Disque Racismo completa um mês com quase 2 mil ligações

Lançado no dia 20 de março, o Disque Racismo completou no último fim de semana o seu primeiro mês de serviço público, prestado ao Distrito Federal. Ao todo foram 1.829 ligações recebidas pela central de atendimento 156 Opção 7.

Um número que mostra claramente a necessidade do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial, de criar o Disque Racismo.

Com o papel de acolher, registrar, encaminhar e acompanhar as denúncias de práticas discriminatórias étnico-raciais, recebidas pelo número 156 Opção 7, a SEPIR-DF por meio de sua Ouvidoria, registrou 21 denúncias de discriminação étnico racial.

A grande maioria das ligações é para esclarecimentos e questionamentos sobre o serviço e o que realmente é prática discriminatória. A discriminação racial pode ocorrer no local de trabalho, por parte das autoridades públicas, na escola, no comércio e no lazer. Mas é necessário que o preconceito, mesmo que de forma velada, tenha ocorrido.

Direito

A vítima do racismo ou da injúria racial, tem o direito de denunciar qualquer forma de ultraje, constrangimento e humilhação. Uma parceria da SEPIR-DF com a Ordem doa Advogados do Brasil seccional Distrito Federal, oferece advogados que acompanham os casos de discriminação racial, caso seja necessário.

Existe ainda um acordo com as Defensorias Públicas do DF para também oferecerem acompanhamento jurídico e psicológico às vítimas.

Com o serviço do Disque Racismo o Governo do Distrito Federal, por meio da SEPIR-DF cria condições de implantar e gerenciar políticas públicas referente a igualdade racial, além de criar mecanismos de combate ao racismo institucional, possibilitando o acesso de negros e negras e comunidades tradicionais, como quilombos, índios e ciganos nas políticas públicas.

Essa é uma forma de garantir a transversalidade nas políticas de ações afirmativas do GDF. (SEPIR)

Fonte: A Critica

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