A garantia de uma maternidade saudável e segura deve ser uma bandeira cotidiana das mulheres. Embora tenhamos nas UBS (Unidade Básica de Saúde), acompanhamento para gestantes, não existe a garantia de pré-natal de qualidade e atendimento para todas.
Além disso é fundamental a disponibilidade de leito para o parto com recursos adequados para a gestante e a criança. Não é possível ignorar o número de mortes, que ainda ocorre, por falta de recursos fundamentais. Fora essas questões estruturais, precisamos reforçar a idéia de conscientização na sociedade, promovendo assistência quanto a informação, promovendo palestras e outros meios disponíveis nos veículos de comunicação, assim como garantir maior investimento no SUS (Sistema Único de Saúde).
O suposto atendimento humanizado, realizado em alguns hospitais, precisa avançar, em questões de atendimento e estrutura, para abortos previsto em Lei e em casos de violência sexual. Precisamos de ações públicas e de propaganda que levem ao entendimento real dessas questõe, não podemos falar de igualdade de gênero, onde não existe autonomia e liberdade de decisão para as mulheres em sua vida reprodutiva. Aborto deve ser uma opção, opção sobre o próprio corpo, opção de vida e para o avanço desse tema, precisamos – e digo quanto a sociedade e governo – estudar , discutir profundamente e elaborar alternativas para um problema que não é de moral , mas de saúde pública.
Fonte: UBM Osasco