ALAGOAS: Barenco concede entrevista a agência de notícias mineira

Fonte: Alagoas em Tempo Real –

 

O delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, concedeu entrevista, na manhã desta terça-feira (24), ao jornalista José Amaral Neto, da Agência de Notícias Jan.Com, com sede na cidade de Uberlândia, estado de Minas Gerais. Na ocasião, Barenco falou sobre a participação da instituição na rede de entidades que integram a “Agenda Social de Diálogos Alagoanos sobre Segurança Pública e a Promoção da Igualdade Humana”.

A entrevista foi acompanhada pela coordenadora do Projeto Raízes de Áfricas, da ONG Maria Mariá, Arísia Barros, que destacou a importância de ter a Polícia Civil como parceira nos encontros realizados pela organização não-governamental. “A PC alagoana é uma referência para todo o Brasil quando se dispõe a fazer parte desta rede que discute a promoção da igualdade humana”, destacou Arísia Barros.

Marcílio Barenco disse que a participação da PC nesse projeto e as ações realizadas, inclusive nas ruas, em prol de um tratamento correto em relação aos negros e às minorias do Estado, é uma semente que está sendo plantada. “É um desafio institucional que carece de uma mudança na cultura da sociedade do país”, opinou.

O delegado-geral lembrou que, atualmente, policiais civis que exercem a função de chefes de operações de diversas delegacias alagoanas estão participando do “Curso de Atendimento Policial a Grupos em Situação de Vulnerabilidade” que visa transformá-los em multiplicadores das ações em favor dos grupos considerados vulneráveis. O curso é uma parceria com a Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, por meio da Superintendência de Políticas de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos, e as aulas são realizadas na Academia de Polícia Civil de Alagoas (Apocal).

“O importante é que se dê um tratamento diferenciado a essas pessoas, entendendo as suas dificuldades, mas sem que haja qualquer tipo de discriminação”, frisou Barenco.

Ao abordar a questão da discriminação ainda dispensada em algumas ações policiais em relação aos negros e aos pobres, Barenco afirmou que este é um equívoco herdado do período da ditadura militar e que somente irá desaparecer com uma renovação institucional e a mudança de mentalidade da sociedade.

Atualmente, segundo o delegado-geral, a Polícia Civil alagoana adota uma política integrativa e comunitária, visando a modificação dessa situação. “Há de se ter uma visão democrática para que possamos avançar”, disse.

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