do site o Globo

              Banco Afro atinge 30 mil clientes com salto após declaração de sócia do Nubank

              13/01/2021
              Netflix

              Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

              11/01/2021

              Twitter

              Facebook

              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              • Territórios negros e periféricos no enfrentamento à pandemia da COVID-19: um estudo sobre as ações desenvolvidas na região metropololitana de São Paulo Por compreender a importância das diversas iniciativas realizadas para o enfrentamento da Covid-19, Geledés Instituto da Mulher Negra, Rede Conhecimento Social e um grupo de coletivos e movimentos sociais realizaram uma pesquisa sobre as formas de atuação e enfrentamento à pandemia da COVID-19 protagonizadas pela sociedade civil na região metropolitana de São Paulo, de forma a identificar as experiências, as problemáticas enfrentadas e os desafios para a continuidade das iniciativas. Para saber mais acesse www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Divulgação / Unisc Jornalista

              Pesquisa revela que Bolsonaro executou uma “estratégia institucional de propagação do coronavírus”

              22/01/2021
              Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              21/01/2021
              Alexandre, Lucas e Fernando Henrique foram vistos pela última vez no dia 27 de dezembro do no passado (Foto: Reprodução/Facebook)

              Após 25 dias, o que se sabe sobre o desaparecimento de 3 meninos no Rio de Janeiro

              21/01/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade