Festa Literária Internacional de Cachoeira será realizada de 5 a 8 de outubro, no Recôncavo da Bahia. A entrada é gratuita.
Do G1
A 7º edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) teve os detalhes apresentados oficialmente na manhã desta terça-feira (18), em evento realizado no Palácio Rio Branco, em Salvador. Dos 20 autores previstos para compor as mesas de debates da Flica, 13 já foram confirmados pela coordenação da festa, que será realizada de 5 a 8 de outubro, na cidade de Cachoeira, Recôncavo da Bahia. A entrada é gratuita.
Entre as novidades para este ano, está a escritora e jornalista finlandesa Minna Salami, que chega ao Brasil pela primeira vez. Além dela, a moçambicana Paulina Chiziane e o cubano Carlos Moore, compõem as atrações internacionais.
Os autores nacionais já confirmados são Elisa Lucinda, Maria Valéria Rezende e Ricardo Lísias. Entre os baianos, Franklin Carvalho, Daniela Galdino e Cidinha da Silva. O autor homenageado desta edição será o poeta Ruy Espinheira Filho, que também vai compor uma das mesas. Outras das atrações confirmadas ainda estão mantidas em segredo, pela organização.
A Flica será realizada de 5 a 8 de outubro, na cidade de Cachoeira, Recôncavo da Bahia. A entrada é gratuita.
O lançamento da festa foi apresentado pelo governador Rui Costa, que falou sobre a importância da festa, para a cultura do estado. “De um modo geral, a arte, a literatura, o teatro e o cinema fazem parte da tradição do povo baiano e é o que atrai turistas para o nosso estado. A Flica é a união da cultura com a educação, e está consolidada como a maior festa de literatura da Bahia e uma das maiores do país”, disse.
O secretário de Cultura do estado, Jorge Portugal, falou sobre a importância da Flica em gerar outros eventos literários no estado, como a Festa Literária Internacional de Jequié (Felisquié), a Festa Literária de Barreiras (Flib) e a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), que terá a primeira edição realizada entre os dias 9 a 13 de agosto.
“Desde o sexto ano eu sou mediador oficial da primeira mesa da Flica e essa é uma honraria muito grande para mim. A Flica tem sete anos de sucesso absoluto. O mais fantástico dessa festa, é que ela tem dado filhos maravilhosos, a exemplo da Flipelô, que homenageará grandes autores como Jorge Amado e Zélia Gattai”, descreveu Portugal.
Homenageado da 7ª edição da Flica, Ruy Espinheira Filho, disse que se sente honrado em participar do maior evento literário da Bahia. “Já tive a honra de participar de uma das mesas em 2012, e gostei muito do ambiente e da paticipação do público. Acho que este momento é o mais importante no aspecto do fomento à educação e vejo, num evento como esse, a retomada no trato da cultura. Isso é ótimo, tanto para os que já estão presentes na cena, como eu, quanto para os que estão chegando e vão encontrar um espaço consolidado”, ponderou.
A curadoria da Flica, que ficou durante seis edições com o coordenador geral da festa, Emmanuel Mirdad, passa agora para o escritor e jornalista baiano, Tom Correia. Apesar de declarar que a função trouxe enorme felicidade para ele, Tom defende que a curadoria do evento seja alternada.
“De todas as atividades que eu tive a honra de participar na vida, sem dúvida, a Flica é uma das mais importantes. Acho muito importante a alternância da curadoria, pois faz parte do nosso trabalho apresentar autores e novidades para os outros, e a alternância é fundamental para que a festa tenha sempre uma diversidade de ideias”, pontuou Correia.