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quinta-feira, março 4, 2021
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    Ceam/GDF

    Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

    Getty Images

    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

    O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

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      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

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      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

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              O amor tem cor?

              07/05/2015
              em Mulher Negra
              7 min.

              @THEBOLDCHICK

              @THEBOLDCHICK

              Muitas mulheres negras sentem que em suas vidas existe pouco ou nenhum amor. Essa é uma de nossas verdades privadas que raramente é discutida em público. Essa realidade é tão dolorosa que as mulheres negras raramente falam abertamente sobre isso.

              Bell Hooks

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              Enviado por Caroline Louise via Guest Post para o Portal Geledés

              blank
              @THEBOLDCHICK

               

              Um pouco antes de passar pelo processo de transição capilar, [contei sobre isso aqui] passei por um período no qual eu buscava ler estudos e blogs que tratassem de assuntos sobre a questão da consciência identitária da mulher negra e sua relação com o cabelo. Acontece que em uma dessas buscas acabei me deparando com uma temática que me intrigou muito e da qual eu nunca havia me questionado: “o mercado matrimonial da mulher negra e a decorrente solidão afetivo-sexual”2.

              Li diversos relatos de mulheres negras, de diferentes classes e capital cultural, e todas traziam uma narrativa muito parecida no que concerne aos relacionamentos afetivos. A narrativa dessas mulheres me fez perceber que muitas das situações vividas por elas eram parecidas com as minhas. Foi um choque me deparar com isso. Eu não sabia (e ainda não sei) como lidar com aquilo (isso). Por um lado, eu estranhava o porquê de nunca ter me questionado sobre isso, por outro, passei a reviver em memória toda minha vida afetiva com outro olhar, um olhar menos iludido e menos naturalizado. E fazer isso foi e ainda é muito doloroso pra mim, porque de repente passei a perceber que diversas situações vividas e não-vividas talvez estivessem relacionadas com a cor da minha pele.

              Tenho 27 anos e nunca namorei. Nunca havia passado pela minha cabeça que ser uma mulher negra pudesse ser um fator relevante para justificar essa minha condição, mas hoje penso que o fato de eu ser uma ‘garota estranha’ (essa era uma das minhas justificativas), talvez não seja o único fator determinante na dificuldade de manter um relacionamento afetivo.

              Minha vida amorosa é marcada por uma infinidade de amores platônicos, sempre marcados por expectativas dentro de uma lógica onde nada é realmente impossível enquanto nada é possível. Meu primeiro amor do jardim de infância já era um prenúncio do que seria minha [não] vida afetiva. No primeiro dia de aula eu me apaixonei por um menino da sala, morria de amores pelo tal Rodolfo, mas ele gostava e vivia atrás de outras duas meninas da tura, gêmeas, branquinhas, bonitinhas do cabelo perfeito. A adolescência foi terrível, durante todo o meu período escolar eu nunca fiquei com alguém da minha escola. A verdade é que nunca me senti bonita e muito menos desejada por nenhum dos meninos da escola. Alisava meu cabelo numa tentativa frustrada de me encaixar em um padrão de beleza feminina, mas mesmo assim eu não era a garota “escolhida”. Eu era a amiga, o “brother”, servia de ponte entre minhas amigas e seus pretendentes, era o cupido que agilizava os encontros, e só. Eu, sendo magra, tímida e tida por alguns como ‘cdf’, não me enquadrava nem no perverso esteriótipo da negra sexual. Eu era quase que invisível.3

              A minha vida acadêmica não foi muito diferente disso, cursei Direito em uma Faculdade particular, no período da tarde. Se eu não era objeto de desejo de garotos adolescentes em uma escola pública, imagina num ambiente como esse? E assim foi sendo construída [?] minha vida afetiva [?] durante todos esses anos. A solidão sempre foi algo presente.

              Há pouco mais de um ano passei a usar o meu cabelo natural, está sendo uma mudança não apenas externa, tenho repensado muito sobre minha auto-estima e identidade. Estou num processo árduo de tomada de consciência de mim mesma e da maneira como me relaciono com as pessoas. De modo geral, posso dizer que a resposta tem sido positiva em relação a minha imagem, me sinto mais bonita e recebo mais elogios. Já não me sinto tão invisível ao desejo masculino. Mas ainda assim continuo sem vislumbrar qualquer perspectiva de um relacionamento duradouro. Quando conheço alguém é impossível não pensar nas implicações e dificuldades de um relacionamento inter-racial, impossível não cogitar a ideia de que provavelmente não serei preferência na escolha de um cara que queira um ‘relacionamento sério’.

              É evidente que essa dificuldade afetiva não se restringe apenas ao âmbito racial, ela se mistura a questão de classe, ambas questões estão intimamente imbricadas 4. Nos ambientes que costumo frequentar não encontro muitas pessoas negras, principalmente mulheres negras.5 Sei do meu lugar ‘privilegiado’, sou advogada, estou terminando minha segunda graduação e apesar de não ter um sentimento de pertencimento de classe com a classe média, estou ciente de que compartilho com ela, em certa medida, um capital cultural. Compartilho inclusive um ideal de homem para me relacionar, confesso que nunca tive o homem negro como objeto de desejo, e o inverso também é verdadeiro, geralmente homens negros tem preferência por mulheres brancas6.

              Você pode estar se questionando: “ah, mas isso é questão de gosto, de preferências, não tem nada a ver com a cor da pele.” Bourdieu, um sociólogo francês, diz em seus estudos que a ideologia mais bem sucedida é aquela que não precisa de palavras, ela se dissemina de maneira opaca e invisível. Desde a infância, através do aprendizado, cada um de nós é formado de maneiras diversas e imperceptíveis. Somos ensinados, desde a infância mais remota, a formar julgamentos sobre o mundo que nos cerca, nossas noções de belo, feio, perigoso, do que devemos gostar e do que não devemos gostar. Além da escola, a televisão, os amigos, as pessoas com quem nos relacionamos, enfim, tudo o que nos cerca contribui para nossa formação pessoal, para a formação do que chamamos de nosso “gosto”.

              Forma-se nosso habitus, ou seja, uma certa forma de relacionar com o mundo, com as pessoas, e com as coisas. Um jeito de mexer, de agir, de classificar, de avaliar o mundo, de fazer escolhas quase que sem pensar, naturalmente. O gosto se manifesta nesse sentido, como um senso de distinção. É assim na construção de uma estética da mulher ideal para se ter um relacionamento 7: mulher branca para o casamento, a mulata para o sexo e a negra para o trabalho.

              Conversando com uma amiga sobre nossa dificuldade de relacionamento fixos, em certo momento ela me disse “eu sei que por mais que eu estude, crie minha independência, dificilmente vou me casar, tenho consciência de que nunca serei suficientemente boa como uma mulher branca nessas mesmas condições.” Foi com muita tristeza que ouvi essas palavras, porque no final das contas parece que é isso mesmo, passei anos da minha vida tentando entender o que havia de errado comigo, questionando como que outras garotas nem tão bonitas e nem tão interessantes tinham tanta facilidade em se relacionar.

              O amor tem cor? Sim, o amor tem cor, uma vez que, sistematicamente as mulheres negras são preteridas por homens negros e brancos na escolha de parceiras para um relacionamento afetivo. É preciso dar visibilidade a essas questões, somente assim podemos iniciar um processo de modificação de práticas tão naturalizadas em nosso cotidiano.

              Empoderamento afetivo, auto-estima e representatividade são importantes instrumentos para lidar com a solidão afetiva, seriam talvez uma forma de transformar a solidão e a dor em liberdade… [ou quem sabe em amor]

               

              1 De acordo com o Censo 2010, 52,89% das mulheres negras estão solteiras, 24,88% estão casadas e 2,60% divorciadas. O mesmo Censo aponta que as mulheres negras são as que menos se casam e as mais propensas ao “celibato definitivo”.

              2 Dentre os estudos que trata a questão afetivo-sexual da mulher negra destaco a dissertação de mestrado de Claudete Alves “A solidão da mulher negra- sua subjetividade e seu preterimento pelo homem negro na cidade de São Paulo”; e a tese de Ana Pacheco “Branca para casar, mulata para f…, negra para trabalhar: escolhas afetivas e significados de solidão entre mulheres negras em Salvador, Bahia”

              3 “Nunca namorei no colégio, e pra mim isso era normal”:  https://www.youtube.com/watch?v=VQVbXk39iKE

              4 É comum nos relatos das mulheres negras o fato de que muitas, para conseguir um relacionamento fixo acabam se relacionando com parceiros de grau de escolaridade menor que o delas.

              5 Os negros que encontro nos lugares em que freqüento, geralmente são empregados. Não é difícil me encontrar em situações acadêmicas, restaurantes e até festas em que sou a única negra. É assustador.

              6 Alguns estudos, e até mesmo algumas mulheres apontam que o homem negro de melhor condição social prefere a mulher branca. O trabalho da Claudete Alves, mostra que é incorreta essa afirmação, uma vez que, sua pesquisa demonstrou que o homem negro tem preferência pela mulher branca independente de qual seja sua classe social.

              7 Existe também o machismo que estabelece as “mulheres pra casar”, sendo a mulher branca também vitima dessa prática. Porém, no caso da mulher negra, seu corpo é apenas um objeto, não há divisões desse tipo, mulher negra não é mulher para casar.

               

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              * Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do PORTAL GELEDÉS e não representa ideias ou opiniões do veículo. Portal Geledés oferece espaço para vozes diversas da esfera pública, garantindo assim a pluralidade do debate na sociedade.

               

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              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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