Em seis meses, Dilma deve ir à África defender ampliação de parcerias

Daqui a seis meses, a presidenta Dilma Rousseff deve participar da 3º Cúpula América do Sul-África (ASA), em Malabo, na Guiné Equatorial (África), que ocorrerá nos dias 15 e 16 de maio de 2012.

A ideia é recomendar que todos aproveitem os avanços econômicos, políticos e sociais alcançados pelos países das duas regiões e busquem incrementar as relações comerciais. Os chanceleres encerraram nesta sexta-feira as negociações preliminares.

Só no ano passado, o intercâmbio entre as duas regiões alcançou US$ 32,2 bilhões. Na reunião no próximo ano, a presidenta deve propor que as ações adotadas tenham como preocupação o desenvolvimento sustentável com inclusão social. O tema é o principal assunto da Conferência Rio+20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, de 28 de maio a 6 de junho de 2012.

Nos últimos dois dias, os ministros das Relações Exteriores participaram da 4ª Reunião Ministerial da Cúpula América do Sul-África, em Malabo.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, lembrou que a crise econômica internacional mostrou o potencial dos países fora do eixo Estados Unidos-Europa.

O ministro ressaltou que o momento serve para reconciliação da “democracia, crescimento econômico, redução da pobreza e políticas ambientalmente sustentáveis”. “Em um mundo em que presenciamos o esgotamento de modelos de desenvolvimento concebidos pelo Norte, e em que as próprias economias desenvolvidas enfrentam crises, a América do Sul e a África despontam de décadas de estagnação e conflitos, para um novo ciclo de progresso e emancipação”, disse ontem.

Patriota ressaltou que há um esforço do governo da presidenta Dilma Rousseff, iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de aproximação com a África em todas as vertentes. Segundo Patriota, até o próximo mês, terá completado dez visitas a países africanos.

– A história nos aproximou por intermédio da escravidão e dos laços com ex-potências distantes das nossas realidades materiais e humanas. Hoje, podemos fazer história forjando laços diretos de comércio, cooperação e coordenação político-diplomática, destacou ontem o chanceler.

Fonte: Correio do Brasil

+ sobre o tema

‘O 25 de abril começou em África’

No cinquentenário da Revolução dos Cravos, é importante destacar as...

Fome extrema aumenta, e mundo fracassa em erradicar crise até 2030

Com 281,6 milhões de pessoas sobrevivendo em uma situação...

Presidente de Portugal diz que país tem que ‘pagar custos’ de escravidão e crimes coloniais

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse na...

para lembrar

Dispensa por risco de nova gripe é facultativa às empresas

Fonte: G1 - Especialistas dizem que empresa não é obrigada...

Diversidade Cultural, esquecida da Justiça – Por: ELA WIECKO V. DE CASTILHO

Apesar das conquistas da Constituição e de convenções...

O crescimento insolente de Portugal é um golpe no culto à austeridade

Durante muito tempo, o modelo de referência na Europa...

O nascimento do coletivo ‘Judias e judeus com Lula’

É importante frisar: nós não possuímos nenhuma intenção, ambição...

O futuro de Brasília: ministra Vera Lúcia luta por uma capital mais inclusiva

Segunda mulher negra a ser empossada como ministra na história do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a advogada Vera Lúcia Santana Araújo, 64 anos, é...

Desigualdade ambiental em São Paulo: direito ao verde não é para todos

O novo Mapa da Desigualdade de São Paulo faz um levantamento da cobertura vegetal na maior metrópole do Brasil e revela os contrastes entre...

Foi a mobilização intensa da sociedade que manteve Brazão na prisão

Poucos episódios escancararam tanto a política fluminense quanto a votação na Câmara dos Deputados que selou a permanência na prisão de Chiquinho Brazão por suspeita do...
-+=