Luanda – O embaixador da Argentina em Angola, Juan Agustín Caballero, reconheceu hoje (sábado) a contribuição dos africanos na independência do seu país, considerado essa participação de efectiva.
O diplomata, que falava à Angop a propósito do dia da independência da Argentina, assinalado a 9 de Julho, disse que 30 porcento da população do seu país era de origem africana, por causa da escravidão (nas minas), “por isso, participou efectivamente na luta pela liberdade dessa nação” da América Latina.
“A Argentina era um país com escassa população, facto que depois da independência a sua política foi de favorecer a imigração de origem europeia, do Médio-Oriente, entre outras nacionalidades”, disse.
Segundo informou, a partir de 1880, o país teve um crescimento per capita “contínuo e espectacular” que o colocou na sétima posição à nível mundial, motivando a imigração para a Argentina.
Juan Agustín Caballero disse que o seu país passou igualmente a prestar maior atenção a questão dos direitos humanos, um aspecto que tem como prioridade até os dias de hoje, à par do sector da educação.
Argentina é um país emergente daí um investimento especial ao ensino superior – frisou.
A Argentina começou seu processo de independência da Espanha a 25 de Maio de 1810, um episódio denominado Revolução de Maio, empenhando-se em guerras contra os espanhóis e os seus partidários (realistas).
No dia 9 de Julho de 1816, as Províncias Unidas na América do Sul declararam formalmente a sua independência da coroa espanhola, concluindo um complexo processo revolucionário de seis anos e iniciando outro, também complexo, que levaria a conformação da Nação Argentina.
No ano de 1825, estas províncias trocaram a sua denominação pela de Províncias Unidas do Rio da Prata. Finalmente, a Constituição de 1826 instaurou o nome de Nação Argentina.
Fonte: Angola Press