Porto Alegre terá Centro de Referência do Povo Negro a partir de maio

Iniciativa começa a funcionar no Dia Nacional de Combate ao Racismo.

Coordenador diz que principal diretriz é melhorar qualidade de vida.

 

A partir de 13 de maio, Dia Nacional de Combate ao Racismo, Porto Alegre contará com um Centro de Referência e Informação do Negro (Crin), que irá funcionar em prédio municipal localizado na Avenida Ipiranga. A iniciativa foi anunciada nesta última segunda-feira (23) pela prefeitura.

Um decreto que regulamenta a Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial, com ações coordenadas pelo Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro (GPN), também será assinado pelo prefeito José Fortunati. “A principal diretriz é a melhoria na qualidade de vida do povo negro, por meio de políticas especificas e da ampliação de ações afirmativas para a inclusão social, estimulando oportunidades aos grupos historicamente discriminados”, afirmou o coordenador do GPN, Clóvis André Silva.

Está sendo organizada por técnicos do projeto Observapoa, vinculado à Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), um boletim com dados e estatísticas sobre as condições sociais e econômicas do negro em Porto Alegre. Os números serão publicados em informativo que será distribuído dia 13 de maio e também estará à disposição para consulta na internet.

Segundo o coordenador do GPN, outra iniciativa será a assinatura do convênio entre Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego (SMTE) e Sebrae, para qualificação de mão de obra na construção civil. Serão formadas turmas especificas para negros. No primeiro momento, serão beneficiados moradores da Restinga. Em seguida, poderão participar dos cursos os moradores dos bairros Bom Jesus, Cruzeiro, Rubem Berta, Partenon e Lomba do Pinheiro.

O Crin

O Centro de Referência e Informação do Negro reunirá informações e acervos sobre diversos temas relacionados ao negro e à cultura popular de matriz africana. Será um espaço de fomento às políticas específicas para juventude, mulheres, idosos e comunidades remanescentes de quilombos. Também será responsável pela organização e o arquivamento de documentos e informações. O Centro promoverá debates, palestras, fóruns e oficinas para divulgar e sensibilizar a sociedade sobre a importância do combate ao preconceito, à discriminação e ao racismo.

 

Fonte: G1

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