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    Maia Chaka, primeira árbitra negra da NFL (Foto: Denis Poroy/AAF/Getty Images)

    No mês das mulheres, NFL anuncia a contratação da primeira árbitra negra da sua história

    Arte: Rafael Werkema/CFESS

    Lideranças femininas falam sobre seus desafios no simpósio Mulheres, Poder e Sociedade

    Foto: Divulgação

    Lançamenro pesquisa viver em SP no Dia da Mulher

    (Ilustração: LINOCA SOUZA)

    Abismo feminino

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    Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

    Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

    Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

    Reprodução/Facebook

    Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

    Carteira de trabalho Foto: Agência O Globo/Jornal Extra

    Mulheres negras trabalham mais que os homens em funções não remuneradas em AL, diz IBGE

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      Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

      Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

      Reprodução/Small Axe

      ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

      Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

      Um ano depois, a dúvida é sobre nós

      Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

      Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

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      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        (Foto por: Anna Maria Moura/ Coletivo Quariteré)

        Biblioteca comunitária dedicada à cultura africana e afro-brasileira é inaugurada em Cuiabá

        Divulgação

        Camila Pitanga estreia “Matriarquia em Processo” com primeira apresentação transmitida online direto de sua casa

        (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

        Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

        Foto: Divulgação

        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

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              Nós, os brancos, e a nova partilha discursiva

              14/08/2020
              em Questão Racial
              10 min.

              Fonte: Revista Cult, por Ivana Bentes
              The Libraries Are Aprecciated, Jacob Lawrence, 1960 (Foto: Reprodução/Philadelphia Musem of Art)

              The Libraries Are Aprecciated, Jacob Lawrence, 1960 (Foto: Reprodução/Philadelphia Musem of Art)

              Mesmo tendo que ser muito cuidadosos com a “cultura do linchamento” e do “cancelamento”, há questões muito importantes no debate suscitado por uma figura respeitada como Lilia Schwarcz em relação ao direito de qualquer um de nós analisarmos criticamente a produção cultural contemporânea para além e independentemente do nosso “lugar de fala”. No caso, a produção é o álbum visual Black is king, de Beyoncé.

              Hoje, as controvérsias em torno da noção de “lugar de fala” e das “pautas identitárias” atualizam e repetem as reações hostis contra as cotas raciais reproduzidas por intelectuais brancos, utilizando argumentações muito semelhantes.

              O célebre e criticado “Manifesto contra as cotas raciais”, publicado em maio de 2006, tinha como título: “Todos têm direitos iguais na República Democrática”. Endossado por artistas e intelectuais reconhecidos como Lilia Schwarcz – que, em 2019 publicou em seu Facebook um pedido de desculpas pela adesão ao documento -, o abaixo-assinado invocava o “direito universal” para se contrapor à política de cotas proposta pelo Estado brasileiro: “A adoção de identidades raciais não deve ser imposta e regulada pelo Estado. Políticas dirigidas a grupos ‘raciais’ estanques em nome da justiça social não eliminam o racismo e podem até mesmo produzir o efeito contrário, dando respaldo legal ao conceito de raça, e possibilitando o acirramento do conflito e da intolerância”.

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              O manifesto cristalizou uma argumentação falaciosa de que as cotas raciais “iriam introduzir o racismo no Brasil”. Diante da eficácia da política de cotas raciais nas universidades, tornada uma das mais transformadoras políticas de combate à desigualdade e ao racismo do Estado brasileiro, o documento é hoje considerado um equívoco por muitos que o assinaram. Um equívoco que se repete quando intelectuais brancos acusam os movimentos identitários de produzirem, por meio do debate público e da noção de “lugar de fala”, discursos supostamente radicalizados e irreconciliáveis, responsáveis por “acabar com a empatia”, por criar “polarizações e antagonismos” entre negros e brancos ou ainda por “calar” o debate. A inversão é problemática.

              O que os brancos escandalizados não percebem é que sem um desequilíbrio estrutural no poder discursivo não teríamos uma “cota de fala” ainda limitada para os muitos e para os não-brancos, pois naturalizamos o homem branco como o sujeito do suposto saber e do suposto falar. Nós, os brancos, falamos e calamos, e se existe um “lugar de cala”, ele esteve explicitado e/ou invisível nesses séculos de grupos silenciados.

              O que está em jogo nos movimentos identitários, no “lugar de fala” tal como nas cotas raciais, é o poder de modular privilégios (mesmo que de maneira ínfima ou simbólica). É essa “desvantagem” temporária no discurso que enfurece os brancos e que faz com que apelem, como no caso das cotas, para um direito universal abstrato que sempre tivemos: o de falar para todos no espaço público.

              O comentariado

              “Eu posso falar de tudo”. Sim, sempre pudemos, mesmo quando havia ou há pessoas mais habilitadas e com repertório para tal. Nós sempre estivemos nesse lugar central de fala e parece bem doloroso sair dele. Por séculos e décadas os intelectuais brancos se viram como intelectuais públicos e universais, autorizados a falar sobre tudo enquanto acumulam capital simbólico e real.

              Os especialistas consultados, os colunistas, os donos de opiniões, foram durante séculos e décadas nós, os brancos, a despeito de existirem centenas de outros sujeitos sociais, acadêmicos, científicos (negros, mulheres, minorias) com as mesmas habilidades que nós, ou melhores. Falar sempre foi um lugar de poder. Opinar, analisar, publicar constitui capital simbólico e real passível inclusive de monetização. Quanto mais eu falo e me exponho, inclusive falando gratuitamente, mais tenho possibilidade que alguém me veja e me pague adiante.

              O declínio desse intelectual público já vinha se dando com a ascensão da cultura digital e do comentariado: da massa que opina, publica, critica, dos intelectuais do Youtube, do Instagram, dos influenciadores e formadores de opinião do Twitter. Eles já colocavam em xeque a reserva de mercado de inteligência, opinião e análise do intelectual clássico, provocando uma redistribuição de capital simbólico.

              Sim, o comentariado também produziu comportamento de manada, enxameamentos para o bem e para o mal, linchamentos, cancelamentos, destruição de reputações, desinformação global e fake news, um efeito colateral da cultura digital massiva imprevisível. Mas produz também outra desordem estrutural que possibilita uma nova partilha do sensível.

              A emergência do comentariado e do cognitariado, essa nova força do capitalismo cognitivo, foi só a primeira ferida narcísica e abalo sísmico nos ambientes acadêmicos e entre os formadores de opinião e especialistas.

              Beyoncé, influenciadores e os novos intelectuais

              A noção política de “lugar de fala” e as pautas identitárias provocam uma nova partilha do sensível ao desnaturalizar e ao desnudar o privilégio branco de “falar sobre tudo” e “falar pelos outros” como sujeito universal de direitos e discursos.

              O “lugar de fala” desequilibra as relações de poder que tem o homem branco universal como centro, daí provoca tanto escândalo e revolta. A primeira função do lugar de fala é se desalienar do lugar de onde falamos para entender as hierarquias, desigualdades e assimetrias que o nosso discurso produz, nega ou reproduz.

              Então vamos combinar que a controvérsia em torno da análise de Lilia Schwarcz sobre o álbum visual de uma artista negra mainstream, Beyoncé, não é simplesmente o fato dela não ter gostado da linguagem da Disney ou de ter visto uma África clichê, ou ainda a “glamourização da negritude” com o uso de estampas de oncinha.

              “Lugar de fala” é o que limita e expõe as perspectivas, justamente. Schwarcz viu clichês onde analistas e intelectuais negros e brancos viram um afrofuturismo potente, um ativismo mainstream, um imaginário colonial ressignificado e uma África mítica que performa a negritude na centralidade de um espetáculo suntuoso.

              Da mesma forma que, no Carnaval, moradores de favelas se vestem de reis e rainhas, se cobrem de ouro, ou os remanescentes dos quilombos brasileiros festejam com as congadas a coroação de rainhas negras em cortejos majestosos, Beyoncé se apropria e “hackeia” a cultura colonial pop, remixando-a com infinitas tradições de matriz africana. Realezas tribais, outros reis e rainhas negras, outra nobreza popular, outras “monarquias” e reinados.

              A questão, pois, dessa controvérsia está longe de se reduzir à análise propriamente dita: uma questão de linguagem, de gosto, de desinformação, se contém ou não racismo. A questão é que o intelectual branco não fala mais para seus pares com códigos cifrados e cumplicidade, fala para um comentariado que o desconhece (e desconhece a sua “reputação” e capital simbólico acumulado ou intocável); fala para os fãs fervorosos de Beyoncé, fala para movimentos ultrassofisticados que conceituaram o afrofuturismo, fala para outra intelectualidade negra que disputa a “reserva de mercado” do discurso acadêmico para brancos e que, sim, pode exigir outra partilha do sensível e dos discursos em que ser branco não seja mais uma vantagem discursiva. Nós, os brancos, e Beyoncé, falamos para intelectuais e ativistas que disputam narrativas.

              The Library, Jacob Lawrence, 1978 (Reprodução)

              O intelectual branco universal

              Por isso pode soar tão “fora do lugar” a comoção de brancos com as críticas recebidas por Lilia Schwarcz, vindas de todos esses novos lugares e também dos movimentos negros e de intelectuais negros.

              Caros amigos brancos, parem de se defender! É inútil repetir que todos têm “direitos iguais” de fazer crítica cultural sobre quaisquer objetos da cultura, e que uma intelectual branca não pode ser cerceada no seu direito, pois não é disso que se trata. Somos solidárias a Lilia e repudiamos as expressões ofensivas e violentas de alguns comentários, discursos de ódio que vão da extrema-direita ao campo das esquerdas. Mas é só isso: debate público com novos sujeitos do discurso e novos sujeitos políticos que analisam as limitações da brancocracia. Falar de “cancelamento” no caso de Lilia Schwarcz me parece um exagero de brancos. O “cancelamento” é uma estratégia que conforme a modulação pode ir de um honesto e necessário debate público até o seu extremo, que é o linchamento e destruição de reputações.

              Qual o risco de “cancelamento” sofre uma intelectual branca, bem sucedida, autora prestigiada de livros acadêmicos e coordenadora de coleções que versam justamente sobre o antirracismo? Coleções e mercado editorial que só foram possíveis pela nova partilha do sensível e da luta dos movimentos antirracistas?

              Lilia está longe de ser “cancelada” e seria deplorável se o fosse, já que soube muito bem se desculpar e aceitar as limitações discursivas apontadas. Não precisa de mais defensores brancos indignados reafirmado nossos direitos universais e nossa liberdade de expressão.

              Intelectuais negros inventam linguagens

              Quem são as novas e novos intelectuais negros e negras? Figuras como a filósofa Djamila Ribeiro popularizaram justamente a noção de “lugar de fala” e outros conceitos acadêmicos decisivos para esse debate. Autoras como Sueli Carneiro conceituaram o feminismo negro no Brasil. Conceição Evaristo traz para a academia e para a literatura a noção de “escrevivências” para contar, a partir de uma vivência e singularidade, uma história coletiva. Exatamente tudo que a tradição universitária nega como escrita científica ou acadêmica: conceitos e noções forjados em meio a lutas e não em território seguro e distanciado.

              As intelectuais negras são frequentemente “reduzidas” ao discurso “militante” ou ativista, porque são sujeitos que, ao falar de si ou narrar uma trajetória, falam dos outros. Com uma escrita coletivizada de si, trazem uma real contribuição ao ensaísmo. Um encanto que ensina a nós, brancos acadêmicos universais, a nos narrar assumindo a nossa branquidade, branquitude ou brancocracia.

              Pois sim, a minha trajetória de mulher branca, nascida em família de classe média periférica de Parintins, Amazonas, crescida em Rio Branco, Acre, com pais comerciantes que migraram em busca de melhores condições de vida, e minha vinda para o Rio de Janeiro, me proporcionaram uma trajetória de vida e construção de reputação – sem sobrenome, família ou status prévio no Rio – só possível pela minha entrada em uma universidade pública e gratuita, e pelo fato de ser branca. Me identifico com os “novos ricos” do capital simbólico por ter construído meu quinhão vinda das periferias do Brasil para os centros, e sabendo que ser branca me deu incontáveis privilégios, inclusive esse de ocupar um espaço de escrita.

              A revolta de intelectuais brancos contra o “cancelamento” de Lilia Schwarcz diz também do “lugar de cala” secular exercido silenciosamente pelos brancos enquanto foi conveniente, da invisibilidade social e acadêmica de intelectuais negros, mulheres e outros. Não é mais e não somos nós que estamos sendo calados. Estamos em meio a uma emergência e “o lugar de fala” recentemente conquistado e performado pelos negros no Brasil é uma ferramenta, um conceito, um instrumento de luta para se celebrar.

              The Library, Jacob Lawrence, 1960 (Reprodução)

              Ativismo mainstream

              O problema na análise de Schwartcz sobre o álbum visual de Beyoncé é também o de certa intelectualidade branca. Existe uma dificuldade dos intelectuais e das esquerdas entenderem os ativismos mainstream que vêm atravessados por estratégias de marketing, marca, e que produzem efeitos extraordinários em termos de comportamento. É preciso entender o papel da cultura pop nas disputas conceituais e de comportamento.

              As mulheres e atrizes e atores brancos e negros usaram Hollywood, a moda, o glamour e a grana para o combate ao machismo no movimento Me Too de forma extraordinária. Beyoncé usa uma estética pop, glamorosa e de apropriação do luxo para o ativismo mainstream negro. O luxo (afrofuturismo suntuoso) não combina com a estética negra ativista?

              Para além da questão do lugar de fala – “intelectual branco ou branca dando lições aos movimentos negros e outros” –, hoje as falas acadêmicas são passíveis de serem refutadas ou refinadas no espaço público em diálogo com não intelectuais. Não havia esse espaço. Nós falávamos sozinhos ou entre pares. Então, antes de tudo, celebremos a inclusão conceitual dos não universitários e ativistas no debate público brasileiro.

              O direito de ser “neutro”, científico e argumentar criticamente sobre tudo continua, caros amigos e amigas brancas. Mas apenas a “autoridade” intelectual ou o capital conceitual não bastam e não impedem mais que outros sujeitos do discurso digam de forma bem explícita: seus conceitos, suas análises “desinteressadas”, sua argumentação crítica e ilustrada, seu Foucault finíssimo, seu Deleuze sofisticado, seu (completem com todos os nomes maravilhosos que amamos tanto) não servem para a minha luta.

              E pasmem, tenho sim visto a intelectualidade branca desqualificar os movimentos identitários ou reduzi-los a um “essencialismo” simplório com bases nos filósofos da diferença. Exatamente como antropólogos e antropólogas prestigiadas da UFRJ e de outras universidades usaram seu capital científico e acadêmico para se posicionarem contra as cotas raciais, desqualificando uma política pública urgente porque ela supostamente revertia e utilizava o conceito de “raças” para beneficiar um grupo.

              Disseram os antropólogos no “Manifesto contra as cotas raciais” que “a invenção de raças oficiais tem tudo para semear esse perigoso tipo de racismo, como demonstram exemplos históricos e contemporâneos. E ainda bloquear o caminho para a resolução real dos problemas de desigualdades”.

              Conceitos não estão “acima” das lutas, e as lutas forjam, revertem, ressignificam, se apropriam de conceitos, como diz meu filósofo branco preferido, Gilles Deleuze, ou serão caixas de ferramentas e ficarão em um céu de ideias fixas. E aqui uso e cito os intelectuais brancos que me formaram (Deleuze, Foucault, Negri etc.) sabendo que ao serem relidos ou criticados, não estão sendo “cancelados”, mas ampliados, potencializados por intelectuais negros como Achille Mbembe, por um pensador trans como Paul B. Preciado ou deixados de lado por outra tradição intelectual que prefere partir de outras matrizes conceituais mais enegrecidas.

              Bem vindos ao início do fim da “reserva de mercado da inteligência” para nós, os intelectuais universitários brancos “acima” das urgências do presente. Elas sempre existiram, mas muitos de nós preferimos produzir papers destinados a pontuar nosso Currículo Lattes ou a dialogar em congressos de pares, espaços tão gentilmente mudos. Estivemos falando sozinhos durante séculos ou para “os mesmos”, por isso não fomos mais refutados e questionados.

              Celebremos a ruidocracia e o embate conceitual, de valores, celebremos! Precisamos tanto de conceitos e análises gourmets, quanto de mais filmes de Beyoncé. 

              Ivana Bentes é pesquisadora do Programa de Pós Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ

              Tags: BeyoncéConceição EvaristoDjamila Ribeirointelectuais negrosIvana BentesSueli Carneiro
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              • No próximo dia 07 de março, às 19h, Camila Pitanga (@caiapitanga) estreia “Matriarquia em Processo”, espetáculo solocom transmissão online dentro da plataforma“ #emcasacomosesc”, do Sesc São Paulo (@sescsp). Criado por Camila, pela preparadora vocal Lucia Gayotto, pela dramaturga e roteirista Dione Carlose pela diretora Cristina Moura, Matriarquia é um encontro de mulheres e é deste encontro – ou “sistema social liderado por mulheres” – que o trabalho surge. “Matriarquia é sobre o encontro dessas mulheres, é sobre o meu encontro com minhas vivências e percepções, bem como minha experiência neste mundo que atravessa uma pandemia”, explica Camila.
              • A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), integrada à área colaborativa “Guest Post”, volta em 2021 com artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba). Confira um trecho do artigo da Clara Marinho Pereira"No contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o conjunto desses desafios tem se agravado, renovando em bases ainda mais complexas o desafio de lutar por um padrão civilizatório em que a interseccionalidade seja vista como ponto de partida incontornável da ação estatal e social, e não como mero recorte." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br
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              • Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade O Instituto Marielle Franco (@institutomariellefranco), criado pela família da vereadora, abriu um chamado para ONG’s,  coletivos, associações, sindicatos e indivíduos que queiram participar da Agenda Colaborativa de  Ações. A atividade faz parte da programação do #MarçoPorMarielleEAnderson – movimento  criado pelo Instituto para lembrar o crime ocorrido em 14 de março de 2018.   📷Reprodução/Facebook
              • #Repost @amnboficial • • • • • • Março chegou! E com ele, o nosso Março de Lutas! O Março de Lutas é uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências e viabilizar denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, sexismo e LBTfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres. #MarçodeLutas é a forma de celebrar o legado dos homens e mulheres negras que morreram lutando pela humanidade, cidadania e direitos reconhecidos e assegurados para a população negra. É uma ação que vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política política intensificadas pelo contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil. Acesse o nosso site: amnb.org.br/marcodelutas
              • A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (@itaucultural) , abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.
              • #Repost @midianinja • • • • • @portalgeledes e @midianinja divulgam Retratos da Pandemia Série traz histórias de como os moradores das periferias estão enfrentando a batalha contra a covid-19. São relatos que capturam a humanização do cuidado, a solidariedade e a organização nas comunidades em prol dos mais afetados pela doença infecciosa. Video: @mariasylvia.oliveira #retratosdapandemia
              • Para abrir o mês de março, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Ivangilda Bispo dos Santos, que nos convida a pensar sobre as resistências de intelectuais negros à colonização portuguesa em Moçambique. Confira um trecho do artigo do artigo"Reações ao mito da democracia racial no contexto moçambicano (Sec.XX)"."Entre os combatentes ao mito da democracia racial, podemos mencionar, além de Eduardo Mondlane, o gôes Aquino de Bragança e os angolanos Mário Pinto de Andrade e Agostinho Neto. Interessante notar que todas as pessoas africanas mencionadas acima eram consideradas pelo governo colonial “assimiladas” à cultura portuguesa. No entanto, tal enquadramento não lhes garantia a igualdade de oportunidades e de tratamento, fator poderoso para a contestação da situação colonial e da discriminação racial vigente". Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Moçambique #ResistênciaIntelectualNegra #ColonizaçãoPortuguesaEmÁfrica #Antirracismo #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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