Anderson Rodrigues

Anderson de Oliveira Rodrigues ,21/05/1974, Belo Horizonte (MG), Clube: Piacenza (ITA),Posição: oposto

Anderson Rodrigues é um jogador de voleibol brasileiro. Atua como oposto. Também praticou futebol, sendo goleiro até os dezoito anos de idade, com passagens por clubes como Cruzeiro e América-MG.

Participações em Olimpíadas: Atenas-2004

Campanha em Atenas: ouro

Principais conquistas: ouro em Atenas-2004, campeão mundial (2002), da Copa do Mundo (2003) e da Liga Mundial (2001, 2003 e 2004)

Em sua estréia em Olimpíadas, Anderson ajudou a seleção masculina a conquistar sua segunda medalha de ouro em Olimpíadas e o único título que ele e os integrantes da “Era Bernardinho” ainda não tinham.

Anderson Rodrigues
Anderson Rodrigues

O oposto foi reserva da equipe, atuando principalmente no fim dos sets, em quase todos os jogos do Brasil em Atenas. Na final, contra a Itália, foi bloqueado duas vezes seguidas no quarto set e com isso os adversários encostaram no placar. Mesmo assim, o levantador Ricardinho insistiu com Anderson na jogada seguinte, e ele teve a alegria de fazer o 24º ponto, penúltimo da vitória. Com o ouro no peito, desabafou: “Esta medalha é uma resposta aos críticos que diziam que eu era baixo e burro”.

Apesar de seus 30 anos, Anderson tem uma história recente no vôlei. Começou a jogar em clubes em 1992, em Belo Horizonte, e depois de altos em baixos obteve reconhecimento com o vice-campeonato da Superliga 2000/2001, junto à equipe da Ulbra, que lhe rendeu a primeira convocação à seleção.

Antes disso, o vôlei quase perdeu Anderson para o futebol. O mineiro de 1,90 m foi goleiro até os 18 anos, com passagens por clubes como Cruzeiro e América-MG. Ele também jogava vôlei na escola e sabia que “levava jeito”, mas não queria submeter-se a um teste em equipes da modalidade “por medo de não passar”. Quando prestava serviço militar, Anderson soube de uma “peneira” para um clube da PM e foi chamado para integrar o time, abandonando o futebol.

Reconhecido como um dos melhores atacantes do país, o oposto foi o destaque na conquista do Mundial, em 2002, e da Copa do Mundo, no Japão, em 2003, que deu a vaga olímpica ao Brasil. De 2002 a 2004 atuou no NEC, do Japão, uma experiência que não pretende repetir: “é difícil ficar longe da família e viver numa cultura tão diferente da nossa”.

Após as Olimpíadas de Atenas, ele disputará sua primeira temporada em um clube italiano, o Piacenza, onde atuará ao lado do colega de seleção Escadinha.

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