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Dia no atletismo tem fim de hegemonia e quebra de recorde

Entravam Olimpíadas, saíam Olimpíadas, era sempre a mesma coisa: ouro para os Estados Unidos nos 4x400m masculinos. Era assim desde os Jogos de Helsinque, em 1952. Era: não é mais. Nesta sexta-feira, Bahamas desbancou a força dos americanos e ganhou a final.

Foi uma derrota forte para a potência olímpica. Mas o país sempre tem mais a comemorar do que a lamentar nas Olimpíadas. Nos 4x100m feminino, as americanas voaram, bateram as rivais jamaicanas e baixaram o recorde mundial em quase meio segundo – a marca mínima agora é de 40s82. O bronze ficou com a Ucrânia. O Brasil terminou em sétimo.

Tianna Madison, Carmelita Jeter, Bianca Knight e Allyson Felix: com elas, Estados Unidos fulminam antigo recorde mundial nos 4x100m (Foto: Agência Reuters)

Já entre os homens, o revezamento 4x100m viveu sua fase eliminatória. O Brasil ficou em décimo e não conseguiu avançar à final. Os americanos foram os melhores do dia, seguidos de perto pela Jamaica, que teve Yohan Blake, mas preservou seu maior astro, Usain Bolt.

Nos 5.000m, o ouro ficou com a etíope Meseret Defar, seguida pela queniana Vivian Cheruiyot e por outra etíope, Tirunesh Dibaba. Já os 1.500m tiveram dobradinha turca. Asli Cakir Alptekin ficou com o ouro, e a prata coube a Gamze Bulut. O bronze foi para Maryam Yusuf Jamal, nascida na Etiópia, mas que representa o Bahrein.

Também houve definição no salto com vara e no lançamento de martelo. No primeiro, o ouro foi para o francês Renaud Lavillenie, que alcançou 5,97, o novo recorde olímpico; no segundo, vitória para a russa Tatyana Lysenko, com 78,18m – também a nova marca dos Jogos.

Fonte: Globo Esporte

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