A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira (19) que as escolas que mantém contratos com cozinheiros e faz a compra dos insumos servirão almoço para os estudantes a partir de 2 de janeiro, durante as férias.
Segundo a pasta, são 3.422 unidades escolares nesta condição em 152 municípios. Nas outras cerca de 2.000 unidades do estado, a alimentação é fornecida de forma descentralizada, pelas prefeituras, por isso não serão atendidas pela iniciativa.
Além das escolas da capital paulista, a secretaria informa que também podem servir o almoço as unidades da rede estadual nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Osasco, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, São Lourenço da Serra e Taboão da Serra.
Para que o estudante tenha direito à refeição, no entanto, os pais ou responsáveis precisam responder à pesquisa de interesse sobre a presença dos alunos nos dias de janeiro até a próxima sexta-feira (22) na página da Secretaria Escolar Digital ou diretamente nas unidades de ensino de origem.
Quem não fizer o comunicado não terá direito à refeição, para não faltar a quem pediu e também para evitar desperdício.
O almoço será servido entre as 11h e as 13h30. A equipe de nutricionistas da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) prepara a sugestão de cardápio para a alimentação escolar e encaminha às diretorias de ensino e às escolas.
“Nossas equipes escolares, incluindo cozinheiras, cozinheiros e equipe gestora, estão prontas e orientadas sobre o almoço nas férias. Esperamos a manifestação dos pais e familiares para que possamos preparar a alimentação escolar, e manter o acesso à alimentação mesmo fora do período de aulas”, afirma Nayla Veríssimo, diretora técnica do Departamento de Alimentação Escolar da Educação de SP.
De acordo com a pasta, no recesso de julho deste ano as escolas serviram mais de 160 mil refeições, em um projeto que inspirou a abertura das escolas nas férias escolares de janeiro.