Tenor é desencorajado a cantar ópera por não haver ‘príncipes negros’ .

 

Com apenas 27 anos, o tenor Jean William já subiu em palcos emblemáticos para a música lírica, como o da Sala São Paulo e o do Lincoln Center, de Nova York. Em breve vai se apresentar com uma orquestra no Museu Metropolitano, também na cidade americana.

Considerado uma promessa da música erudita brasileira, o tenor conta que teve de enfrentar o preconceito no início da carreira por causa da cor da pele.

Aos 17 anos, ele foi desencorajado por um professor em Ribeirão Preto (SP), onde passou a adolescência, a desistir do sonho de cantar em uma ópera. Segundo o professor, essa seria tarefa árdua já que não existiram “príncipes negros”.

Anos depois, o cantor ganhou uma bolsa na Itália e estreou em uma ópera dinamarquesa. Diante do espanto com a escolha, ouviu que não havia nenhuma incongruência no fato de ele encenar o papel de um personagem branco. Para o compositor da peça, “a música não tem cor”.

 

 

 

 

Uma bailarina negra na Academia Bolshoi: “Falaram que eu devia branquear a pele”

 

Fonte: Revista Afro 

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