Ângela Guimarães é eleita nova presidenta da Unegro

Por Laís Gouveia Do Vermelho

O congresso aprovou 39 propostas e quatro moções que guiarão a ação política da entidade nos próximos quatro anos, entre as quais: Os direitos das comunidades quilombolas, de religiosas de matriz africana, a luta das mulheres negras, o combate ao racismo no mundo do trabalho, participação política e combate à subrepresentação de homens e mulheres negras nos espaços de poder e gestão, direitos da população LGBT, juventude negra em defesa da vida, entre outros temas.

Ângela, que é ex-presidenta do Conselho Nacional de Juventude e também coordenou a Secretária Adjunta Nacional de Juventude do governo Dilma, considera fundamental a participação das mulheres nos espaços de poder. “É um enorme desafio estar à frente de uma grande e respeitada entidade do movimento social como a Unegro. A minha ascensão na entidade se deve à aposta coletiva no empoderamento das mulheres negras e da juventude, que são segmentos protagonistas da luta política no último período”, afirma.

Ela defende que a tarefa imediata da Unegro deva ser o fortalecimento da luta contra o golpe em curso no país e contra os ataques aos direitos conquistados pelas mulheres, população negra, LGBT e juventude participando das mobilizações das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, assim como da Convergência Negra, que reúne entidades do movimento negro brasileiro.

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O presidente da gestão que se encerrou, Edson França, fez um balanço positivo do crescimento e consolidação da entidade nos últimos quatro anos, salientando a importância de promover uma mulher, jovem e negra à presidência da Unegro para o próximo período.

Ângela convoca toda a população negra, classe trabalhadora, mulheres, povo da cultura, movimento estudantil, hip hop a somar na construção do próximo grande ato “1 milhão de negras e negros nas ruas contra o golpe e por nenhum direito a menos” que acorrerá em 30 cidades brasileiras no próximo dia 26 de agosto.

“É fundamental somar forças na luta contra o golpe e impedir qualquer retrocesso nos direitos da população negra; Incentivar e apoiar candidaturas negras e com plataforma antirracismo nas eleições 2016, fortalecendo a luta contra o genocídio da juventude negra”, conclui Ângela.

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