O relatório constatou que a violência contra as mulheres é uma das causas para uma variedade de problemas de saúde agudos e crônicos, que vão desde lesões imediatas, infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, à depressão e transtornos de saúde mental.
A OMS está emitindo orientações para os profissionais de saúde sobre como ajudar as mulheres que sofrem violência doméstica ou sexual. A organização salienta a importância em treinar os profissionais de saúde para reconhecer quando as mulheres podem estar em risco de ser agredida pelo parceiro e saber como agir.
Descubra quais os países onde esse tipo de agressão é mais comum
Em países da África, o número é um pouco mais baixo, mas ainda assim alarmante: 36% das vítimas são atacadas pelos parceiros no Congo, Uganda, Namíbia, Botsuana, Camarões, Etiópia, Quênia, Lesoto, Libéria, Malawi, Moçambique, Ruanda, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
No caso de agressões cometidas por alguém sem nenhuma relação com a vítima, o número cresce para 45,6%
Analisando os casos cometidos por homens sem nenhuma relação íntima com a vítima e aqueles cometidos pelos parceiros contra mulheres acima de 15 anos, também chegamos a números assustadores
Na Europa e no Pacífico Ocidental, os números caem ligeiramente, com 27% e 28%, respectivamente. Os dados incluem países como França, Finlândia, Grécia, Rússia, Austrália, China, Filipinas e Nova Zelândia
Mesmo países desenvolvidos e considerados ricos aparecem na pesquisa, totalizando um total de 32,7% de casos.
Em um comunicado que acompanha o relatório, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a violência causa problemas de saúde com “proporções epidêmicas”.
— Os sistemas de saúde do mundo podem e devem fazer mais pelas mulheres que sofrem violência
Fonte: R7