Marcha Mundial das Mulheres e CUT aderem ao #ForaBolsonaro

“O papel do Legislativo deve ser justamente de propor políticas que combatam a violência e por isso é inadmissível ser conivente e cúmplice dessa violência. Por isso a exigência democrática e republicana é a imediata cassação do seu mandato”, diz a nota da Central Única dos Trabalhadores, presidida por Vagner Freitas, e pela Marcha Mundial das Mulheres; Bolsonaro disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário “porque ela não merece

No Brasil 247

A CUT e a Marcha Mundial das Mulheres manifestaram ontem (10), por meio de nota, “repúdio e indignação” ao discurso proferido na véspera pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), no Congresso Nacional, durante sessão que tratava dos direitos humanos. Ao verificar que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) estava saindo do plenário, após haver discursado em defesa da punição aos militares que cometeram crimes durante a ditadura no país, Bolsonaro irritou-se e disse: “Fica aí, Maria do Rosário. Há poucos dias tu me chamou de estuprador no salão verde e eu falei que não iria estuprar você porque você não merece. Fica aqui para ouvir”. Ele continuou sua fala fazendo críticas às ações da ministra e desqualificando as políticas de direitos humanos dizendo que estas só defendem bandidos, marginais, sequestradores e até corruptos.

Segundo a nota, esse posicionamento expressa a misoginia e o machismo desse indivíduo: “Evidencia que [o deputado] se sente tão impune sem nenhuma preocupação em expressar a possibilidade de cometer um crime hediondo. Fato como esse faz com que não seja necessário enumerar os argumentos para afirmar que o Congresso Nacional não deve ter em seus membros pessoas com esse tipo de visão e comportamento. O papel do Legislativo deve ser justamente de propor políticas que combatam a violência e por isso é inadmissível ser conivente e cúmplice dessa violência. Por isso a exigência democrática e republicana é a imediata cassação do seu mandato”.

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