Envie seu texto para o Portal
quarta-feira, março 3, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Getty Images

    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

    O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

    Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

    A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

    Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

     Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

    Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Getty Images

          Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

          Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

          As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

          As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

          As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

          Getty Images

          Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Março por Marielle e Anderson

          A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

          O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

          Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

          Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

          A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

          Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

           Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

          Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

            Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

            O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

            Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

            Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

            (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

            "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

            EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

            Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

            A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

            Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

            Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

            Foto: Reprodução/ TV Globo

            Carol Conká, a Karabá do BBB

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

              Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

               Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

              Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Carlos Santos (1904 -1989): jornalista, advogado e primeiro governador negro no Rio Grande do Sul.

              30/06/2020
              em Afro-brasileiros
              11 min.
              Carlos Santos (Foto: Imagem retirada do site ABN)

              Carlos Santos (Foto: Imagem retirada do site ABN)

              “(…) foi ali na saudosa Oficina Dias, nessa Catedral de Trabalho, de Honra e de Natureza, que eu falei, pela primeira vez, aos meus irmãos de luta…” (Carlos Santos)

              Nascido na cidade portuária de Rio Grande (RS), em 9 de dezembro de 1904, Carlos da Silva Santos foi um exemplo de luta tenaz, em prol da cidadania, ao exercer cargos de relevância política. Filho do carpinteiro Manoel Ramão dos Santos e da professora de música Saturnina Bibiana da Silva Santos, teve uma trajetória marcada pelo seu imenso potencial intelectual e por realizações importantes em prol do bem- estar do ser humano.

              Devido às dificuldades financeiras, Carlitos – como era conhecido na infância – abandonou os estudos, aos 12 anos de idade, e empregou-se numa empresa de reparos navais, cujo nome era Oficina Dias. A formação cristã, herdada de sua mãe, refletiu-se no seu comportamento fraterno e em suas preocupações de cunho social.

              ArtigosRelacionados

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              25/02/2021
              Foto: Diêgo Holanda/G1

              Perigo: ele nasceu preto

              24/02/2021
              Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

              A quilombagem cultural contemporânea das editoras afro-brasileiras

              07/02/2021

              A vivência no meio operário, aliada à sua inteligência, com certeza, despertou-lhe a consciência política frente às desigualdades, injustiças sociais e o racismo presentes em nossa sociedade. Carlos Santos assumiu, diante da sua consciência cidadã, lutar em nome do bem comum e de uma sociedade mais igualitária, mantendo este compromisso até o final da vida.

              Aos 25 anos, ele trabalhava como caldeireiro na Oficina Dias, quando decidiu casar e o fez, no dia 22 de setembro de 1929, com dona Julieta Bolleto Santos. Desta longeva união, nasceram cinco filhos: Carlos Marcelino Bolleto Santos, Neiva Maria, Ybá Maria de Lourdes, Carmem dos Santos e Ney Bolleto dos Santos.

              Em relação ao seu intenso envolvimento com o movimento sindical, que se seguiu à Revolução de 1930, Carlos Santos assim declarou:

              “Formei entre os primeiros que tomaram a si a incumbência de organizar o operário. Era a ampliação do meu ideal. Tratei de organizar a minha classe, fundando no Rio Grande o Sindicato dos Operários Metalúrgicos, do qual fui o seu primeiro Presidente e mais tarde o seu Secretário-Geral…”.

              Com a criação das leis trabalhistas no período getulista, Carlos Santos foi nomeado fiscal-auxiliar do Ministério do Trabalho e Ação Social, organizando o Sindicato dos Operários Metalúrgicos do Rio Grande, além de contribuir para a criação da Frente Sindicalista Gaúcha. Devido a divergências em relação à orientação do Ministério, ele se demitiu do cargo e justificou: “Eu seria indigno de mim mesmo, como trabalhador que sou, se me prestasse também a servir de degrau por onde vai descendo, no conceito do trabalhador, a estrutura moral do Ministério do Trabalho”.

              Em correspondência ao inspetor regional do Ministério no Rio Grande do Sul, Carlos Santos assim escreveu: “Ingressei no Ministério do Trabalho julgando poder manter a integridade de caráter que eu formei nos meios proletários. Enganei-me. Volto aos meios trabalhistas para continuar na luta contra aqueles que ainda julgam que a consciência do verdadeiro trabalhador pode ser comprada nas pastas de processos ou que se trai por empregos mais ou menos cômodos…”.

              Defendendo, de maneira incisiva, a sindicalização dos trabalhadores, Carlos Santos expôs o seu pensamento:

              “(…) é doloroso que se afirme que, pertencendo pelas condições e pela vida, pelas necessidades e pela miséria à nossa classe, se transformam, no entanto, em instrumentos de dissociação, de enfraquecimento e de divisão de elemento sindicalizado, mau grado tudo isto, meus Senhores, os Sindicatos vão atingindo à grandiosidade das suas altas finalidades sociais, ou seja, consolidar no espírito do trabalhador a noção exata dos seus direitos em contraposição à era malfadada de individualismo egoístico em que o homem, graças a um liberalismo exagerado, dispunha do seu semelhante como de uma simples mercadoria sujeita às variações da oferta e da procura”

              No período de 1931 a 1934, ele trabalhou no Estaleiro Naval Plano Inclinado Riograndense que pertencia à empresa Luiz Loréa S/A na cidade de Rio Grande. Em 1932, junto do presidente do Sindicato dos Estivadores efetuou sua primeira missão trabalhista fora do Rio Grande do Sul, quando foi ao Rio de Janeiro, então capital do
              Brasil.

              O operário Carlos Santos, em 1935, abandonou o macacão e assumiu, na Assembleia Legislativa do RS, o mandato como primeiro deputado negro na chamada “Casa do Povo”. Na condição de deputado classista exerceu suas funções de 1935 a 1937. Pimenta da Veiga (PMDB) definiu o nosso parlamentar como “uma figura admirável, digna de nosso maior respeito e alguém que merece ser seguido“.

              A figura do deputado classista se constituiu numa inovação da Constituição de 1934, que buscou assegurar a representação de trabalhadores sindicalizados no Parlamento, consolidando a organização das categorias em sindicatos. Carlos Santos havia sido indicado como representante dos trabalhadores da indústria do Rio Grande do Sul. O Correio do Povo, do dia 26 de outubro de 1935, registrou o seu discurso de posse. Segue
              um trecho:

              “… a todos encantou a sua oração pela forma como, de princípio ao fim, se revelou um brilhante orador e pelos conceitos que emitiu. Seu discurso foi ouvido por todos com real satisfação e por mais de uma vez foi saudado com palmas, por seus colegas e por toda a assistência (….) “

              Em sua posse, o plenário estava totalmente lotado. Após ser recebido de forma entusiástica, Carlos Santos, ao subir à tribuna, dirigiu-se aos presentes e surpreendeu, com sua elegância, ao comentar que os aplausos recebidos se transformassem em flores para ofertar à deputada paulista, Francisca Rodrigues, presente na cerimônia. Ao encerrar o seu discurso, alguns colegas de bancadas compararam-no, devido à sua eloquência, ao abolicionista José do Patrocínio (1854-1905).

              Na condição de deputado, ele fundou sindicatos, pleiteou no Ministério e na Inspetoria Regional do Trabalho medidas que favorecessem o sindicalismo gaúcho; combateu – em defesa dos estivadores – o desvio de mercadorias dos portos de Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas e atuou na defesa do reajuste de salários dos operários da navegação fluvial, entre outras medidas. Em julho de 1937, apresentou e defendeu o projeto de lei,
              visando garantir a subsistência e a educação de crianças pobres com capacidade intelectual.

              Com a implantação do Estado Novo (1937-1945), por Getúlio Vargas (1882-1954), foram dissolvidas as representações, e Carlos Santos volta à sua condição de operário. Embora o seu breve mandato, ele despertou admiração no parlamento gaúcho. Ao retornar a sua terra, em Rio Grande, o prefeito da cidade Antônio Rocha Meireles Leite criou o cargo de bedel no Ginásio Municipal Lemos Júnior e ofereceu-lhe como forma de reconhecimento pelo seu trabalho parlamentar. Nesta escola, ele trabalhou durante 20 anos, exercendo também o cargo de secretário e respondendo, em determinadas ocasiões, como diretor.

              Carlos Santos considerava a instrução como a forma de exercício da cidadania e acerca do valor desta afirmou:

              “Que problema deve mais interessar aqueles que têm sobre si a responsabilidade dos destinos do povo do que o problema máximo, o problema da instrução, mas não dessa instrução que se caracteriza apenas pelo conhecimento do jogo mecânico das letras e das sílabas, mas dessa instrução que se completa na formação do caráter na educação moral, cívica e física, no preparo de homens que dignifiquem a pátria, a sociedade e a família, dignificando a si próprios?”

              Ainda neste período, ele também passou a colaborar com artigos nos jornais “Rio Grande” e “O Tempo”, além de assumir também como correspondente do “Diário de Notícias” de Porto Alegre e “A Noite” do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi chefe de redação do jornal Rio Grande. Carlos Santos nos deixou inúmeras matérias jornalísticas, principalmente de cunho sociopolítico e cultural.

              Incentivado por amigos, ele retomou seus estudos, pois havia concluído apenas o primário. Sua desenvoltura, talento e cultura eram frutos exclusivos do seu esforço pessoal e do seu autodidatismo.

              No ano de 1937, ele publicou, em Porto Alegre, o livro “Sucata”, reunindo uma autobiografia e discursos. No prefácio da obra, Walter Spalding (1901-1976) descreve Carlos Santos : “… não é escritor, mas é orador e dos melhores, o Patrocínio dos nossos dias, o apóstolo do operariado e da boa causa”. Afirmou ainda que ele trazia “no sangue a veia do trabalhador, do lutador, do defensor dos fracos e oprimidos” e que Carlos Santos era a confirmação da “capacidade intelectual do negro cuja influência na história guerreira e intelectual do Brasil foi grande (…)”.

              No ano de 1938, participou da fundação do Centro Cultural Marcílio Dias, cuja importância ele mesmo explica:

              “É uma entidade que eu fundei no meu Rio Grande, com um grupo de dedicados amigos, e que tem como finalidade única o combate ao analfabetismo. Mais de uma centena de crianças pobres e algumas dezenas de adultos se banham ali nos esplendores da Instrução. É o tributo mais sincero da minha amizade e do meu entusiasmo, do meu idealismo e da minha lealdade, procurando envolver aqueles que serão o prolongamento da raça e da classe por amor de quem em função da grandeza do Brasil, audaciosamente, me tornei orador”.

              Ao término do Estado Novo (1937-1945), ocorreram eleições, em 1946, e. Carlos Santos concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa, ficando como suplente de deputado estadual pelo PSD.

              No ano de 1949, como suplente de deputado estadual (PSD), assumiu, por alguns dias, uma das cadeiras da Assembleia Legislativa.

              Após completar os estudos básicos, Carlos Santos ingressou na Faculdade de Direito de Pelotas, colando grau, aos 46 anos, em 1950. Orador da sua turma, ele escreveu o discurso “A predestinação do Direito”, no qual registrou:

              “A luta é o trabalho eterno do Direito. Por ele deve porfiar o individuo e a sociedade“. De posse de seu diploma, Carlos Santos montou a banca mais procurada na cidade de Rio Grande, além de estruturar um serviço de assistência jurídica e social na rede do antigo PTB, visando atender, de forma gratuita, a todos os correligionários.

              Após uma disputa interna no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em 1958, o seu nome se torna consenso e ele retorna, em 1959, ao seu cargo de deputado estadual. A partir de então mais três legislações ocorreram, respectivamente, nos anos de 1963, 1967 e 1971. Estas duas últimas no MDB.

              O ano de 1967 foi um ano auspicioso para o nosso nobre parlamentar, pois presidiu a Assembleia Legislativa, promulgou a Constituição do Estado, inaugurou o Palácio Farroupilha (Assembleia Legislativa) e assumiu, por duas vezes, o governo do Rio Grande do Sul na ausência de Peracchi Barcellos (1907- 1986).

              De 1975 a 1982, Carlos Santos exerceu o mandato de deputado federal (MDB). Nesta fase, ele criou projetos voltados às mais diversas áreas, como direitos humanos, ecologia, aposentadoria, menores carentes e excepcionais, indústria de pesca (recebeu o título de Pescador Honorário), ferroviários, alimentação e questões habitacionais.

              Na área cultural, ele proferiu, especialmente, dois discursos que o notabilizaram: na Assembleia Legislativa do RS, no ano de 1972 em homenagem aos 400 anos de “Os Lusíadas”, e outro em 1975, na Câmara Federal, quando prestou uma homenagem a Fernando Pessoa (1888-1935) no 40º ano da morte desse grande poeta.

              Algumas vezes, no período da ditadura militar (1964-1985), ele se dirigiu ao presidente João Figueiredo, para que este acabasse com a falsa ideia de que no Brasil não havia preconceito racial, Carlos Santos defendia a ideia de que esta tomada de consciência, em relação ao racismo e à falsa ideia de uma democracia racial, possibilitaria atitudes efetivas e concretas de combate, à medida que a sociedade brasileira reconhecesse a sua presença nefasta como herança de um período de 400 anos de escravidão.

              Contundente foi o seu discurso na Câmara Federal durante as comemorações do 94º aniversário da Abolição da Escravatura no Brasil (1888). Carlos Santos, naquela ocasião, ratificou seu potencial como orador, encantando o público presente ao discursar sobre a escravidão no Brasil e suas consequências desastrosas. Nosso parlamentar, com muita propriedade, enfatizou o que esta mácula de 400 anos representou em nossa história. Devido à ausência de políticas públicas voltadas ao negro brasileiro, após a Abolição da Escravatura (1888), este encontrou apenas a “porta da rua”, a miserabilidade e a invisibilidade social. Segue uma transcrição desta fala memorável:

              “ …. O negro afro-brasileiro, de escravidão trazida nos porões dos navios lusos que aqui aportavam em busca de riquezas, continua a ser transportado nos ônibus , nos trens e nas barcas superlotados, como gado, porque é , ainda, em sua imensa maioria pobre, proliferando nas malocas e nos morros, realizando as atividades laborativas mais perigosas, mais penosas e mais desvalorizadas, embora no verso da música logre morar “ bem pertinho do céu”.. Mudaram os tempos, Sr. Presidente, apenas os tempos… (…).

              Carlos Santos, em seu discurso no Congresso Nacional, no dia 18 de junho de 1982, abordou a situação do idoso no Brasil. Ao lê-lo, percebi quão é moderno e atual a sua abordagem, embora transcorridos 35 anos. Segue uma breve transcrição de seu discurso:

              (,,,) Uma nação onde o povo precisa fazer greve de fome para ver respeitados seus direitos, certamente que não é uma nação adulta, mesmo porque, diante 110 do exposto, os aposentados não tem opção; ou vão morrer de fome provocada pela greve, ou morrerão de fome de igual forma, pela carência dos recursos que respondem pela subsistência. E tudo isso, de uma forma ou de outra, “com tantas rugas no rosto quanto na alma”..

              No ano de 1982, nosso nobre parlamentar decidiu se afastar da vida política, indo de encontro à vontade de seus correligionários e de incontáveis admiradores, inclusive, de outras siglas partidárias. Carlos Santos alegava problemas de saúde, e o cansaço dos anos, para justificar o seu afastamento da vida pública. A grande figura de Alberto André (1915-2001) – presidente da Associação Riograndense de Imprensa – manifestou-se triste com o afastamento da vida pública do nosso nobre deputado.

              Ao longo de 50 anos de dedicação à vida pública, Carlos Santos se destacou pelo seu comportamento ilibado e por sua visão humanitária. Isso se confirma diante de seus inúmeros projetos, visando beneficiar os menos favorecidos na pirâmide social.

              Em 1988, devido a sua grandeza como parlamentar e figura humana, ele recebeu do governador Pedro Simon a Medalha da Ordem de Ponche Verde no Grau de Cavaleiro.

              Carlos Santos tinha, por hábito, citar, baseado no texto bíblico, a frase “Todos foram feitos à imagem de Deus, sem fazer distinção entre brancos e negros”. Ele costumava combater frases racistas, infelizmente, ainda presentes em nossa sociedade. Considerando-as como verdadeiros paradigmas do preconceito racial, ele próprio, a título de exemplo, comentava acerca destas expressões, quando lhe era oportuno discutir
              sobre o assunto: “Ele é um negro de alma branca”; “É negro, mas é inteligente” ou “É negro, mas é bonito”.

              O nosso parlamentar afirmava que frases pejorativas e com teor racista reforçam a ideia – devido a sua contínua verbalização – de que determinadas qualidades sejam privilégios de uma única etnia, e as exceções até ocorram, embora de forma rara, principalmente, no caso do afrodescendente. Na realidade, esta visão depreciativa, em relação ao negro, foi construída durante séculos de escravidão e de exclusão social. A partir da Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, o negro teve acesso à liberdade, porém não lhe foi dado o passaporte da cidadania plena, que lhe garantisse a inserção social numa sociedade capitalista e excludente. .

              Carlos Santos foi um titã na luta pela igualdade racial, e seu exemplo tem sido seguido por outros homens que, em nosso Estado, compartilham os mesmos ideais, a exemplo de Alceu Collares, Paulo Paim e Edson Portilho. Entre tantas distinções recebidas, destaco, especialmente, as condecorações: Grande Cruz “Pró Ecléssias ET Pontífice”  – por duas vezes – pelos Papas João XXIII (1960) e Paulo VI (1967), Grande Oficial do Mérito da Justiça do Trabalho (1975) e Grande Oficial da Ordem do Mérito de Rio Branco (do Itamaraty em 1980).

              Aos 84 anos, nosso digníssimo parlamentar faleceu, em 8 de maio de 1989, devido a complicações da doença de Paget. Nesses tempos, de crise moral e ética, permanece o seu inestimável legado de dedicação ao bem comum, lembrando-nos de que é possível, com esforço, amor e trabalho contínuo, construirmos uma sociedade com menos desigualdades e mais democrática.

              Pesquisador e coordenador do setor de imprensa do Museu da Comunicação HJC *

              Bibliografia

              BARBOSA, Eni; CLEMENTE, Elvo. Carlos Santos: uma biografia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.

              HEINZ, Flávio M.; VARGAS, Jonas Moreira; FLACH, Angela, MILKE, Daniel Roberto. O Parlamento em tempos interessantes: breve perfil da Assembléia Legislativa e de seus deputados – 1947-1982. Porto Alegre: CORAG, 2005.

              Projeto Cultural O Povo Negro no Sul. Porto Alegre: Associação Riograndense de Imprensa (ARI), 2002.

              SANTOS, Carlos da Silva. Sucata. Porto Alegre: Editora Globo, 1937.

              TORRES, Luiz Henrique HEINZ, Flávio M.; VARGAS, Jonas Moreira; FLACH, Angela, MILKE, Daniel Roberto. O Parlamento em tempos interessantes: breve perfil da Assembléia Legislativa e de seus deputados – 1947-1982, Porto Alegre: CORAG, 2005..

              Livro e-book:

              GOMES, Arilson dos Santos. O universo das gentes do mar e a identidade negra nos discursos e práticas políticas de Carlos Santos ( 1959-1974). Porto Alegre, 2015

              Pesquisador e coordenador do setor de imprensa do Museu da Comunicação HJC *


              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

              Foto em destaque: Reprodução/ ABN

              Fonte: Por Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite*, Enviado para o Portal Geledés
              Tags: Afro-brasileiros
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Tudo agora é escombro

              Próxima Postagem

              “Ao acessar narrativas de autoria indígena, devemos estar muito atentos ao risco de reforçar visões exotizadas ou essencializadoras”

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)
              No Orun

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              25/02/2021
              Foto: Diêgo Holanda/G1
              Questão Racial

              Perigo: ele nasceu preto

              24/02/2021
              Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)
              Artigos e Reflexões

              A quilombagem cultural contemporânea das editoras afro-brasileiras

              07/02/2021
              Imagem retirada do site DASartes
              Patrimônio Cultural

              Monumentos de São Paulo apagam a história de negros e indígenas, mostra estudo

              13/12/2020
              Pintura: A criação de Deus/ Harmonia Rosales
              Educação

              A importância da cultura afro-brasileira e indígenas nas escolas

              17/11/2020
              Imagem: Arquivo Nacional
              Afro-brasileiros

              João Cândido, um brasileiro

              06/12/2019
              Próxima Postagem
              Cristiane de Assis Portela na Universidade de Brasília. Foto: Cristiane de Assis Portela

              “Ao acessar narrativas de autoria indígena, devemos estar muito atentos ao risco de reforçar visões exotizadas ou essencializadoras”

              Últimas Postagens

              Fabrício Boliveira (Foto: Ricardo Konká/Divulgação)

              Ator Fabricio Boliveira lança rede de apoio audiovisual para protagonismo negro

              02/03/2021

              Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

              Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

              Jovens jornalistas podem se inscrever para bolsa de estudos na Alemanha

              As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

              Carta dos secretários estaduais de saúde à nação brasileira

              blank

              Artigos mais vistos (7dias)

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              blank

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              25/02/2021
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015
              blank

              Definições sobre a branquitude

              10/09/2011

              Twitter

              Facebook

              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • blank
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              blank
              Fabrício Boliveira (Foto: Ricardo Konká/Divulgação)

              Ator Fabricio Boliveira lança rede de apoio audiovisual para protagonismo negro

              02/03/2021
              Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

              Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

              02/03/2021
              Getty Images

              Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

              02/03/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist