Sua opinião vs. preconceitos: Por Stephanie Ribeiro

“Mãe prefiro sorvete de nozes, a sorvete de amora.”

Por Stephanie Ribeiro Do Imprensa Feminista

Exemplo de sua opinião, algo que só diz respeito a você, é só te atinge como indivíduo.

Cotas raciais são injustas.”

“O pessoa do rolezinho tem tudo cara de bandido.”

“Negro falando de racismo é vitimista.”

“Não tenho nada contra gays, mas não quero um filho gay.”

“Tenho nojo de travesti.”

” O pessoal do MST é tudo vagabundo”.

“Mulher boa é aquela que se dá o respeito.”

“Índio é tudo safado”

Etc etc..

ribeiro

Isso não é “sua” opinião, e não use o discurso que você tem liberdade de expressão, pois o que você está fazendo é propagando preconceitos. E como não diz mais respeito a você, mas a terceiros que são indiretamente ou diretamente atingidos, ou seja, não é engraçado, não é piada, não é uma brincadeira e no fundo é muita ignorância. Tudo direcionada as pessoas que são vistos como “minorias”, no Brasil. Ou seja, se estão nesse grupo é porque de alguma forma direitos lhes são negados.

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Se uma pessoa atingida pelas suas palavras responder, “não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor.” E mais se um oprimido reproduzir o discurso do opressor, ficando inclusive do lado dele, não se sinta mal ou fique com raiva, porque infelizmente “quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor”.

Afinal, liberdade de expressão não é liberdade para opressão!

 

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