Os quadrinhos Angola Janga, Cumbe (ambos de Marcelo D’Salete) e Carolina (João Pinheiro e Sirlene Barbosa) foram aprovadas no mais recente edital do Plano Nacional do Livro Didático Literário (PNLD Literário).
por Samir Naliato no Universo HQ
As três obras tratam de temas como a escravidão e a discriminação racial e, a partir de 2019, serão adotadas em escolas públicas de ensino médio de todo o Brasil. Em outubro, professores de toda a rede farão a escolha dos livros.
Consideradas por especialistas um importante instrumento no tratamento de temáticas transversais a variados campos do conhecimento, as histórias em quadrinhos podem atender simultaneamente a diversos objetivos de aprendizagem.
“Consideradas por especialistas um importante instrumento no tratamento de temáticas transversais a variados campos do conhecimento, as histórias em quadrinhos podem atender simultaneamente a diversos objetivos de aprendizagem. Os três títulos da Veneta selecionados trazem importantes recursos para o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana, que passou a fazer parte do currículo obrigatório das escolas com a lei 10.639/03, e abordam temas como o quilombo de Palmares, a resistência nas senzalas e a história da escritora negra Maria Carolina de Jesus”
editora Veneta
Os três títulos da Veneta selecionados trazem poderão ser utilizados como material de apoio ao ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana, que passou a fazer parte do currículo obrigatório das escolas com a lei 10.639/03, e abordam temas como o quilombo de Palmares, a resistência nas senzalas e a história da escritora negra Maria Carolina de Jesus
Cumbe (leia review aqui) venceu, neste ano, o Eisner Awards, considerado o Oscar dos quadrinhos, e já foi publicado em países como Estados Unidos, França, Portugal, Áustria, Alemanha e Itália.
Angola Janga – Uma história de Palmares (leia review aqui) venceu o Troféu HQ Mix deste ano, e já foi publicado em países como Estados Unidos, França, Áustria, Alemanha e Portugal.
Carolina foi indicado ao Jabuti 2017, e já foi publicado na França.