Jornalista húngara que agrediu refugiados é indiciada e pode ficar 5 anos na prisão

A cinegrafista que foi flagrada chutando e empurrando imigrantes que passavam pela fronteira entre a Hungria e Sérvia há cerca de um ano, foi indiciada por vandalismo e “violação da paz” na última terça-feira (6). A defesa alega que ela não agiu motivada por racismo ou xenofobia.

no Mídia Max

De acordo com o jornal The New York Times, a pena contra Petra Laszlo é definida como “comportamento capaz de incitar indignação ou alarme” e acarreta pena máxima de dois anos.

No entanto, se a Justiça húngara interpretar que houve motivação racista, a condenação pode chegar a cinco anos, informa o português Diário de Notícias.

Laszlo estava em exercício de sua função na rede televisiva húngara N1, ligada ao partido conservador Jobbik, quando ocorreu o incidente. Ela foi imediatamente despedida e, posteriormente, pediu desculpas e disse “não merecer” as críticas e ameaças que passou a receber.

Em entrevista ao El País em setembro de 2015 – mesmo mês em que ocorreu o incidente –, ela afirmou: “não sou uma repórter racista sem coração que chuta crianças. E não mereço essa caça às bruxas contra mim, nem a difamação e as ameaças de morte”.

O jornal Huffington Post ressalta que ela afirmou ter ficado “com medo” dos refugiados que ultrapassavam a fronteira. Ela chutou duas crianças e, mais tarde, fez um homem que carregava outra criança no colo tropeçar.

sobre o assunto

+ sobre o tema

Empresa de Franca é condenada por racismo

Fonte: Cosmo Online - No setor em que um funcionário...

“Por que o teatro brasileiro ainda é predominantemente branco? É nosso dever falar sobre isso”

Na semana passada, publiquei um vídeo no INFOTEATRO (@infoteatro_)...

“Prendam os suspeitos de sempre”

Conrad Zdierak, à esquerda, usava máscara de um afro-americano...

Crescem as distorções nas ideias e representações

Por: Olívia Santana São os dados do Tribunal Superior Eleitoral...

para lembrar

Mulher chama policial de macaco e é condenada a 11 anos de reclusão em Minas

O militar estava atendendo uma chamada de briga familiar...

Quem quer ser negro no Brasil?

Uma médica que nos hospitais é confundida com empregada...
spot_imgspot_img

Relatório da Anistia Internacional mostra violência policial no mundo

Violência policial, dificuldade da população em acessar direitos básicos, demora na demarcação de terras indígenas e na titulação de territórios quilombolas são alguns dos...

Aos 45 anos, ‘Cadernos Negros’ ainda é leitura obrigatória em meio à luta literária

Acabo de ler "Cadernos Negros: Poemas Afro-Brasileiros", volume 45, edição do coletivo Quilombhoje Literatura, publicação organizada com afinco pelos escritores Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa. O número 45...

CCJ do Senado aprova projeto que amplia cotas raciais para concursos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (24), por 16 votos a 10, o projeto de lei (PL) que prorroga por dez...
-+=