‘Não desejo a dor que estou sentindo para ninguém’, diz irmã de Anna Carolina, menina morta por bala perdida no sofá de casa

Ana Beatriz Pontes, estudante de serviço social, de 21 anos, não sabe como lidar com a morte da irmã, a menina Anna Carolina, de 8 anos, atingida por uma bala perdida na cabeça enquanto assistia televisão com a família na sala de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O tiro que acertou a garotinha, nesta quinta-feira, entrou pelo telhado de amianto, passou pelo forro de PVC, cruzou uma porta e ainda resvalou na parede antes de matar Anna.

Por Cecília Vasconcelos, do Extra

Geledés

Além de enfrentar a própria dor, a universitária tem buscado dar suporte à mãe, Ana Claudia Souza, após a tragédia. Em uma rede social, Ana Beatriz disse ainda não acreditar no que aconteceu.

“Eu não estou conseguindo acreditar e não sei de onde tirar forças para segurar a minha mãe”, escreveu a jovem. Ana completa dizendo que não deseja à ninguém a dor que sente pela morte da irmã.

Em outra publicação, a estudante revela que Anna Carolina era uma “menina alegre, inteligente, e carismática”. Em seguida, Ana declara o forte sentimento que nutria pela irmã: “O grande amor da minha vida! Você veio para trazer coisas incríveis para nossas vidas, meu bebê. Fica bem, a irmã vai te amar para todo sempre”.

Em uma das últimas postagens, a universitária agradeceu o apoio e as mensagens recebidas: “Gente, não vou conseguir responder a todos. Mas quero agradecer do fundo do coração a cada um. A minha irmã tinha uma missão aqui na Terra, e ela cumpriu. Trouxe alegria, aprendizado e muito amor para todos que a amavam. Obrigada mesmo’, finalizou.

O local e horário do enterro da menina Anna Carolina ainda será definido pela família.

+ sobre o tema

Casos de racismo não podem ficar impunes

Fonte:Psol -   Os deputados Ivan Valente e...

Apresentador da BBC é demitido por tuíte racista sobre o bebê real

Danny Baker publicou uma foto comparando o pequeno Archie...

Carta de repúdio à mídia racista

Há uma nítida ascensão da população mais pobre no...

para lembrar

spot_imgspot_img

‘Preferiria morrer a confessar um crime que não cometi’: a história do homem negro que passou 46 anos preso injustamente

Aos 22 anos, o americano Richard Phillips era um típico rapaz que queria construir sua vida nos Estados Unidos. Natural de Detroit, no Michigan,...

Condenação de assassinos de Marielle traz alívio, nunca alegria

Foi a justiça possível, como definiu o promotor Fábio Vieira, do MP-RJ, que se fez com a condenação de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. Seis anos,...

E se o racista for seu filho ou sua filha?

Esse é um texto que eu ensaiei escrever algumas vezes. A vontade ficou latente quando estourou um caso de racismo em uma escola de...
-+=