As perguntas listadas e os motivos porque elas precisam ser repensadas foram elaboradas a partir de uma bate-papo virtual com Thais Pontes, Flávia Pegorin, Paula Danielle, Lisiane Drummond, Juliana Moraes, Ligia Fonseca, Vlad Maluf, Junior Milério, Natasha Madov, Juliana Tavares Leirião, Carina Martins, Natália Peixoto, Camila de Lira, Carlos Pupo, Andreza Emília, Marina Morena Costa, Thais Chassot, Cíntia Costa, Clarissa Cavalcante, Mônica Vidal, Ana Carolina Rizzo, Clarissa Paz, Natália Eiras, Ana Paula Xavier, Julia Furlan, Jessica Volpato, Deinha Ronqui, Mai Fujimoto, Larissa Drumond, Fernanda Aranda, Alicia Melo, Luiza Ribeiro, Adriana Fonseca, Diana Lavander, Mariana Cotrim, Melissa Sabella Harkin & as mães do grupo Buxixo de Mães — todos filhas, mães, pais ou irmãos de meninas.
Por Clarissa Passos, do Buzzfeed
Uma criança de três anos não precisa aprender a sentar “que nem mocinha” — para começar, porque está longe de ser mocinha.
Não existe uma única fórmula de como uma “mocinha” deve se comportar. E porque uma criança deveria aprendê-lo desde tão cedo?
Não há diferença em tarefas e brincadeiras: tanto meninos quanto meninas podem aprender a ajudar nas tarefas de casa, o que os tornará adultos mais autossuficientes e responsáveis, e se divertir jogando futebol.
O brinquedo ou a brincadeira usa os genitais para funcionar? Se não, não faz diferença se é para menino ou menina. Se usa, o brinquedo NÃO é para crianças.
Como se esta fosse a única e/ou principal aspiração de uma menina.
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Não se casar não é necessariamente uma punição. Inclusive, às vezes é uma opção.
Não, tio, pareço uma criança.
Que tal usar “criança não fala palavrão”? Ou meninos podem?