Antes de ‘AmarElo’ de Emicida, estes documentários já contavam a trajetória do negro no Brasil
"Tem um velho ditado iorubá que diz: 'Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje'. Esse ditado é a melhor forma de resumir o que eu tento fazer. Eu não sinto que eu vim, eu sinto que eu voltei. E que, de alguma forma, meus sonhos e minhas lutas começaram muito tempo antes da minha chegada." Assim o rapper Emicida, como é mais conhecido o paulistano Leandro Roque de Oliveira, abre o documentário AmarElo. Lançado em dezembro de 2020 na plataforma de streaming Netflix, o longa metragem celebra o legado da cultura negra brasileira, em meio aos bastidores do show de lançamento do álbum de mesmo nome do cantor, no Theatro Municipal de São Paulo. No filme, Emicida resgata a memória de ícones da história afro-brasileira, como o arquiteto escravizado Tebas da São Paulo do século 18; a Frente Negra Brasileira, primeira organização de ativismo negro ...
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