Professomos
Seis e cinquenta, e o celular dispara uma notificação: a garotinha caiu do sofá, quebrou o braço e o colega não poderá dar aula naquela manhã. Ele está preocupado com a filha, mas dividido em função do compromisso com os alunos que entrarão nas salas online, às oito. Levanto rapidamente, desejo melhoras e me ofereço para ajudar no que for preciso. Corro em direção aos contatos dos líderes para dizer que a primeira aula não acontecerá, será reposta, futuramente... Era cedo ainda, podia ficar mais um pouquinho na cama e foi o que fiz. Deitada, fiquei pensando nos professores que agora enfrentam uma nova modalidade de ensino e no impacto que isso causa na vida deles. Recordo-me das muitas vozes que tenho ouvido neste período, e também dos silêncios que estão sendo mantidos enquanto reinventamos as escolas, sem consulta, sem o tempo necessário à formação exigida, sem ombros para chorar ...
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