Seppir será mantida

Dilma nega redução de pastas em futura reforma ministerial

A presidente Dilma Rousseff negou nesta sexta-feira que pretenda fazer uma grande reforma administrativa no governo, com redução no número de ministérios em janeiro, e reafirmou que manterá a “tolerância zero ” com “malfeitos e irregularidades” no governo.

“Eu e meu governo não temos compromisso com qualquer prática de malfeito no governo. Tolerância zero”, disse a presidente a jornalistas no encontro de fim de ano, depois de ter substituído seis ministros que foram alvo de acusações de irregularidades nos últimos meses.

Ao ser questionada sobre a vindoura reforma ministerial, prevista para janeiro, ela disse que “não” terá redução de ministérios. “Não é isso que faz a diferença no governo”, argumentou.

Segundo ela, cada ministério tem sua responsabilidade e que “só não enxerga isso é porque não está no dia a dia do governo”.

Segundo ela, pastas como a Política para as Mulheres e a Promoção da Igualdade Racial têm enorme responsabilidade política, dando a entender que elas não serão fundidas, como se chegou a especular.

Dilma afirmou que pretende aumentar os níveis de governança interna do governo e que nisso os partidos aliados não terão influência.

“(Não quero) que nenhum partido político interfira nas relações internas do governo. Isso vale para todos os partidos políticos. Uma coisa é a governabilidade e que os partidos possam indicar nomes. Mas a partir do momento que o nome foi indicado ele presta contas ao governo e a mais ninguém”, salientou.

Ao analisar o ano, Dilma afirmou que teve “grandes desafios”, mas que os problemas políticos foram específicos nas áreas e não contaminaram o governo como um todo.

“Acho que é do ofício da presidência tomar medidas duras. Lamento porque alguns ministros que saíram eram muito capazes”, disse.

Ela disse que tentou evitar um clima de caças às bruxas no governo e que as sucessivas quedas de ministros atrapalharam a divulgação dos programas do governo.

“Obviamente eu acho que escândalo vende mais jornal”, afirmou criticando a imprensa .

Questionada sobre as recentes denúncias de tráfico de influência ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, Dilma disse que elas são infundadas.

“O Pimentel não tem nada a ver com o que estão acusando ele”, disse em defesa do ministro que é seu amigo pessoal há décadas.

Fonte: Agora

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