Torcida de escola de elite provoca time adversário: “Sua mãe é empregada da minha”

Na noite de terça-feira(31/10), na decisão do basquete juvenil masculino, o ginásio do IFRN Central, em Natal, ficou lotado e viu o Colégio Marista de Natal superar os donos da casa, o IFRN, por 56 a 44. Após o fim da partida, torcida e familiares invadiram a quadra para comemorar com os jogadores a conquista da medalha de ouro. No entanto, parte da torcida protagonizou lamentável espetáculo de preconceito de classe, machismo e má educação.  “1, 2, 3, 4, 5 mil. Queremos Bolsonaro presidente do Brasil”, “O meu pai come a sua mãe” e “Sua mãe é minha empregada” (essa última sendo usada de forma pejorativa, com intuito de desmerecer a profissão das mães dos atletas da escola considerada de prestígio inferior, foram alguns dos cânticos de cunho misógino e discriminatório entoados pela torcida do Marista, segundo nota de repúdio assinada pelo Grêmoi Estuantil Djalma Maranhã, do IFRN.

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Médico infectologista Alexandre Motta. Foto: Reprodução

Em vídeo em seu canal no Youtube, o médico infectologista Alexandre Motta, de Natal, relata o preconceito de classe em sua cidade, uma das mais importantes capitais do nordeste.

“Final do basquetebol masculino dos jogos escolares do RN. Disputavam a final a equipe do IF (Instituto Federal de Educação) Campus Central Natal e o colégio Marista de Natal, onde estuda a elite da cidade. A torcida do Marista gritava Bolsonaro 2018 e ‘sua mãe é empregada da minha’! A nota do Grêmio Estudantil do IF fala em coisas até mais degradantes”, diz Motta.

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