Um grupo de 60 professores, alunos e pais indígenas ocupa a sede da Secretaria Estadual da Educação da Bahia desde a segunda-feira (23), em Salvador. A categoria reivindica a realização de concursos públicos para os profissionais que atuam nas comunidades.

TV Bahia
Por: Marcelo Barreto
“Há 13 anos trabalhamos em regime de serviço temporário, sem benefícios ou qualquer reajuste. Já tivemos várias negociações com o governo e nenhum concurso público foi realizado. Recebemos cerca de 40% a menos que um professor com a mesma formação. Somos 400 educadores e não podemos mais aceitar isso”, afirma Agnaldo Pataxó, professor da Escola Estadual da aldeia indígena Caramuru, em Pau Brasil, sul da Bahia.
O professor prevê a chegada de mais um ônibus com manifestantes das tribos caimbé, tuxá e tupinambá até amanhã (25).
Os manifestantes reuniram as reivindicações em um documento que foi encaminhado para a governadoria.
A assessoria da Secretaria da Educação informou que todos os trâmites para a realização do concurso já foram organizados e garante que até março de 2014 os professores indígenas concursados estarão em sala de aula.
Ainda segundo a secretaria, o projeto que altera a Lei 12.046/11 para garantir a equiparação salarial entre os indígenas e demais profissionais da rede estadual foi encaminhado em caráter de emergencial para a Assembleia Legislativa, na sexta-feira (20).
Fonte: UOL