– É a segunda vez que sou chamado de “macaco” dentro de campo. Isso não pode mais acontecer. Tenho família – declarou, indignado, o zagueiro de 28 anos, que prometeu registrar ocorrência na delegacia.
O caso mais rumoroso de discriminação racial no futebol do Rio Grande do Sul ocorreu em 5 de março de 2006. Em um jogo entre Grêmio e Juventude, em Caxias do Sul, o então zagueiro Antônio Carlos, do time da casa, ao ser expulso de campo, esfregou o dedo sobre a pele, em um comentário preconceituso sobre o meia gremista Jeovânio. Antônio Carlos foi suspenso dos gramados por 120 dias e mais quatro partidas