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    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

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    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

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      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

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      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

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              Pós-pandemia: a dor continuará

              21/04/2020
              em Artigos e Reflexões, Guest Post
              Tempo de leitura: 10 min.

              Fabiano Mestre Foto: Fabiana Ribeiro/Campinas

              Fabiano Mestre Foto: Fabiana Ribeiro/Campinas

              O conceito pessimismo não seria uma definição plausível, quando olhamos em outras perspectivas o momento no qual nos encontramos. É o que desejo fazer através desta reflexão.

               Por Edson Fabiano*, enviado para o Portal Geledés 

              Fabiano Mestre
              Foto: Fabiana Ribeiro/Campinas

              Outros olhares… Talvez seja por isso que a escritora negra Carolina Maria de Jesus disse: as crianças ricas brincam nos jardins com seus brinquedos prediletos. E as crianças pobres acompanham as mães a pedirem esmolas pelas ruas. Que desigualdades trágicas e que brincadeira do destino.

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              26/02/2021
              Dionísio Crixi (ao fundo está Geizy, funcionária da faculdade em que ele estuda), Maria da Penha e Ertiel: alunos do ensino superior tiveram de estudar em suas aldeias durante a pandemia (Arquivo Pessoal)

              A luta dos universitários indígenas para não desistir das aulas em ensino remoto nas aldeias durante a pandemia

              22/02/2021
              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

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              21/02/2021

              O mundo do faz-de-conta foi/é uma realidade na vida de todo ser humano adulto quando criança. Era nesse mundo que sonhávamos ser e ter o que a realidade dura e sofredora, de algumas crianças, permitia. Independente da classe social e da cor da pele, o sentimento de incompletude, de que algo está faltando, é inerente a todo ser humano, ainda que cercado de privilégios. Anos depois, como acontece com a maioria das pessoas, vem o amadurecimento e a natureza se encarrega invisivelmente em esticar uma linha tênue entre o adulto e a criança. A diferença entre um adulto e uma criança está no preço do brinquedo, pois, mesmo que socialmente já tenha autonomia para decidir e responder civilmente pelos seus atos, esse ser ainda tem seu particular mundo do faz-de-conta, lugar das idealizações e como diria Caetano, quereres.

              Certamente as projeções que fazemos em relação ao futuro da humanidade, pós-pandemia, carecem de ponderações, principalmente se considerarmos algumas manifestações, expressões e impressões, publicadas até o atual momento. São enunciados defendidos por muitos, que acreditam de forma positiva e amistosa na aplicabilidade da lei de causa e efeito na vida das pessoas, quando o atual momento da pandemia provocada pelo Covid-19 terminar.

              Tais postulados acreditam numa transformação de caráter, índole, ou do comportamento do ser humano, tornando-o em um ser melhor e mais responsável, convém dizer, sem querer jogar água fria no otimismo alheio, que tais projeções não são totalmente concebíveis, ainda mais se pensarmos na atual realidade como idealização a um possível Mundo das Ideias, como demonstrava Platão, um lugar onde as coisas não se corrompem, por serem perfeitas! Dessa forma, pensar em um mundo onde a desigualdade, a exclusão, o descaso com o outro, a violência e tantos outros males, desvanecem por causa de uma retomada coletiva de consciência moral que perdemos, se é que um dia tivemos, sobretudo se pensarmos o contexto brasileiro, é olharmos de forma pueril a realidade fora de suas dimensões e dinamicidade.

              Quem somos? Em relação a esta pergunta a resposta já foi dada, timidamente respondida por mim, em um outro texto, intitulado Quem somos? Quem determina? Contudo, quero evidenciar mais um olhar, possível a esta indagação. Penso que somos seres dinâmicos, em constantes construções, que buscamos possibilidades de relações com o outro e a natureza. Nesse processo trazemos conosco nossas vivências, desejos, anseios, traumas e contingências, como diria o filósofo espanhol José Ortega y Gasset: eu sou eu e minha circunstância, e se não salvo a ela não salvo a mim.

              Isso posto, penso que o ser humano, nesse período de isolamento social, está em um grande desafio, hercúleo, pois já tivemos significativas lições que a vida e a natureza nos concederam para o nosso crescimento e aprendizado, basta olharmos para os desdobramentos da nossa história social, nos quais homens e mulheres foram desumanizados, objetificados, invisibilizados mesmo após memoráveis calamidades, a lição já nos foi dada, porém nossa cerviz dura nos impossibilita de olhar para o lado e ver o outro, somos cegos em relação ao outro, não porque estamos azafamados com encargos do cotidiano, mas sim porque não queremos ver. Negamo-nos enxergar os recônditos mais íntimos do nosso ser, provavelmente esse é o motivo da ausência no cuidado com outro, pois se não nos conhecemos não temos como saber acerca daquele que nos é “diferente”. Olhar para dentro, que é a condição do ensimesmamento, do autoconsumo, que nos inviabiliza mergulharmos de cabeça consumindo o que está do lado de fora. Os estímulos exteriores têm por finalidade sufocar nossa voz interior. Por esse motivo é extremamente doloroso, para algumas pessoas, estarem em uma quarentena, pois necessitam do consumo desregrado, alienante e alucinante, da devaneante forma de existir, que estabelece o silenciamento do pensar a vida, que é indevidamente compreendida como solidão. A prova já começou, pois, a existência nos deu toda a matéria da disciplina, a grade do curso foi concluída há muito tempo. Nesse exame não é permitido fazer a avaliação em dupla, colar, fazer consulta, pois esse é o dever de casa, distribuído para cada um de nós, independente das nossas atividades profissionais nomeadas home-office. É uma prova contendo uma única questão: tenho como ser um ser humano melhor?

              Vivemos no Brasil durante muito tempo como imortais, deuses de dois mundos: um do egoísmo altivo e ganancioso, o outro, da pseudo-onipotência aniquiladora e desalmada. Chamamos atenção para este segundo mundo, no qual a ilusão de que podemos tudo, até mesmo exterminar sonhos e esperanças dos que são diferentes da conservadora moralidade hegemônica, é decorrente da ausência da alma como força vital, utilizo esse substantivo feminino a partir do seu significado em latim: animu ou anima, que quer dizer o que anima. O reflexo distorcido das pessoas desalmadas, sem alma, desanimadas, sem ânimo, angustiadas com tormentos cujas origens narcísicas remontam a mínima importância dada à convivência consigo mesmo e suas inquietações, buscando no externo, fora de si, respostas e soluções projetadas em infinitos espelhos, que regularmente são quebrados por não se verem representados, guia-nos novamente a poesia caetaneana, que nos franqueia compreensão: Narciso acha feio o que não é espelho.

              As deformações e fragilidades não percebidas da sociedade contemporânea desembocam na condição apática as necessidades mais prementes para manutenção da vida humana: educação, segurança, saúde, moradia e etc. Porém parece que a ausência de uma política efetiva, para superação dessas necessidades, ficaram restritas ao engajamento das categorias ligadas a cada segmento e coletivos organizados pela sociedade civil, em outras palavras, a apatia e o desinteresse da sociedade, em reivindicar melhores condições de sobrevivência e trabalho, passou considerar as manifestações populares, legitimamente democráticas, de balbúrdia, comunismo e mimimi, dessa forma sedimentando na opinião pública a não-unidade e sim a fragmentação social. Eis a sociedade brasileira, em que cada um olha para os seus próprios interesses, haja vista como alguns pais e mães desclassificaram de forma hostil as greves dos professores e professoras, ocorridas em tempos passados, bem como a luta dos profissionais da saúde por melhores condições de trabalho e salários dignos. Ouvimos dizer que sairemos melhor desta situação de pandemia após as coisas voltarem ao seu curso normal: de trabalhos, estudos, viagens, negócios, lazeres e outros. Penso que este não é um desejo que se concretize objetivamente, não obstante nos faz bem ouvirmos, pois carregamos conosco algumas crenças, do inconsciente coletivo, de que “tudo tem um motivo, uma razão, as coisas não acontecem por acaso”, ou, “existe algo maior que rege o rumo da existência humana”. Comportamentos como: racismo, machismo e homofobia, fazem parte desse inconsciente coletivo da sociedade brasileira, como falamos anteriormente somos seres em construção, as peças constitutivas da nossa formação, enquanto brasileiros, trazem consigo um desprezo mortal à alteridade plural de grupos historicamente oprimidos. Cabe a cada um de nós nos percebermos com a responsabilidade de não reproduzirmos as heranças paradigmáticas que compuseram nossa construção humana, possibilitando dessa forma uma convivência social minimamente suportável, pois o ser humano ideal continuará sendo pela sociedade uma utopia.

              As palavras, “foi preciso passarmos por isso, para apreendermos que não somos nada”, “foi preciso passar muito por isso, para entendermos que somos limitados”, “foi preciso passar por isso, para concluirmos que precisamos do outro”, estão sendo ditas como se não estivéssemos visto, em alguns casos sentido no corpo e na alma, as mais devastadoras mazelas sociais, que nos parece, considerando as frases mencionadas, que não foram suficientes para provocar, um choque de realidade transformadora nas relações sociais, morais e mudança na forma do brasileiro ver o outro, esse fato também serve se analisarmos o ethos comportamental das sociedades presentes nas grandes potências mundiais.

              A tendência de relativizarmos e reduzirmos os impactos devastadores de cada calamidade nas vidas das pessoas atingidas é dizer, ainda que veladamente, que “não é nada não”, “isso foi só uma gripezinha”, como diria insanamente alguém. Daí então nosso questionamento surge em forma de lamento e resistência: então querem dizer que a perversa escravização no Brasil, que durou três séculos, “não deixou a lição” necessária para tornar a sociedade melhor? O atual extermínio dos jovens negros, por todo o Brasil, “não tem nos ensinado” amargamente o suficiente para pensarmos propostas de enfrentamento a morte precoce, já que a economia desumana neoliberal não serviu de nada, porque quem está morrendo são negros e negras, “subproduto” de uma sociedade hegemonicamente legitimada por sua cultura de superioridade? Que o feminicídio presente em vários estados brasileiros, “não tem se revelado como um alerta” potente para transformar a mente, atitudes e comportamentos do homem? Se nossas respostas a essas perguntas, estiverem no âmbito da indiferença, então realmente nessa quarentena não faremos uma boa prova, pois faltamos à aula da “professora Dor”, especialista e pós-graduada em colocar o dedo nas nossas feridas mais primitivas, pois estávamos viajando por outros mundos, que não eram os nossos, em delírios e fantasias. Na minha época gazetávamos a aula do “ginasial”, já nem mesmo existe mais essa nomenclatura, era o que hoje chama-se ensino fundamental, é, o tempo passa! Então não sei até que ponto essa ideia de que “depois dessa nos tornaremos seres humanos melhores” é um fato ou um fugaz ressentimento daqueles e daquelas que precisam expressar à humanidade aquilo que não praticaram nesses longos períodos históricos de descaso social. Diante de tudo que já vimos e vivemos penso não ser necessário na história da humanidade, para nos tornarmos “seres sublimes”, mais sofrimento, aflição, agonia, angústia, padecimento, tortura e morte.

              Bom seria se não precisássemos dessas “muletas do inconsciente coletivo”, com pretensas intenções humanitárias, só assim enxergaríamos o óbvio: nem sempre a dor é um bom remédio, não foi boa para o povo baiano, com a Guerra de Canudos; não foi boa para o estado de São Paulo, com o trágico acidente do avião da TAM; não foi boa para a sociedade do Rio de Janeiro, com o desabamento do edifício Palace II, na Barra da Tijuca. Notem que eu falei consecutivamente: povo, estado e sociedade. Com essa distinção utilizo uma metáfora para referir-me ao pobre, a classe média e a elite. Sem dúvida poderíamos citar outros infortúnios e calamidades, que fizeram parte e ainda fazem, da história do Brasil, a dor não é uma boa mestra, caso fosse verdade, o brasileiro, que é mestiço, teria aprendido com a ignomínia da escravização e trataria uns aos outros com respeito e oportunidades iguais.

              Bem, no término desta reflexão, quero novamente, e na minha vida sempre que for possível, evocar a representação do real, contido na poesia de Carolina Maria de Jesus, nesse caso cito Humanidade, presente em seu livro Meu estranho diário, de 1996, ano em que 19 trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, foram mortos pela polícia, no episódio que ficou conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás: Depôis de conhecer a humanidade suas perversidades suas ambições/Eu fui envelhecendo/E perdendo as ilusões/O que predomina é a maldade porque a bondade: ninguem pratica/Humanidade ambiciosa e gananciosa/Que quer ficar rica!/Quando eu morrer… Não quero renascer é horrivel, suportar a humanidade/Que tem aparência nobre/Que encobre As pesimas qualidades/Notei que o ente humano É perverso, é tirano/Egoista interesseiros/Mas trata com cortêzia/Mas tudo é ipocresia/São rudes, e trapaceiros.

               

              *Edson Fabiano dos Santos – Possui Graduação em Teologia; Especialista em Ética, Subjetividade e Cidadania pelo Instituto ecumênico de Pós-Graduação; Mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, na área de Teologia e História; Licenciatura em Filosofia – Universidade Candido Mendes (AVM). É doutorando em Educação (FE/UNICAMP) pesquisador e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP/SP. Atuando principalmente nos seguintes temas: relações étnico-raciais, racismo e intolerância religiosa, escravidão negra no Brasil, teologia negra, espiritualidade, literatura negra e afro-brasileira, Jorge Amado, filosofia e educação, cultura afro-brasileira, pensamento afrodiaspórico, políticas públicas, direitos humanos e cidadania. 

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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
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