Falta de higiene bucal pode afetar fertilidade feminina

Mulheres com problemas bucais demoram dois meses a mais para engravidar

A pesquisa feita na Universidade do Oeste da Austrália indica que falta de higiene bucal é tão ruim para a fertilidade feminina quanto a obesidade. De acordo com o estudo, não tomar os cuidados adequados com a higiene da boca faz com que as mulheres demorem em média dois meses a mais para engravidar.

O estudo contou com a participação de mais de 3.500 mulheres, que foram analisadas para diagnóstico de problemas na gengiva. As que apresentavam esse tipo de problema corriam mais risco de sofrer qualquer outro tipo de inflamação.

Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, em comparação ao prazo normal de cinco meses. De acordo eles, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, poderá desencadear uma série de reações capazes de prejudicar o bom funcionamento do corpo inteiro.

Essa doença pode estar relacionada também a doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e aborto.

Os estudiosos aconselham as mulheres que estejam tentando engravidar a passar no dentista, além de parar de fumar e de beber, manter um peso saudável e tomar suplementos de ácido fólico.

Dieta com muitas gorduras prejudica fertilidade da mulher

Você tem tentando engravidar e está com dificuldade? Se os exames indicam que não há nenhum problema mais sério no seu organismo (e nem no do seu marido), vale pensa no seu peso. Isso porque a obesidade traz, entre varias complicações, uma série de alterações hormonais que podem comprometer a fertilidade da mulher.

“Sobrepeso e obesidade, independente de se associarem a problemas hormonais (como a Síndrome dos Ovários Policísticos) podem causar irregularidade menstrual e falhas ou mesmo suspensão da ovulação”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora clínica do CITEN – Centro Integrado de Terapia Nutricional.

Segundo a médica, isso ocorre por conta da progressiva resistência insulínica que o ganho de peso causa e pelas alterações hormonais decorrentes do excesso de gordura corporal. Na mulher obesa, com ou sem resistência insulínica, sempre há excessiva produção de hormônios masculinos, que interferem na ovulação. “Por isso é muito comum ocorrer a regularização de ciclos menstruais anteriormente irregulares e/ou a ovulação normal em mulheres que eram obesas e perderam peso”, diz a endocrinologista.

Geralmente, a obesidade está relacionada à dificuldade de engravidar. Mas somente o sobrepeso já pode atrasar os seus planos de ser mãe caso seja diagnosticado um caso de resistência à insulina (e, portanto, as alterações metabólicas que comprometem a ovulação). Sendo assim, mesmo que nenhum alimento favoreça a fertilidade, a verdade é que uma dieta balanceada aumenta suas chances de gerar um bebê.

E não só pelo equilibro na quantidade de gorduras, mas também porque a alimentação evita várias doenças, como a anemia. Se a sua saúde estiver fragilizada, o organismo vai evitar ao máximo a formação de um bebê afinal, os nutrientes disponíveis não sendo suficientes nem mesmo para você.

Por isso, a magreza excessiva também atrapalha uma gestação. “O ideal é manter o índice de massa corpórea entre 20 e 24”, afirma a ginecologista Maria Cecília ErtR7hal, ginecologista e diretora-médica do Centro de Fertilidade da Rede D’Or.

Agora, quando o problema é a ansiedade, a alimentação tem pouco a oferecer segundo a endocrinologista. “Não há alimentos que diminuem a ansiedade. Alguns deles são mais agradáveis ao paladar e podem ser ingeridos nos momentos de ansiedade, daí vem sensação de bem-estar. Mas isso, aparentemente, não é devido a nenhum componente do próprio alimento”, afirma a médica.

 

Fonte: R7

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