“Chefe sugeria que eu alisasse cabelo”, diz recepcionista após vencer ação
Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho que condenou o laboratório Fleury a pagar indenização para uma ex-funcionária por discriminação racial explicita um tipo de racismo reproduzido dentro de empresas, privadas e públicas: o institucional. A Justiça definiu que o laboratório deverá pagar indenização de R$ 10 mil à ex-funcionária Mayara Oliveira de Carvalho. Ela, uma mulher negra com cabelo black power, era recepcionista do Fleury na unidade Villa-Lobos, em São Paulo, em 2017. No período em que trabalhava na empresa, havia um "guia de padronização visual" de que não constavam fotos de pessoas negras, apenas de pessoas brancas. No julgamento, a ministra relatora Delaíde Miranda Arantes destacou que "a falta de diversidade racial no guia de padronização visual da reclamada é uma forma de discriminação, ainda que indireta, que tem o condão de ferir a dignidade humana e a integridade psíquica dos empregados da raça negra, como no ...
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