Tenda de acolhimento de mulheres e LGBTs instalada na Avenida Hélio Pellegrino, na Zona Sul de SP. — Foto: Rodrigo Rodrigues/G1
Entre 15 de fevereiro e 1° de março, serviço também atendeu 270 casos de assédio, 115 de racismo, 332 de crianças desaparecidas e 115 casos de LGBTQfobia, segundo a Prefeitura de SP.
No G1
As tendas de acolhimento a mulheres e LGBTs registraram 400 atendimentos a vítimas de agressão durante o pré-carnaval e carnaval em São Paulo.
Segundo a Prefeitura, entre os dias 15 de fevereiro e 1° de março, o serviço também atendeu 270 casos de assédio, 115 de racismo, 332 de crianças desaparecidas e 115 casos de LGBTQfobia.
A informação foi divulgada pela gestão municipal na manhã desta segunda-feira (02). De acordo com o levantamento, 25% dos casos foram feitos registros de ocorrência policial com a vítima sendo assistida pela equipe de acolhimento durante o processo.
O serviço foi considerado pelos foliões um dos acertos do carnaval de rua da cidade. O G1 fez um levantamento sobre o que deu certo e errado durante o evento este ano.
O balanço ainda aponta que a equipe das Tendas de Acolhimento, formada por psicólogas, advogadas, assistentes sociais e voluntárias, realizou 18.950 atendimentos no período.
Dos 332 casos de menores sem a companhia do responsável, 327 foram solucionados no próprio dia e 5 foram encaminhados aos cuidados do Conselho Tutelar. Outros atendimentos foram realizados para outros fins, retirada de preservativos, pedidos de informação e atendimento a pessoas alcoolizadas.
A gestão municipal também afirma que ao longo dos dias do carnaval, desde o pré-carnaval ao pós-carnaval, houve um total de 42.900 abordagens com aplicação das tatuagens e adesivos da campanha de sensibilização contra o assédio “Não é Não”.