O exemplo da atleta olímpica Joanna Maranhão

A nota é de quarta-feira, mas merece o registro, ainda que tardio: não é todo dia que as pessoas se recusam a trocar princípios por oportunismo. E a atleta olímpica Joanna Maranhão foi firme em suas posições ao não renovar seu contrato com a Unisanta, depois que a universidade contratou para a equipe de natação Ricardo de Moura, ex-dirigente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), que ficou dois meses preso no ano passado acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos. Joanna divulgou nota em sua rede social:

Do DCM 

– Venho por meio desta comunicar meu desligamento da equipe do Unisanta que durante a temporada de 2017 me adaptei a um novo trabalho, obtive melhora de marcas, fiz amigos e trabalhei com os melhores profissionais. Por questões morais, acabei me tornando por consequência do meus posicionamentos, referência de ética enquanto atleta e, é o que faz sentido pra mim e me traz sensação de dever cumprido ao final de uma prova. Apesar de não me caber fazer qualquer tipo de julgamento, considero impossível e inviável minha permanência na equipe.

Joanna Maranhao. Jogos Pan-americanos, Natacao no Aquatics Centre. 17 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress

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