11 lésbicas que fizeram história e que você provavelmente não conhece (mas deveria)

Quando pensamos em mulheres lésbicas norte-americanas, possivelmente pensamos em mulheres como Ellen DeGeneres e Billie Jean King.

Por  Kira Brekke & Brooke Sopels, do Brasil Post 

Mas nós, do The Huffington Post, queremos ensinar a vocês algo especial sobre a sua história para honrá-las no mês em que se celebra a história de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).

Abaixo, deleite-se com esse grupo de damas destemidas que trilharam o caminho para as mulheres no seu amor por outras mulheres

 

Safo

Nascida na ilha grega de Lesbos cerca de 615 A.C., esta poeta escreveu sobre seu desejo por mulheres. O nome e lugar de seu nascimento tornaram-se sinônimos de mulheres apaixonadas por mulheres.

 

Rainha Cristina da Suécia

Esta integrante da família Royal da Suécia foi coroada rainha em 1644, embora ela tenha renunciado ao trono uma década mais tarde. A Rainha Cristina, amplamente reconhecida como lésbica pelos seus biógrafos, foi interpretada por Greta Garbo no, apropriadamente intitulado, filme de 1933 filme “Rainha Cristina.”

 

Jane Addams

Sendo uma das líderes pioneiras do movimento pelo sufrágio feminino, Jane Addams – que nunca foi confirmado, mas cujo rumor diz que ela foi lésbica – fundou a Hull House (uma casa de abrigo e atividades sociais) em Chicago, em 1889, e a Liga Internacional de Mulheres pela Paz e pela Liberdade, em 1915. Como se isso não bastasse, ela ainda ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 1931.

 

Rita Mae Brown

Uma das novelas com temas lésbicos mais importante na história é a de Rita Mae Brown Rubyfruit Jungle, publicada em 1973. A ativista, autora na lista dos mais vendidos do New York Times e ícone feminista – que diz ter sido expulsa da Organização Nacional para as Mulheres – lutou para conseguir que o movimento feminista aceitasse as lésbicas.o-RITA-MAE-BROWN-570

Gladys Bentley

Dizem que a cantora de blues Gladys Bentley se casou publicamente com uma mulher em 1931. Sem mais.

o-GLADYS-BENTLEY-570

Barbara Gittings

Aclamada por ser uma das ativistas mais destemidas da comunidade lésbica e a que serviu por mais tempo, Gittings fundou uma sede do The Daughters of Bilitis (Filhas de Bilitis) em Nova York, marchou na Casa Branca nos anos 60 e dava orientação aos gays que sofriam discriminação pelo governo. Ela morreu em 2007.

o-BARBARA-GITTINGS-570

 

Audre Lorde

Ela mesmo se declarava negra, lésbica, mãe feminista, poeta, guerreira, e com essas identidades a Sra. Lorde lutava pelas injustiças contra os marginalizados durante meados do século 20 através dos seus venerados trabalhos literários. Embora vários tentassem silenciá-la, ela abraçou sem medo as suas identidades.

Del Martin & Phyllis Lyon

Um dos casais de lésbicas mais conhecido nos Estados Unidos, Martin e Lyon, estavam juntas desde o início dos anos 50 até a morte de Martin em 2008. Em 1955 elas fundaram o Daughters of Bilitis – a primeira organização social e política para as lésbicas nos Estados Unidos.

LYON MARTIN

Patricia Highsmith

Em 1952, a novelista Patricia Highsmith publicou a novela O Preço do Sal — a inspiração por trás do tão antecipado drama da lésbica “Carol” que estrelou Cate Blanchett e Rooney Mara. Também faz parte do seu conjunto de obras as famosas novelas A Garota no Trem, que mais tarde se tornou um filme de Alfred Hitchcock e O Talentoso Ripley.

Patrica Highsmith

Barbara Jordan

Em 1972, Jordan, nascida e crescida em Houston, Texas, tornou-se a primeira negra do Sul dos Estados Unidos a ser eleita para a Câmara de Representantes. Embora ela nunca tenha se assumido publicamente, o seu obituário no jornal Houston Chronicle mencionou o seu relacionamento de 20 anos com Nancy Earl.

BARBARA JORDAN

Faça parte da conversa! Quais lésbicas pioneiras você conhece?

 

+ sobre o tema

25 de julho: Alcione festeja com show o Dia da Mulher Negra no Rio de Janeiro

Alcione faz o show de hoje no evento ‘Da...

Coalizão Nacional de Freiras Norte-Americanas responde ao Papa

Depois que o papa Francisco anunciou que irá permitir...

Olívia Santana é a primeira negra eleita como deputada estadual na Bahia

Formada em Pedagogia, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA),...

Eu não mereço ter medo

“Me preparo para sair. Batom vermelho. Sombra, top e...

para lembrar

No direito, o humano não é feminino

Ao construir seu conceito de liberdade, Hannah Arendt propôs que só seria...

A burguesia sem charme, sem finesse, machista e despudorada

“Eu não vou me deixar atemorizar por xingamentos que...

Crianças que não se identificam com seu gênero biológico falam sobre aceitação

Olhar no espelho e não reconhecer a imagem que...

MIS recebe o Mulheres que leem Mulheres

Quem passa em frente às janelas do Museu da...
spot_imgspot_img

Universidade é condenada por não alterar nome de aluna trans

A utilização do nome antigo de uma mulher trans fere diretamente seus direitos de personalidade, já que nega a maneira como ela se identifica,...

O vídeo premiado na Mostra Audiovisual Entre(vivências) Negras, que conta a história da sambista Vó Maria, é destaque do mês no Museu da Pessoa

Vó Maria, cantora e compositora, conta em vídeo um pouco sobre o início de sua vida no samba, onde foi muito feliz. A Mostra conta...

Nath Finanças entra para lista dos 100 afrodescendentes mais influentes do mundo

A empresária e influencer Nathalia Rodrigues de Oliveira, a Nath Finanças, foi eleita uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo pela organização...
-+=