Envie seu texto para o Portal
sexta-feira, março 5, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

    Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

    Reprodução/Facebook

    Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

    Carteira de trabalho Foto: Agência O Globo/Jornal Extra

    Mulheres negras trabalham mais que os homens em funções não remuneradas em AL, diz IBGE

    Foto: GETTY

    Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

    Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

    58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

    Reprodução/Facebook

    Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

    Ceam/GDF

    Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

    Getty Images

    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

      Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

      Reprodução/Small Axe

      ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

      Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

      Um ano depois, a dúvida é sobre nós

      Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

      Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

        Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

        Foto: Divulgação

        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

          Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

          Reprodução/Facebook

          Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

          Carteira de trabalho Foto: Agência O Globo/Jornal Extra

          Mulheres negras trabalham mais que os homens em funções não remuneradas em AL, diz IBGE

          Foto: GETTY

          Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

          Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

          58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

          Reprodução/Facebook

          Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

          Ceam/GDF

          Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

          Getty Images

          Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

          Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

          As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

            Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

            Reprodução/Small Axe

            ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

            Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

            Um ano depois, a dúvida é sobre nós

            Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

            Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

            Parem de nos matar (Portal Geledés)

            Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

            Foto: Pedro Kirilos/Riotur

            O Rio de janeiro continua… segregacionista

            Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

            Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

            Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

            Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

            O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

            Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

              Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

              Foto: Divulgação

              Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

              Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

              Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

              Beth Belisário (Foto: Divulgação)

              Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

              Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

              Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

              Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

               Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

              Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Tatiana Roque: “As mulheres e a objetividade”,

              24/01/2016
              em Questões de Gênero
              10 min.

              Mulher, ciência, matemática, filosofia, política: estes são os elementos que “dão samba” na história da professora Tatiana Roque, do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela é uma das editoras da revista DR (sigla para a expressão “discutir a relação”), espaço online que criou com um grupo de mulheres para debater política e cultura, problematizando também questões do universo acadêmico-científico. No final de 2015, a convite do professor Márcio Tavares D’Amaral, Tatiana escreveu o artigo “As mulheres e a objetividade”, em que aborda o modelo vigente – calcado em habilidades tidas como masculinas (“foco, concentração, distanciamento, precisão, enrijecimento do corpo, dureza frente à aridez e à solidão do trabalho intelectual”) – e questiona: “Por que até hoje os homens ocupam posições de destaque e poder nos meios científicos, especialmente nas ciências ditas duras?”.

              Por Ana Furniel Do Periodicos

              Em entrevista ao Portal de Periódicos Fiocruz, ela conta sobre sua formação, trajetória profissional e interesse nas questões de gênero associadas à ciência. Graduada em Informática, com mestrado em Matemática Aplicada, notou que não seguiria pela matemática pura ao escrever sua dissertação. “Era áspero, exigia uma dedicação que atrapalhava outras faces da vida que sempre me foram muito caras, como o samba e a política”, diz Tatiana. Assessorando o então vereador Augusto Boal (fundador do Teatro do Oprimido) e estudando com o filósofo Claudio Ulpiano, ela mergulhou no pensamento de Foucault, Deleuze, Guattari, Stengers e pensou em abandonar a matemática. “Mas a filosofia do e é mais interessante do que a do ou”, ponderou Ulpiano.

              ArtigosRelacionados

              Agência Brasil/EBC

              Mulheres pretas

              09/01/2021
              (Foto: @EZEKIXL/ Nappy)

              Representatividade na propaganda ainda está longe do ideal, diz pesquisa da ONU Mulheres e Heads Propagands

              20/12/2020
              blank

              “Não aceitamos ganhar menos”, diz coletiva negra em carta aberta

              04/10/2020

              Tatiana passou no concurso para professora da UFRJ e fez doutorado em História e Filosofia da Ciência, completando sua formação no centro de estudos Sphere, na França, dedicando-se em especial à abordagem qualitativa e à história e filosofia da teoria dos sistemas dinâmicos. De volta ao Brasil, criou uma pós-graduação, escreveu um livro sobre História da Matemática, e dirigiu seu olhar crítico para questões relacionadas a grupos minoritários. Ela acredita que práticas históricas permeiam o modo de fazer ciência e que, diante de desafios atuais como a sustentabilidade e a justiça social, a universidade tem o papel e a oportunidade para inventar novos parâmetros. Leia a entrevista completa com Tatiana Roque, a seguir.

              Portal de Periódicos: Conte-nos sobre seu interesse em debater a relação entre o modelo científico e questões de gênero.

              Tatiana Roque: Antes do doutorado, eu já tinha passado no concurso para professora do Instituto de Matemática da UFRJ, onde havia um grupo forte de ensino de matemática, fundado pela Maria Laura Leite Lopes, com interesse pela história da matemática. Na volta da França, continuei dando aulas no Fundão e criamos, eu e colegas com que trabalho até hoje, uma pós-graduação em Ensino de Matemática, que agora tem um curso de doutorado em Ensino e História da Matemática e da Física. A ausência de material adequado para ensinar história da matemática, que não reproduzisse narrativas triunfantes sobre o desenvolvimento da tal rainha das ciências, acabou me levando a redigir notas de aula, para sintetizar e comentar novas leituras feitas pela comunidade internacional de pesquisadoras e pesquisadores em história da matemática. Esses textos, aos poucos, foram transformados em livro: História da Matemática, uma visão crítica desfazendo mitos e lendas (Zahar, 2012).

              Até aí, nada de gênero… Nem nas reescrituras da história, digo, no objeto. Os novos olhares para as práticas matemáticas do passado explicitaram enormes injustiças, principalmente com os árabes. Quanto às mulheres, não me convencem muito tentativas de pinçar um exemplo ou outro, mais ou menos falsificado. Melhor assumir que, pelo menos até o século 19, participamos pouco, ou somente como coadjuvantes, do glorioso caminho da ciência. Por quê?

              PP: No artigo “As mulheres e a objetividade”, você trata de um modelo de ciência que se constituiu como masculino. Em que medida, atributos associados ao feminino podem contribuir para a construção de novos parâmetros de pensamento?

              Tatiana Roque: Ao ler o artigo, alguém perguntou se estou dizendo que as mulheres não são objetivas. Claro que não disse isso! Interessante como essa pergunta denuncia uma preocupação: há uma crença na objetividade como virtude e seu valor no fazer científico. A objetividade é tomada como um conceito atemporal e uma habilidade imprescindível para a prática científica. Mostrar que a objetividade tem uma história, bem delimitada no tempo, intimamente relacionada a determinados valores epistêmicos, implica vê-la de outra forma. Não se trata de dizer que a ciência deva ser subjetiva, o que seria bobagem. Mas notar como um certo modo de fazer ciência – que se afirmou durante o século 19, com implicações na afirmação de uma perspectiva sobre sua intervenção na sociedade – trouxe a clivagem entre objetividade e subjetividade.

              Daston e Galison mostram, de modo surpreendente, que a objetividade implica unificar diferentes valores epistêmicos que operam, ao mesmo tempo, um recalque da subjetividade – tida como vontade livre, tentação do sujeito a se projetar para fora de si. Era preciso que a subjetividade se constituísse como algo privado, de foro íntimo, ao passo que a objetividade se afirmava como habilidade para decifrar o mundo e seu funcionamento. Os homens de ciência passaram a se ver como obstáculo ao saber científico. O livroObjectivity não aborda diretamente a questão das mulheres na ciência, apenas em algumas passagens: noethos da objetividade mecânica é difícil não perceber o incentivo ao trabalho duro ou os tons masculinos das expressões “desvendar a natureza” ou “homens de ciência”, que era sinônimo de cientistas (p.202).

              Acho interessante sublinhar virtudes epistêmicas específicas que estão em jogo na oposição privado/público, correlata da clivagem subjetividade/objetividade. É impossível não perceber o paralelismo com o confinamento das mulheres à vida privada, já não tão “natural” a partir do século 19, como Virginia Wolf descreve de modo avassalador em Three Guineas. Em 1938, pediram que ela assinasse um manifesto contra a guerra, que trazia argumentos em favor da cultura e da liberdade intelectual. Mas que ideia era essa de cultura e liberdade intelectual construída com o sacrifício das mulheres? Na Inglaterra, havia um fundo financeiro para ajudar os filhos dos chamados “homens cultos” a frequentarem a universidade. Sem poder investir com dinheiro, as mulheres tinham que contribuir com trabalho para que seus irmãos homens fossem à universidade. “Tudo de grande que havia na Inglaterra tinha sido construído para os homens. As mulheres tinham passado suas camisas, preparado suas refeições e costurado em seu canto para tornar tudo aquilo possível. Por isso, o que parecia impressionante e grandioso, era, ao mesmo tempo, estrangeiro e doloroso”. Virginia era educada em casa, confinada à vida privada. Por que agora, já uma escritora conhecida, iria “cerrar fileira com os homens cultos”? Ela se recusa a assinar a carta.

              PP: Qual o maior obstáculo para as mulheres avançarem na carreira acadêmica e que tipo de preconceito elas enfrentam? Você teve ou ainda tem dificuldades no meio de pesquisa e ciências, considerando sua atuação em matemática? Quais foram as maiores?

              Tatiana Roque: O caminho entre a vida privada e a vida pública ainda é um problema para as mulheres. Na universidade, a maioria de nós é de classe média e temos alguma infraestrutura para nossos filhos e filhas. Mas as tarefas caseiras, os cuidados e as preocupações com os filhos pesam, ainda hoje, diferentemente sobre homens e mulheres – principalmente as separadas. Quando esse obstáculo se atenua é porque outras mulheres, mais pobres e negras, estão trabalhando em nossas casas. O trabalho doméstico ainda é um entrave à libertação das mulheres.

              Há obstáculos mais sutis e difíceis de notar. Entendi muito cedo que, para me sair bem no meio intelectual, tinha que ser um pouco macho: ter sempre uma resposta, não titubear, ser afirmativa, fazer valer minhas opiniões com base em argumentos, mostrar capacidade, precisão e inteligência. Na campanha #meuprimeiroassedio, fiquei pensando por que não sofri assedio. Acho que nunca fui vista como uma mulher normal. De certo modo, sempre escondi minha sensualidade, nunca demonstrei fragilidade. E confesso que isso não é bom, é apenas a outra face do machismo.

              As habilidades que citei não são masculinas por si só. Mas há muito tempo têm sido exercidas e valorizadas por homens nos espaços de poder que ocupam. Há modos de falar e de se comportar nesses lugares que não são suportados facilmente pelas mulheres. Que mulher já não se sentiu desconfortável num meio em que além da maioria de homens, impera um jeito de falar como tal, um código implícito, um ritual a ser seguido? O tom sempre razoável, o discurso embasado, a argumentação erudita – valores tidos por universais, mas que foram universalmente impostos por homens. Não que eles sejam mais racionais e as mulheres mais afetivas: essa divisão não nos serve, não é espontaneidade que queremos. Queremos lembrar que há uma história, mesmo para habilidades e valores mais consolidados como a racionalidade.

              Nos ritos universitários está presente a memória de um espaço construído por e para homens, durante muitos séculos. Pontuar esses ritos já implica romper com a naturalização de determinadas relações com o saber e com o conhecimento. A minguada participação das mulheres nos cursos de Exatas tem a ver com esse processo. Há muitas mulheres fazendo ciência, mas elas ainda não ocupam os mesmos lugares que os homens, que continuam tendo muito mais visibilidade. É impressionante a enorme proporção de homens em lugares de poder na academia, sempre auxiliados por suas eficientíssimas secretárias.

              Nome conhecido da ciência contemporânea, Neil DeGrasse Tyson, quando indagado sobre o baixo índice de mulheres na ciência dá uma resposta fantástica. Ele aponta uma similaridade na falta de oportunidades para mulheres e negros. Desde os 9 anos, Tyson queria ser astrofísico e se assustava com as reações ao seu desejo. “Não pensou em ser atleta?”, diziam. Ele queria ser algo fora das expectativas do mundo em relação aos negros. Aconteceu, e ainda acontece, algo parecido em relação às mulheres. Oportunidades iguais não são oportunidades formalmente iguais. Eis a questão – transformar oportunidades formalmente iguais em oportunidade realmente iguais. “Porque é 2015!”. (Com essa frase, o primeiro ministro canadense Justin Trudeau, recém-empossado, justificou o equilíbrio entre o número de homens e mulheres em seu gabinete).

              PP: A persistência da violência contra a mulher foi tema da redação do Exame Nacional de Ensino Médio 2015 (Enem). Os candidatos também refletiram sobre uma frase da filósofa Simone de Beauvoir. A prova motivou debates, defesas e ataques, mas com pouca fundamentação acadêmica. Como você avalia esta escolha dos organizadores do Enem? E que efeitos pode produzir no espaço acadêmico?

              Tatiana Roque: Excelente, parabéns para o Enem. Muito bom introduzir na formação dessas e desses jovens a reflexão de Simone de Beauvoir e o debate sobre feminismo. Contudo, tenho uma crítica à pergunta. Após o trecho famoso de Beauvoir, era preciso marcar a resposta certa. Na década de 1960, a proposição citada contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca a “organização de protestos públicos para garantir igualdade de gênero”. Havia outras opções: estabelecimento de políticas governamentais para promover ações afirmativas, ação do poder judiciário para criminalizar a violência sexual. Ainda não entendi porque as outras respostas não estão certas também…

              editoras_DR_7

              PP: Você faz parte de um coletivo de mulheres, professoras e pesquisadoras que lançou, recentemente, a revista DR (“discutir a relação”). Conte sobre o perfil da publicação e que relações desejam discutir com a iniciativa?

              Tatiana Roque: Participei, com amigas, de inúmeras discussões políticas e tentativas de organização que surgiram depois de junho de 2013. Nesse cenário de brigas e disputas, experimentamos dificuldades associadas à posição das mulheres. Nós, que nunca tínhamos sido feministas, tivemos então a ideia de fazer uma revista só com mulheres, pois começamos a achar difícil discutir política com homens. Havia grupos constituídos em torno de grandes figuras (homens) e, nas discussões, eles pareciam dar lição o tempo todo… Se queríamos colocar um ponto na pauta, não prestavam atenção.

              Percebemos que, num debate, para ter efeito político, é preciso explicar, dar “argumentos”, mobilizar “a história” ou “a teoria”. Criamos um espaço para um modo de dizer que recuse a autoridade e a expertise ainda exercidas, majoritariamente, por homens. Estamos cada vez mais convencidas de que não basta que um discurso político seja justo para produzir engajamento. Há um trabalho a ser feito sobre o tom, sobre os modos de dizer. Será que a necessidade de prestar atenção ao “modo de dizer” em um discurso político é coisa de mulher? Como conseguir o reconhecimento de que essa é uma questão plenamente política?

              Essas questões parecem estar ligadas a uma longa tradição em que a discussão política era uma atividade reservada aos homens. Resolvemos, então, fazer uma DR e afirmar o sentido político de novas práticas. Fazer DR é se importar com o efeito de nossas falas, sabendo que é sempre possível retornar sobre as palavras, reconhecer seus equívocos, prestando atenção ao modo como o que dizemos afeta a interlocutora. Fazer DR é apostar que a relação é o que importa. Um cuidado, uma atenção às conexões.

              Encontramos outras mulheres com questões parecidas, como Vinciane Despret e Isabelle Stengers, que entrevistamos para o primeiro número da DR. Elas têm um livro fabuloso sobre mulheres na academia: Les faiseuses d’histoires – que font les femmes à la pensée? “Faire des histoires” é algo como criar caso, dar chilique, criar uma situação. Se uma mulher reclama muito, ouve frequentemente: arrête de faire des histoires! (não inventa moda, não cria caso!).

              Vinciane e Isabelle dizem que os “homens civilizados” se expressam por meio de uma racionalidade sobre a qual, invariavelmente, todo mundo deveria estar de acordo, pois todo mundo é racionalizado. Mesmo na Europa, onde se supõe que ninguém use argumentos claramente machistas, as pessoas devem se submeter a discursos sobre um estilo. Nas revistas pretensamente emancipadoras femininas, ainda há enunciados como “as mulheres são mais sensíveis”, o que é muito perigoso, pois se se faz disso uma psicologia, vira uma maneira de se desvalorizar e de dar razão aos que detém a racionalidade. Então, como se apropriar de um discurso afetivo para fazer dele um discurso? Não um discurso afetivo, mas um discurso tout court (sem mais, sem nada a acrescentar). Um tipo de machismo intervém nas questões acadêmicas quando se diz “academicamente não se pode escrever assim”, “esse discurso está muito pessoal, muito afetivo”. É uma exclusão muito potente, pois produzida pelo bom academicismo.

              Para vencer isso não adianta agir individualmente – seremos sempre vítimas ou loucas gritando sozinhas. É preciso um grupo de mulheres que tenha se preparado para fazer uma intervenção, justamente porque juntas tornaram-se capazes de fazê-la. Aí então poderemos “fazer disso toda uma história”, criar um caso. Essa dimensão da produção coletiva de um afeto tem relação com o fazer político. DR é isso.

              Tags: Questões de Gênero
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Quer igualdade de verdade? Faça com que todos sejam poderosos

              Próxima Postagem

              Decisão do STJ que considera injúria racial imprescritível é correta

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Agência Brasil/EBC
              Mulher Negra

              Mulheres pretas

              09/01/2021
              (Foto: @EZEKIXL/ Nappy)
              Questões de Gênero

              Representatividade na propaganda ainda está longe do ideal, diz pesquisa da ONU Mulheres e Heads Propagands

              20/12/2020
              Coletiva Negras que Movem

              “Não aceitamos ganhar menos”, diz coletiva negra em carta aberta

              04/10/2020
              Debora Diniz pesquisa o aborto no Brasil há 25 anos Foto: Arquivo Pessoal
              Questões de Gênero

              Debora Diniz: ‘A criminalização do aborto mata, persegue e não reconhece a capacidade de escolha das mulheres’

              02/10/2020
              A primeira turma de medicina da federal do Recôncavo teve 12 alunos negros, cerca de 40% do total dos formandos - Arquivo pessoal/Imagem retirada do site Folha de São Paulo
              Questão Racial

              Homem branco com ensino médio privado e superior público tem renda maior

              23/09/2020
              A estudante Nina da Hora (Foto: Lucas Borba)
              Mulher Negra

              Conheça Nina da Hora, nome quente na luta pela equidade de gênero e raça na tecnologia

              23/08/2020
              Próxima Postagem

              Decisão do STJ que considera injúria racial imprescritível é correta

              Últimas Postagens

              Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

              Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

              05/03/2021

              Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

              ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

              Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

              Ministério da Saúde prevê que Brasil tenha 3 mil mortes por dia de Covid-19, diz Valor

              Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

              Artigos mais vistos (7dias)

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              ACERVO ABDIAS NASCIMENTO/ IPEAFRO Abdias Nascimento em Nova York, 1997.

              Quando um herói nacional é negro: Abdias do Nascimento e a História que não aprendemos

              02/08/2019
              blank

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              blank

              Definições sobre a branquitude

              10/09/2011
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              Twitter

              Facebook

              • Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade O Instituto Marielle Franco (@institutomariellefranco), criado pela família da vereadora, abriu um chamado para ONG’s,  coletivos, associações, sindicatos e indivíduos que queiram participar da Agenda Colaborativa de  Ações. A atividade faz parte da programação do #MarçoPorMarielleEAnderson – movimento  criado pelo Instituto para lembrar o crime ocorrido em 14 de março de 2018.   📷Reprodução/Facebook
              • #Repost @amnboficial • • • • • • Março chegou! E com ele, o nosso Março de Lutas! O Março de Lutas é uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências e viabilizar denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, sexismo e LBTfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres. #MarçodeLutas é a forma de celebrar o legado dos homens e mulheres negras que morreram lutando pela humanidade, cidadania e direitos reconhecidos e assegurados para a população negra. É uma ação que vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política política intensificadas pelo contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil. Acesse o nosso site: amnb.org.br/marcodelutas
              • A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (@itaucultural) , abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.
              • #Repost @midianinja • • • • • @portalgeledes e @midianinja divulgam Retratos da Pandemia Série traz histórias de como os moradores das periferias estão enfrentando a batalha contra a covid-19. São relatos que capturam a humanização do cuidado, a solidariedade e a organização nas comunidades em prol dos mais afetados pela doença infecciosa. Video: @mariasylvia.oliveira #retratosdapandemia
              • Para abrir o mês de março, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Ivangilda Bispo dos Santos, que nos convida a pensar sobre as resistências de intelectuais negros à colonização portuguesa em Moçambique. Confira um trecho do artigo do artigo"Reações ao mito da democracia racial no contexto moçambicano (Sec.XX)"."Entre os combatentes ao mito da democracia racial, podemos mencionar, além de Eduardo Mondlane, o gôes Aquino de Bragança e os angolanos Mário Pinto de Andrade e Agostinho Neto. Interessante notar que todas as pessoas africanas mencionadas acima eram consideradas pelo governo colonial “assimiladas” à cultura portuguesa. No entanto, tal enquadramento não lhes garantia a igualdade de oportunidades e de tratamento, fator poderoso para a contestação da situação colonial e da discriminação racial vigente". Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Moçambique #ResistênciaIntelectualNegra #ColonizaçãoPortuguesaEmÁfrica #Antirracismo #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • blank
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

              Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

              05/03/2021
              Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

              Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

              05/03/2021
              Reprodução/Small Axe

              ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

              05/03/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade