Amor, identidade e ancestralidade compõem o lançamento de “Febre”, primeiro EP autoral da multiartista Dani Câmara

Com estreia nesta quarta-feira (22), o projeto conta com música, teatro, dança, performance e arte visual

“Este álbum abre caminhos”, assim destaca a atriz, cantora, compositora, diretora teatral e performer, Dani Câmara, sobre o “Febre”, primeiro EP autoral da sua carreira, que será lançado nesta quarta-feira (22). O projeto, criado através da sua inquietude, fala de amor, afeto, ancestralidade e cultura, reforçando sua identidade e o seu papel na sociedade através da arte.

Por meio de um show performático, o projeto é composto por letras e melodias que verbalizam a sensibilidade e o olhar da multiartista, sobre as suas próprias vivências do cotidiano. Entusiasmada com a estreia, Dani comemora o EP que representa a sua força. “Meu primeiro trabalho autoral. É a feitura de um processo de cura e de autoconhecimento. Lançamento da minha identidade e subjetividade no mercado fonográfico”, ressaltou.

Foto: Julia Rocha

Reunindo música, teatro, dança, performance e arte visual, o trabalho conta com a direção e produção de  músicos de diferentes ritmos como do Jazz à Música Popular Brasileira, sendo esses, Beà, Hugo Rocha e Miguel Mermelstein – que também compõem a banda que traz a idealizadora e diretora Dani – no vocal do álbum.

Além disso, na gravação da percussão das músicas ‘Mundo Lento’ e ‘Delírio’, as duas faixas musicais iniciais do EP, o projeto conta ainda com a participação especial de Lan Lanh, cantora, compositora e considerada uma das melhores percussionistas dos últimos tempos, tendo já trabalhado com grandes nomes da Música Popular Brasileira, como Ângela Maria, Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves, Tim Maia, Cássia Eller, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Adriana Calcanhotto, Armandinho, Ana Carolina, entre outros.

Através do corpo negro feminino, o EP, que ecoa vozes unificadas que têm muito a dizer a partir de suas narrativas, é mais que uma produção sonora, já que reverbera resistência, luta e histórias de indivíduos que ao longo do tempo vêm sendo marginalizados, pouco ouvidos e compreendidos.

“Minha expectativa é que Febre em toda sua potência sonora, escrita e sensorial chegue e seja recebido por mais e mais pessoas. Que esse trabalho se expanda para além da minha bolha. E que através dele eu consiga me conectar com meu público”, pontuou Dani sobre o projeto.

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

+ sobre o tema

A Arte de Governar a Si Mesmo: uma caravana pelo interior

Com o apoio da Lei Aldir Blanc, através do...

Serena Williams anuncia que não vai às Olimpíadas de Tóquio

Campeã olímpica em Londres 2012 e três vezes medalhista...

para lembrar

Pallas lança “O filho querido de Olokun” no sábado, dia 9, na Blooks Livraria

"O filho querido de Olokun" (Pallas Editora) é o...

Unity Warriors apresenta temporada de estreia de “MANOfestAÇÃO” e celebra a cultura hip-hop

“MANOfestAÇÃO” exalta a importância da cultura hip-hop como espaço...

Meus Cabelos de Baobá estreia Teatro Wedo!

Inspirado no caráter cíclico das mitologias africanas e costurado...
spot_imgspot_img

Quem é o quilombola bailarino que inspirou filme com passos que vão do clássico ao contemporâneo

O preconceito é um dos principais males sociais com os quais os quilombolas de todo o Brasil têm convivido. Por isso, a trajetória de Kunta Leonardo,...

Tina Turner: 10 dos maiores sucessos da lenda da música

A cantora Tina Turner, que morreu nesta quarta-feira (24/05) aos 83 anos, criou muitos clássicos com sua combinação de R&B, funk, rock e pop,...

Quem é Mohamed Mbougar Sarr, premiado por livro que demole o sistema literário

"Nenhum escritor africano confessaria isso em público. Todos vão negar e ainda posar de rebeldes. Mas, no fundo, faz parte dos sonhos de muitos...
-+=