14 estilistas africanos

Enviado por / FonteDo Noticias ao Minuto 

A segunda edição da Moda África, que se realiza no fim de semana, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, conta com 14 estilistas africanos, dos quais oito são lusófonos.

Na iniciativa Moda África – Semana da Moda Ét(n)ica, da Associação Moda Africana, estarão o moçambicano Omar Adelino e os guineenses Braima Sori Ba (baseado na Alemanha), Lausiana Santos (baseada no Reino Unido) e Alfa Umaro Cante.

Angola é o país mais representado, com Rogue Wave, Sandra Bravo da Rosa Luis/Joan Auguni, Irina Diniz Ferreira/Ikilomba e Lubetina Makunge, quase todos com um pé em Portugal também.

Adama Paris (Foto: Frazer Harrison/Getty Images for Mercedes-Benz/file)

Adama Paris (República Democrática do Congo/ Senegal), José Hendo (Uganda/Reino Unido), Liz Ogumbo (Quénia), Mathilde Me-We (Costa do Marfim/França), Nikola Conradie (Namíbia) e Osuare (Nigéria) são os restantes estilistas que vão mostrar as suas propostas para 2018.

Em declarações à Lusa, a angolana Lubetina Makunge, baseada em Leiria, frisou que “a moda africana está cada vez mais a ser procurada”, tendência que se tem evidenciado nos últimos cinco anos.

Entre Portugal e Angola, a estilista garante que há um público não-africano “que ama de paixão” a moda africana, nomeadamente em Portugal, entre os “retornados”.

A Moda África afirma querer promover uma moda sustentável, baseada em princípios éticos, assente no comércio justo e na responsabilidade social.

Nesse sentido, a segunda edição associou-se a uma causa, o Ateliê de Alfaiates Africanos, projeto de inclusão social de imigrantes em Portugal, a funcionar desde 2011.

“O Ateliê de Alfaiates Africanos precisa de crescer. Precisamos de um espaço maior para trabalhar. Precisamos de melhores materiais de costura”, apela-se, na campanha de recolha de fundos.

Sofia Vilarinho, presidente da Associação Moda Africana e fundadora do Ateliê de Alfaiates Africanos, disse à Lusa que o projeto já formou, em parceria com a escola de moda Modatex, 20 alfaiates (tradicionalmente, em África, são os homens que costuram), três dos quais já conseguiram legalizar-se.

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