Verdadeira lenda do funk, o músico Sly Stone venceu uma ação civil contra seu ex-empresário e seu ex-advogado, a quem acusou de não lhe pagar royalties, e recebeu US$ 5 milhões, informou seu advogado.
Um júri de Los Angeles decidiu a favor de Stone, criador de sucessos como “Dance to the Music” e “Everyday People” com a banda Sly and the Family Stone nos anos 1960 e 70, depois de dois dias de deliberações, disse o advogado Nicholas Hornberger, na terça-feira (27).
Hornberger afirmou que no fim dos anos 1980 Stone foi convencido a assinar um acordo de emprego e parceria com a Even St. Productions, empresa administrada por seu ex-empresário, Gerald Goldstein, e seu ex-advogado, Glenn Stone, e que os dois roubaram pagamentos que lhe deviam. “Estes caras, na cabeça deles, inventaram alguma razão segundo a qual tinham direito a tudo”, argumentou Hornberger.
Stone, cujo nome verdadeiro é Sylvester Stewart, testemunhou não ter recebido nenhum pagamento de royalties entre 1989 e 2009, de acordo com Hornberger. O júri exigiu restituições de US$ 2,5 milhões para a Even St., US$ 2,45 milhões para Goldstein e US$ 50 mil Glenn Stone, segundo Hornberger.
Mas o advogado de defesa, Gregory Bodell, questionou a cifra de US$ 5 milhões, acrescentando que procedimentos jurídicos adicionais irão esclarecer a quantia e acabar anulando o veredicto. Bodell afirma que Stone recebeu até US$ 9 milhões da empresa, na qual seria sócio de Goldstein e Glenn Stone.