Exposições tentam romper barreiras à presença negra nas artes visuais
'Histórias Afro-Atlânticas', em cartaz em São Paulo, é o ponto alto desse processo gradativo por Daniel Rangel no Folha de São Paulo “Histórias Afro-Atlânticas”, em cartaz simultaneamente no Masp e no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, é o ponto alto, até o momento, de um gradativo processo de inserção dos negros no circuito das artes visuais brasileira nos últimos anos. A monumental mostra é composta por cerca de 400 obras e documentos acerca da presença da cultura africana na formação dos povos banhados pelo oceano Atlântico, sobretudo o Brasil. O racismo continua sendo uma praga de nossa anacrônica sociedade multicultural, apesar de o legado africano ser algo inerente a essa formação identitária. Estamos cercados de injustiças e violências diárias contra os afrodescendentes e temos a obrigação ética, moral e histórica de combater esse crime em todos os setores sociais, incluindo o artístico. Acredito no poder ...
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