Comando da campanha de Serra, porém, avalia que gesto constrange o partido diante do eleitorado do Estado
Cresce a possibilidade de o DEM indicar o vice da chapa presidencial, caso o acordo negociado com o PP não prospere
Aécio Neves (PSDB) disse ontem que não existe a “obrigatoriedade” de que um mineiro seja candidato a vice na chapa do tucano José Serra.
“Não diria que seja uma obrigatoriedade que o nome seja de Minas. Obviamente, nomes de Minas podem ser avaliados”, disse Aécio.
“Nomes têm sido citados, o nome do ex-presidente Itamar Franco [PPS] tem sido lembrado, mas repito: a condução tem que ser de Serra.”
O gesto foi mal recebido pela campanha serrista, pois, além de rejeitar o apelo para que fosse vice, Aécio estaria constrangendo a sigla diante do eleitorado. A avaliação é que a opção por Itamar resolveria um problema de Aécio, não do candidato.
Se o acordo com o PP não sair, há os tucanos Tasso Jereissati (CE) e Álvaro Dias (PR). Mas cresce a chance de a vice ficar com o DEM, que se queixa de estar relegado a segundo plano. As opções são José Carlos Aleluia (BA) ou José Agripino (RN).
Ontem em São Paulo, os presidentes das siglas de oposição fizeram um pacto para só falar em vice após o Corpus Christi. “Não queremos alimentar polêmica”, disse Rodrigo Maia (DEM).
Fonte: Folha de S. Paulo