O presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, Pedro Paulo de Gastalho, afirmou há pouco que uma resolução da entidade de 1999 contra a classificação de homossexualidade como doença tem servido de respaldo para a promoção de direitos LGBT. “Não toleramos o exercício da psicologia para gerar a discriminação”, disse o psicólogo, ao participar do 8º Seminário LGBT, que ocorre neste momento na Câmara.
Segundo Gastalho, a homofobia não gera apenas assassinatos reais, mas crimes contra a subjetividade. “Preconceito e discriminação fazem sofrer, e ninguém precisa sofrer”, disse.
Em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual e, em 1999, declarou que a homossexualidade não constitui doença, distúrbio ou perversão e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento ou cura da homossexualidade.
Em 1990, a Assembleia-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação Internacional de Doenças (CID).
O seminário LGBT ocorre no auditório Nereu Ramos.
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Fonte: Camara