Obama fala com premiê de Israel antes de anúncio de plano de paz

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, mantiveram um diálogo “construtivo” nesta segunda-feira, dias antes de Netanyahu apresentar sua política para “a paz e a segurança”, informou a Casa Branca.

Da Folha de S. Paulo 

A conversa de 20 minutos, segundo a Casa Branca, aconteceu antes do encontro desta terça-feira (9), em Israel, entre o emissário especial dos Estados Unidos no Oriente Médio, George Mitchell, Netanyahu, o presidente Shimon Peres, e os ministros das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, e da Defesa, Ehud Barak.

Durante a conversa, em um período de tensões inabituais entre os governos aliados dos Estados Unidos e de Israel, Obama reafirmou as grandes linhas de seu discurso no Cairo, quinta-feira (4), aí compreendido seu compromisso com a segurança de Israel, informou a Casa Branca.

Obama havia também, nessa ocasião, pressionado por um congelamento total da colonização israelense na Cisjordânia ocupada, e a criação de um Estado palestino, duas exigências que vêm sendo fontes de desacordo entre os EUA e Israel.

Netanyahu deve fazer no próximo domingo um grande discurso político no qual, segundo um alto funcionário israelense, vai “articular a sua visão sobre a forma de avançar no processo de paz com os palestinos e com o mundo árabe como um todo”.

Obama disse a Netanyahu que estava ansioso para ouvir a opinião dele sobre a paz e a segurança no discurso, informou a Casa Branca.

Ainda de acordo com o relato do governo americano, Netanyahu afirmou que está pronto para encontra-se com Abbas e iniciar conversações sobre questões econômicas, de segurança e políticas, que ele não especificou.

Desde a campanha eleitoral que o levou ao poder no início deste ano, Netanyahu tem evitado tomar qualquer posição definitiva sobre a criação de um Estado palestino, concentrando sua abordagem em relação aos palestinos em planos de estímulo econômico para melhorar a qualidade de vida e de desenvolvimento na Cisjordânia.

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