Jovem dá aula de autoestima ao relatar aceitação com o vitiligo

A doença que causa despigmentação da pele fez com que a jovem tivesse que aprender a redescobrir um jeito novo de ver sua beleza

Por Edson Caldeira Do Metro Poles

A americana Jesi Taylor recebeu o diagnóstico de vitiligo aos 15 anos, época difícil para a maioria das pessoas. A doença que causa um processo de despigmentação da pele fez com que a jovem tivesse que aprender a redescobrir um jeito novo de ver sua beleza. Desde então, ela tem dado uma aula de autoestima. “Todos os dias eu acordo e há uma nova mancha branca em algum lugar do meu corpo”, disse ela à revista Allure.

Com o laudo em mãos, Jesi decidiu ser realista. Para ela, aprender a amar seu vitiligo foi (e ainda é) um processo, já que, além de ter de lidar com a doença, Jesi precisou superar as dificuldades de todo o bullying que sofria constantemente na escola.

Para combater a atenção negativa, Taylor começou a se cobrir com meias, lenços e maquiagem, esperando que as pessoas olhassem para o outro lado quando a vissem. Mas depois de anos se escondendo atrás de seu vitiligo, ela decidiu abraçar sua beleza, sem maquiagem e sem traumas.

Houve um dia em que eu estava tipo, ‘Acho que vou trabalhar sem maquiagem hoje’. Todos começaram a se aproximar de mim e eu comecei a chorar. E depois disso, eu nunca mais usei maquiagem de novo.

Jesi Taylor

O vitiligo intriga médicos até hoje. Apesar de não ter cura e nenhuma confirmação sobre o que pode desencadear a doença, existem tratamentos que recompõem a pigmentação da pele. Para os médicos, o problema é estético e não envolve nada mais grave.

“Por muito tempo eu tive uma ideia limitada sobre o que é considerado bonito por causa de todas as imagens que eu via. Até eu perceber que isso era uma ideia construída. Eu não deixo o pensamento de outras pessoas me afetar mais porque eu sei que isso é um problema com eles e não um problema comigo”, explicou Jesi no vídeo.

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