Nova “lista suja” do trabalho escravo no Brasil aumenta para 251 nomes

A nova “lista suja” de empregadores explorando trabalhadores em situação análoga à de escravidão, ganhou 48 nomes, enquanto 15 foram excluídos, sendo cinco em definitivo. A relação foi divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que produz o levantamento. Agora, são 251 infratores, entre pessoas físicas e jurídicas (clique aqui para acessar a lista completa).

“As fiscalizações continuam ocorrendo; há inclusão de fiscalizações que ocorreram em 2010, o que demonstra maior agilidade em analisar os autos de infração, impor multas e analisar recursos. Talvez a baixa reinserção da lista seja a prova de que o cadastro é viável e importante, uma forma que tem dado resultado”, afirmou o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo do MTE, Guilherme Moreira. As principais causas para que o nome seja mantido na lista são a não quitação das multas, a reincidência e ações judiciais em trâmite.

A maior parte dos nomes se concentra nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para os estados do Pará, Tocantins e Maranhão. Segundo o ministério, no período em que estão no cadastro, os empregadores não recebem financiamentos com recursos públicos. “Além disso, o setor privado tem implementado, através do Pacto Nacional, medidas restritivas de relacionamento comercial com empregadores que constam do Cadastro, tornando-o um instrumento utilizado pelo governo federal para erradicação do trabalho escravo no país”, acrescenta.

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