Laboratória abre inscrições para curso de programação para mulheres

Enviado por / FonteFolha de S.Paulo

No Brasil, segundo pesquisa da McKinsey, apenas 16% das vagas de tecnologia são ocupadas por mulheres, enquanto o setor continua aquecido, mesmo em tempos de pandemia.

Para mudar esse cenário, a Laboratória, que acredita no potencial e no talento de milhões de mulheres da América Latina, lança mais um treinamento de seis meses com foco em empregabilidade na área de programação.

A novidade do próximo curso é que haverá um modelo misto, unindo aulas presenciais em São Paulo —quando as políticas de prevenção à Covid-19 permitirem— e aulas remotas.

As inscrições da etapa online vão até dia 9 de agosto e, para se inscrever, basta acessar o site selecao.laboratoria.la.

A frequência das alunas é obrigatória e, para poder participar, a mulher precisa ter disponibilidade de frequentar as aulas (presenciais e/ou remotas) cinco vezes por semana, de segunda a sexta, entre 13h e 18h.

No final do curso, a organização conecta as mulheres com as empresas para que possam dar início a uma promissora carreira na área de tecnologia.

As alunas não pagam nada durante o bootcamp e, após conseguirem um emprego, elas devolvem um percentual do valor do curso (12% do salário) por até dois anos.

“Durante todo o bootcamp eu pude me desenvolver muito e crescer bastante. O aprendizado me deu bagagem para que eu conseguisse um emprego na Loggi, startup unicórnio no Brasil”, afirma Pri Theodoro, graduada da segunda geração de alunas.

O treinamento prepara as mulheres para se tornarem desenvolvedoras front-end. Nos últimos cinco anos, cerca de 1.400 mulheres se formaram na Laboratória e mais de 88% das alunas no Brasil foram contratadas na área de programação, ou seja, melhoraram de imediato as suas vidas e transformaram o próprio futuro com uma carreira em tecnologia.

Os critérios da seleção são: apresentar-se e identificar-se como mulher; ter no mínimo 18 anos ou 18 anos completos ao final do bootcamp; ter cursado o ensino médio em escola pública ou em escola privada com bolsa integral; poder participar das aulas presenciais na região central de São Paulo quando for permitido pelas políticas de isolamento social; não estar cursando uma universidade durante o bootcamp; ter disponibilidade para frequentar as aulas 5 horas por dia (das 13h às 18h), cinco vezes por semana, durante seis meses.

+ sobre o tema

Colômbia deixa aliança antiaborto e amplia isolamento de Bolsonaro na América Latina

O governo do recém-empossado presidente Gustavo Petro na Colômbia anunciou na...

Mãe sempre sabe?

Mãe sempre sabe?

As dez coisas piores (e melhores) de ser uma mãe mais velha

O mais difícil de ser mãe ou pai são...

A maré de sizígia das vozes das brasileiras contra o patriarcado

Desde meados de outubro vivenciamos dias de protagonismo intenso...

para lembrar

Sapiossexualidade : Quando a libido é estimulada pela admiração intelectual

O prefixo da palavra tem origem do latim sapien,...

Feminismo interseccional explicado por meio de pizzas

Texto de Suzana Bobadilla e Akilah Hughes. Publicado originalmente...

Exposição retrata a África pelo olhar de fotógrafas mulheres

New African Photography III aborda temas como representação, gênero...
spot_imgspot_img

Universidade é condenada por não alterar nome de aluna trans

A utilização do nome antigo de uma mulher trans fere diretamente seus direitos de personalidade, já que nega a maneira como ela se identifica,...

O vídeo premiado na Mostra Audiovisual Entre(vivências) Negras, que conta a história da sambista Vó Maria, é destaque do mês no Museu da Pessoa

Vó Maria, cantora e compositora, conta em vídeo um pouco sobre o início de sua vida no samba, onde foi muito feliz. A Mostra conta...

Nath Finanças entra para lista dos 100 afrodescendentes mais influentes do mundo

A empresária e influencer Nathalia Rodrigues de Oliveira, a Nath Finanças, foi eleita uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo pela organização...
-+=