Professores da rede pública poderão fazer curso nos EUA

Boa notícia para os professores de Língua Inglesa da rede pública. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Embaixada dos Estados Unidos e a comissão para intercâmbio educacional entre aquele país e o Brasil, Fulbright, abriram inscrições, até o dia 27 de setembro, para uma capacitação intensiva de docentes nos EUA.

Entre os objetivos do novo programa estão a valorização dos profissionais que atuam na rede pública, o fortalecimento da fluência oral e escrita em inglês dos docentes em início de carreira e o estímulo a parcerias, visando possíveis intercâmbios entre professores e alunos dos dois países.

O programa prevê a seleção de até 20 participantes. O curso intensivo terá duração de oito semanas na Universidade de Oregon, em Eugene, nos EUA, e duas semanas no Brasil para a conclusão do projeto. Entre os benefícios para os participantes estão incluídos alojamento, alimentação e deslocamento. Para participar da iniciativa é necessário possuir nacionalidade brasileira. Também são requisitos da inscrição ter bacharelado ou licenciatura em língua inglesa, além de atuar como professor efetivo na rede pública no ensino de língua inglesa.

Este é o primeiro projeto de cooperação internacional estabelecido pela Capes voltado aos profissionais da educação básica. Desde 2007, a Capes ampliou suas atividades e passou a ser responsável não apenas pela pós-graduação stricto sensu, mas pela formação de recursos humanos qualificados para a educação básica. A previsão é de que o resultado do programa seja divulgado em novembro.

Dúvidas e pedidos de informações podem ser encaminhados pelos telefones (61) 2022-6664 ou para os endereços eletrônicos [email protected] e [email protected].

 

 

Fonte: Terra

+ sobre o tema

Estudante da Faculdade concorre a prêmio da Unesco

Projeto, que está em fase de votação popular, visa...

‘Não podemos ensinar as meninas do futuro com livros do passado’

Em um livro didático na Tanzânia, meninos são retratados...

O triste fim do Programa Ciências Sem Fronteiras

O Ciências Sem Fronteiras foi uma conquista do jovem...

para lembrar

84% dos brasileiros apoiam discutir gênero nas escolas, diz pesquisa Ibope

“É uma questão civilizatória reconhecer que pessoas vivem sexualmente...

O desmonte da universidade pública e branqueamento cultural: outra estratégia do genocídio

O branqueamento cultural como complemento do genocídio é um...
spot_imgspot_img

Geledés participa de audiência sobre Educação das meninas e mulheres negras na Câmara dos Deputados

Geledés – Instituto da Mulher Negra participou, nesta quinta-feira 21, de audiência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em Brasília, da qual...

Unilab, universidade pública mais preta do Brasil, pede ajuda e atenção

A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) surgiu com a proposta de fazer a integração de alunos de países africanos de língua...

Cotas, sozinhas, não acabam com a desigualdade

Há uma demanda crescente para que as universidades de alto prestígio (ou de elite) aumentem a diversidade étnico-racial e socioeconômica de seus alunos. Nessa...
-+=