“Ó Paí, Ó 2” segue em primeiro lugar nos complexos de Salvador e alcança um público de 120 mil pessoas em todo o país

Filme estrelado por Lázaro Ramos já acumula R$ 2.2 milhões de renda

“Ó Paí, Ó 2” estreou em todo o país no dia 23 de novembro e segue, por dois finais de semanas consecutivos, sendo a maior bilheteria dos complexos de cinema de Salvador, com representação de 42% do público total das salas da capital baiana. O longa já alcançou em todo o Brasil 120 mil espectadores, contando com as sessões de pré-estreia pagas na Bahia. Estrelado por Lázaro Ramos, a produção acumula renda de R$2.2 milhões e já está entre as maiores aberturas do ano entre os filmes nacionais. Com distribuição da H2O Films, “Ó Paí, Ó 2” é uma produção da Dueto e Casé Filmes, em coprodução com Globo Filmes e Canal Brasil e segue em cartaz nas principais praças do Brasil.

Continuação do longa de 2007, o filme marca o retorno de Lázaro ao Pelourinho como o cantor Roque, um dos personagens mais marcantes de sua carreira. Com direção de Viviane Ferreira, a comédia chega aos cinemas no mês da Consciência Negra. Dira Paes, Érico Brás, Luciana Souza, Tânia Toko e Lyu Árison retornam ao elenco, além de novos nomes como Luís Miranda. 

Mais de 15 anos depois do sucesso do primeiro longa, Roque (Lázaro Ramos) se prepara para lançar sua primeira música e está confiante que irá, finalmente, alcançar a fama como cantor. Enquanto isso, o cortiço de Dona Joana (Luciana Souza) continua agitado em meio a fofocas e confusões entre os novos moradores e vizinhos. Já Neuzão (Tânia Toko), perde seu bar, causando uma comoção geral. Mas a animação da turma é grande com as preparações para a Festa de Iemanjá, uma das mais populares do calendário baiano, que concentra uma multidão em Salvador.

A passagem do tempo é vista nos filhos dos moradores do cortiço – bebês e crianças no filme de 2007, agora adolescentes e jovens adultos. Entre eles Salvador (João Pedro), filho de Roque; Michelangelo (Pedro Amorim) e Reginho (Thiago Marinho), filhos de Maria (Valdinéia Soriano) e Reginaldo (Érico Brás); Gisele (Ariele Pétala), filha de Yolanda (Lyu Arisson) e Neuzão (Tânia Toko).

Filmado no Centro Histórico de Salvador e no bairro do Rio Vermelho, “Ó Paí Ó 2” utiliza humor e música para abordar temas sociais e denúncias do cotidiano da população pobre e, em sua maioria, negra. A trama vai apresentar novas aventuras dos personagens que marcaram o primeiro longa. Além de Dira Paes, Érico Brás, Luciana Souza, Tânia Toko e Lyu Arisson, retornam à produção Rejane Maia, Jorge Washington, Cássia Valle, Edvana Carvalho, Vinícius Nascimento, entre outros. 

Somam-se ainda ao elenco em participações especiais os atores Luis Miranda, Ricardo Oshiro e Clara Buarque, e representantes da cena musical baiana, como os cantores Russo Passapusso (BaianaSystem), Margareth Menezes, Tiganá Santana, Guiguio Shewell (ex-Ilê Aiyê), Pierre Onassis (ex-Olodum), Nininha Problemática, o grupo Attooxxa e a cantora Alana Sarah.

A diretora Viviane Ferreira (“Um Dia com Jerusa”), segunda mulher negra no Brasil a dirigir individualmente um longa-metragem de ficção, também assina o roteiro ao lado de Elísio Lopes Jr, Daniel Arcades, Igor Verde e colaboração de Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum e Rafael Primot. Primeira brasileira a ganhar um prêmio no Festival de Sundance, Lílis Soares (“Mami Wata”) assina a direção de fotografia. O filme tem patrocínio Devassa, marca do Grupo HEINEKEN Brasil, e apoio do Rei do Mate, Calvin Klein e Banco BRP.

Sinopse:

Mais de quinze anos se passaram entre os dois filmes. Agora, Roque (Lázaro Ramos) está prestes a lançar sua primeira música e acredita que vai se tornar um artista de sucesso. Em tratamento psicológico desde o assassinato de seus filhos, Dona Joana (Luciana Souza) volta a aprontar no prédio, mas há quem ache que ela é quem está certa. Já Neuzão (Tânia Toko), perde seu bar para uma turma de caráter duvidoso, causando uma comoção geral. Enquanto isso, os jovens da segunda geração dominam a tecnologia e lutam pela causa negra com atitude regada à música e poesia.

Elenco:

Lázaro Ramos, Luciana Souza, Érico Brás, Lyu Árison, Tânia Toko, Dira Paes, Edvana Carvalho, Luis Miranda e Bando de Teatro Olodum (Valdineia Soriano, Rejane Maia, Cássia Valle, Fábio Santana, Merry Batista, Jorge Washington, Shirley Silva, Naira da Hora, Renan Motta, Leno Sacramento, Gerimias Mendes, Jamile Alves, Ella Nascimento, Cell Dantas, Ednaldo Muniz, Sergio Laurentino, Ricardo Oshiro, Clara Buarque, Thiago Marinho, Vinícius Nascimento, Pablo Pereira, Luh Maza, Lázaro Machado, Gabriela Ávila e os adolescentes: João Pedro, Gian Pedro e Ariele Pétala). 

Participações especiais:

Russo Passapusso (BaianaSystem)

Margareth Menezes

Tiganá Santana

Guiguio Shewell

Pedro Onassis

Nininha Problemática

Attooxxa

Alana Sara 

Ficha técnica:

Direção: Viviane Ferreira

Direção de fotografia: Lílis Soares

Direção de Arte: Raquel Rocha

Figurino: Lena Santana

Caracterização: Hávata Serena e Jade Alves

Inspirado na Obra de: Marcio Meirelles

Roteiro: Elísio Lopes, Daniel Arcades, Igor Verde e Viviane Ferreira, com colaboração de Luciana Souza, Rafael Primot e Bando de Teatro Olodum, Luciana Souza e Rafael Primot 

Produção Musical: Luiz Brasil

Música Tema: Jarbas Bittencourt

Montagem: Natara Ney e Guta Pacheco

Som Direto: Ana Luiza Penna

Desenho de Som: Beto Ferraz

Mixagem: Armando Torres

Produtores: Augusto Casé, Carlos Martins e Jeffrey Neale.

Produtores Associados: Bando de Teatro Olodum, Lázaro Ramos, José Alvarenga Jr. e Sara Silveira

Produção Executiva: Clarice Philigret e Cláudia Reis

Montagem: Natara Ney e Guta Pacheco

Produtora: Dueto e Casé Filmes

Coprodutora: Globo Filmes e Canal Brasil

Distribuidora: H2O Films

Sobre a Dueto

Com 40 anos de trajetória, a Dueto Produções destacou-se por criar eventos icônicos que mudaram a paisagem cultural do país. O Free Jazz Festival, Carlton Dance Festival, Nivea Viva e o recente C6 Fest, fazem parte da expressiva história dessa empresa fundada em 1982 pelas irmãs Monique e Sylvia Gardenberg. 

A partir de 1996, a Dueto passa a atuar também no setor audiovisual e de lá para cá produz os longa Jenipapo, Benjamim, Ó Paí,Ó e Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg. No ano de 2020, transforma o sucesso teatral 5xComédia em série para a Amazon Prime. Em 2021 cria e produz “2022” para HBO, especial que contou com a participação de mais de 54 estrelas da música brasileira. Ao longo desta trajetória, adquiriu reconhecimento nacional e internacional e consagrou-se pela excelência, diversidade e ousadia de suas produções.

Sobre a Casé Filmes

A Casé Filmes foi fundada em 2008 por Augusto Casé, produtor com mais de 40 anos de experiência de mercado, e que produziu mais de 300 projetos audiovisuais entre longas metragens, séries, seriados e especiais para a televisão, filmes publicitários, curta metragens, musicais e vídeo clipes. Antes de sua criação, Augusto foi sócio da Dueto Filmes, onde atuou como produtor executivo. A Casé Filmes é responsável por produções como como o “Ó Paí, Ó”, “Nas Ondas da Fé”, “Paulo Casé: O Arquiteto do Encontro”, “Os Caras de Pau” e “Muita Calma Nessa Hora”.

Sobre o Canal Brasil

O Canal Brasil é o canal que mais coproduz cinema no país, com mais de 400 longas-metragens coproduzidos. Esse ano, completa 25 anos no ar com uma programação diversa com séries, ficções, documentários, programas e shows que apresentam retratos da cultura brasileira. O acervo do canal conta com obras dos mais importantes cineastas brasileiros e de todas as fases do nosso cinema, com uma grade que conta a história da sétima arte do país. O que pauta o canal é a diversidade, com uma programação plural, composta por muitos discursos e sotaques. A palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.

Sobre a Globo Filmes

Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras – do cinema à casa de cada um de nós. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998. Com mais de 500 filmes no portfólio, como produtora e coprodutora, o foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no nosso cinema: comédias, romances, infantis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de bilheteria, como ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes. Títulos mais recentes como ‘Marighella’, ‘Turma da Mônica: Lições’ e ‘Medida Provisória’ fizeram o público voltar às salas pós-pandemia para prestigiar um cinema que fala a nossa língua. 

Sobre a H2O Films

Fundada em 2012, a H2O Films é uma distribuidora de Cinema com capital 100% nacional. Sua missão é potencializar ao máximo o desempenho dos filmes que lança. Em um mercado altamente competitivo, a H2O busca tratar e pensar cada projeto de forma exclusiva. Para isso, tem como grande diferencial a expertise em marketing e o know-how em programação de sua equipe. A empresa é responsável pela distribuição de mais de 70 filmes de gêneros diversos – de documentário musical a talk show, passando por grandes sucessos de comédia e filmes para família. Alguns deles são: “Vai Que Cola – O Filme”, com a maior bilheteria de abertura nacional do ano, que fez mais de 3,2 milhões de espectadores, e sequência “Vai Que Cola 2 – O Começo”; a continuação da comédia de Andrucha Waddington, “Os Penetras 2 – Quem dá mais?”, com Marcelo Adnet; “Sob Pressão”, também de Andrucha Waddington, que resultou em uma das séries de maiores sucessos na TV; “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, indicado pelo Brasil a concorrer a uma vaga ao Oscar; a franquia “Um Tio Quase Perfeito” e “Um Tio Quase Perfeito 2”, protagonizados por Marcus Majella; “Não Vamos Pagar Nada”, com Samantha Schmütz e Edmilson Filho; “De Perto Ela Não é Normal”, com Suzi Pires e grande elenco; “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, com Taís Araújo, Alfred Enoch, Seu Jorge e Adriana Esteves, vencedor dos prêmios de melhor filme, roteiro e ator coadjuvante no Inffinito Film Festival.

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